quinta-feira, 27 de junho de 2013




GNÓSTICO BRONCO


Zé Cachorro da Silva*




É uma diátese e é uma síntese da paranóia atávica, o misticismo vesânico
Na fase persecutória, remotíssima do anacronismo palmar, onde os cilícios
Surgem, os Ofiolatras seguidos dos Maniqueus bifrontes e os Encratitas
Abstinentes e macerados de flagícios histéricos e hiperbólicos; se perdem

Em farândola as mândrias e os ascetas em esdrúxulas truanescas melopéias,
Trazendo as camândulas como hégira e numa estratificação étnica e anticlinal,
Surge adstrica e telúrica os malacopterígios numa aleluia virginal;
Pondo no estercorário, o epitalâmico e a ignomínia extremamente anatômica.

Vem daí, então, na concupiscência da hipergênese a solapar eurrítmico,
No adstrito profundo a sua volicional desejo telúrico e ufano,
De estertora-se cada ver mais sobre os glóticos e nos fonemas indiossincrásios.

Nos antiperistálticos desencontros, surge quase que indômitos, e, incógnitas
Os delirium-tremens; vejo-me então no inexorabilíssimo antropomorfismo,
Meu encontro no transcendentalismo flucro, a rutilância perpétua do que sou!

*Poeta e doido de pedra!


Nenhum comentário:

Postar um comentário