segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

fóssil do Araripe

FÓSSIL INÉDITO DE 120 MILHÕES DE ANOS É ENCONTRADO NA BACIA DO ARARIPE, NO CEARÁ

Por Tribuna do Ceará em Cotidiano
20 de janeiro de 2015
Um artigo sobre a descrição do fóssil foi publicado recentemente nos anais da Academia Brasileira de Ciências para anunciar a descoberta do achado.





Imagem da Cratosmilax jacksoni (esquerda) publicada na pesquisa da professora Flaviana Jorge de Lima. À direita, foto da Japecanga, que é uma representante atual do fóssil (FOTO: Divulgação)Imagem da Cratosmilax jacksoni (esquerda) publicada na pesquisa da professora Flaviana Jorge de Lima. À direita, foto da Japecanga, que é uma representante atual do fóssil (FOTO: Divulgação)


Um achado fóssil inédito de 120 milhões de anos será anunciado nesta quarta-feira (21), por pesquisadores da Universidade Regional do Cariri (Urca), no Geopark Araripe, em Crato. Trata-se de uma planta do período Cretáceo inferior que ainda possui representantes atuais na encosta da Chapada do Araripe, conhecida popularmente como Japecanga, da família da Smilacaceae.
Um artigo sobre a descrição do fóssil foi publicado recentemente nos anais da Academia Brasileira de Ciências para anunciar a descoberta do achado, cujo nome Cratosmilax jacksoni é uma homenagem ao professor Jackson Antero (in memoriam). O docente foi um dos grandes nomes que se ergueu no Cariri na luta incansável pela preservação da Chapara do Araripe, e chegou a ser o chefe da Área de Proteção Ambiental da Chapada do Araripe (APA – Araripe).
A Smilacaceae é uma família de plantas monocotiledôneas basais que ocorrem em basicamente todos os continentes e está relacionada com a origem de plantas com flores. Fósseis dessa família são conhecidos desde o Cretáceo Superior. No artigo é apresentado o novo gênero e espécie (Cratosmilax jacksoni) da família do Cretáceo Inferior (Aptiano-Albiano), encontrado em lâminas de calcário da Formação Crato, na Bacia do Araripe.
Ainda conforme os pesquisadores é o mais antigo registro de Smilacaceae. O fóssil descrito é baseado em uma folha com características semelhantes às do gênero Smilax, frequente nas Américas, Europa e sudeste asiático. Segundo o orientador da pesquisa, professor Álamo Feitosa, o fóssil em perfeito estado foi resgatado nas minas de calcário laminado, em Nova Olinda. O achado ocorreu em 2012. O trabalho de descrição foi realizado por uma equipe de pesquisadores da Urca, e tem como autora a professora Flaviana Jorge de Lima. Ela destaca que essa é a primeira pesquisa a ser descrita com localidade estratigráfica, possibilitando estudos detalhados das camadas das rochas.
Com informações da Urca
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