GNÓSTICO BRONCO
Zé Cachorro
da Silva*
É uma diátese e é uma
síntese da paranóia atávica, o misticismo vesânico
Na fase persecutória,
remotíssima do anacronismo palmar, onde os cilícios
Surgem, os Ofiolatras
seguidos dos Maniqueus bifrontes e os Encratitas
Abstinentes e
macerados de flagícios histéricos e hiperbólicos; se perdem
Em farândola as mândrias
e os ascetas em esdrúxulas truanescas melopéias,
Trazendo as camândulas
como hégira e numa estratificação étnica e anticlinal,
Surge adstrica e telúrica
os malacopterígios numa aleluia virginal;
Pondo no estercorário,
o epitalâmico e a ignomínia extremamente anatômica.
Vem daí, então, na
concupiscência da hipergênese a solapar eurrítmico,
No adstrito profundo a
sua volicional desejo telúrico e ufano,
De estertora-se cada
ver mais sobre os glóticos e nos fonemas indiossincrásios.
Nos antiperistálticos
desencontros, surge quase que indômitos, e, incógnitas
Os delirium-tremens;
vejo-me então no inexorabilíssimo antropomorfismo,
Meu encontro no
transcendentalismo flucro, a rutilância perpétua do que sou!
*Poeta e doido de
pedra!
Nenhum comentário:
Postar um comentário