De: Joaquim Chaves
<joaquimchaves@hotmail.com>
Data: 21 de fevereiro de 2014 22:09
Fato grave e preocupante! Você ainda tem
dúvidas que o comunismo está no nosso País?
Coisa de um Brasil prisioneiro do
PT.....
Lastimável.
Se não houvesse o
link da Folha de São Paulo pensaria que isso era uma montagem. Mas não...
Aliás, a composição da mesa já indicava que nada de bom poderia sair deste ato.
A saudação com o
braço erguido e o punho cerrado que podemos ver, é a mesma que foi usada pelos
mensaleiros ao se apresentarem para cumprir pena, e também por um deputado para
afrontar o Presidente do STF no Congresso.
Nem nos idos de
1963 e início de 1964 lembro-me de ter visto algo tão assustador e perigoso.
Vou relatar algo
inacreditável ocorrido na data de ontem (11/02/14) durante uma missão policial
pelo NSD/RJ. Tonar-se fundamental a análise dos fatos por todos nós. É singular
o momento que vivemos na administração pública.
Fui designado com
outros dois policiais para realizarmos a segurança física da Ministra Maria do
Rosário, Secretaria dos Direitos Humanos. Em que pese o fato da pessoa da
ministra, ser de uma gentileza e educação muito pouco comuns nas esferas do
Governo Federal, vide o temperamento irascível da atual mandatária da nação.
Ao chegar com a
dignitária em uma solenidade pública na sede da OAB/RJ, fomos ao plenário onde
seria realizado o ato inaugural da desapropriação da denominada "Casa da
Morte" situado no município de Petrópolis, estado Rio de Janeiro. Essa
residência segundo relatos de presos políticos, serviu de base de operações
para agentes do DOI-CODI durante os anos 70.
Não entrarei no
mérito se ocorreram torturas ou não no local citado.
Após as
apresentações de praxe, foram compor a mesa de debates a citada ministra, o
presidente da OAB-RJ Wadih Damous, o ex-frei Leonardo Boff, a ex-primeira dama
Maria Thereza Goulart e o procurador geral do município de Petrópolis Marcus
Vinicius de São Thiago.
Discursos
inflamados com conotação ideológica não seriam surpreendentes, até pelo tema
central do evento. Em seguida, foi anunciada a apresentação de um coral
composto por adolescentes da cidade de Petrópolis. O maestro inicia com um
discurso de exaltação ao guerrilheiro argentino Che Guevara e emenda com
canções de cunho ideológico. Primeiro uma música lembrando a América Latina, os
países libertos do "jugo imperialista" bem ao gosto dos presentes. A
segunda música foi a interpretação de Cálice de autoria de Chico Buarque e
Gilberto Gil. Aplausos. Ao término da segunda música, aconteceu o
inacreditável. O maestro barbudo (quase um fundamentalista) pede a atenção de
todos e brada em alto e bom som, com a sua voz grave, que a apresentação final
seria especial. O momento mais esperado. E anuncia a INTERNACIONAL SOCIALISTA.
Surpreendido,
fiquei em estado catatônico. Adolescentes da plateia e adultos levantam-se,
erguem os punhos cerrados e bradam a plenos pulmões o ode à esquerda. Fiquei
envergonhado.
Não foi entoado o
HINO NACIONAL BRASILEIRO em um evento público, com autoridades representativas
de segmentos diversos da sociedade, do judiciário e do executivo.
Por toda a sua
história de luta em defesa das garantias constitucionais, a OAB não merecia ser
palco de um evento direcionado para um setor sectário e que não me representa. Fico
preocupado com os adolescentes envolvidos em uma atmosfera deturpada e com
valores míopes. Finalizando o meu relato, o evento foi gravado por emissoras
estatais e privadas. Se alguém tem dúvidas sobre a veracidade dos fatos acima,
solicitem o vídeo.
http://www1.folha.uol.com.br/poder/2014/02/1410866-coral-canta-internacional-socialista-em-ato-da-comissao-da-verdade-do-rio.shtml
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