Brasil – Índios, Infanticídio e os Antropólogos da
morte.
Indioinfanticídio
Nossos
índios são tão brasileiros quanto qualquer um de nós. Qual o motivo então de
mantê-los isolados da civilização? Preservar a cultura integralmente? A qual
custo?
A FUNAI e diversos
antropólogos da morte se recusam a falar, ignoram, ou até negam a existência da
“cultura” do infanticídio nem tribos indígenas no Brasil, mas a realidade é
outra. Diversas tribos ainda praticam o infanticídio e os critérios vão de
crianças deficientes, ou doentes até gêmeos (considerados como sinal de
maldição) e filhos de mães solteiras.
Os
antropólogos da morte (pois não há outro nome que possa dar a quem defende o
assassinato) e multiculturalistas defendem a prática taxando-a como “apenas um
traço cultural”, algo que não devemos interferir para manter a intocabilidade
da cultura indígena. Muitos até negam que seja infanticídio, dizendo que não
passa de mais um costume, mas esses discursos infelizes não mudam a natureza da
prática. Assassinar crianças “indesejadas” é infanticídio independente da
motivação, cultura, etc.
Há
alguns documentários que tratam primorosamente do assunto, um do jornalista
australiano Paul Raffaele e outro da jornalista brasileira (indígena) Sandra
Terena. Ambos expõem o descaso com o assunto no Brasil; a omissão da própria
FUNAI e das autoridades em contraste com iniciativas privadas de cidadãos
preocupados e conscientes. Como de costume, o Estado não resolve nada enquanto
a livre iniciativa obtém avanços dos quais o Estado tenta de apoderar como se
fosse ele o “grande herói”.
Até
caciques fogem de suas tribos para evitar o assassinato de seus filhos, como
mostra o documentário de Sandra Terena. Outro ponto muito importante desse
documentário é quando a jornalista faz os seguintes questionamentos: “Há quem
diga que essa prática faz parte da nossa cultura e deve ser mantida, mas desde
quando uma cultura para no tempo? Por que a gente tem que continuar com uma
prática que nos faz sofrer? Uma prática que nos deixa mal e que causa remorso!
Vida não combina com morte! Será que para manter a nossa cultura viva,
precisamos matar nossas crianças?”.
Exatamente,
Sandra! É isso que desejam os antropólogos da morte e os supostos defensores do
multiculturalismo. Querem que os índios mantenham seus costumes intocáveis
mesmo que isso causa dor, sofrimento, infanticídio e a morte evitável de
centenas de índios, pois não se pode dizer a eles que devem ferver a água antes
de consumi-la, ora, isso agrediria seus costumes e cultura. Devemos deixar que
a cultura pare no tempo e os índios morram de diarréia e doenças facilmente
evitáveis e tratáveis, para atender aos anseios dos antropólogos da morte e aos
multiculturalistas.
Uma
mentalidade obscura e egoísta. A verdade é que esses idiotas úteis querem
manter uma alegoria (mais uma) para contar em seu currículo e pousar de
monopolistas das virtudes. “Veja só como nós não agredimos a cultura de nossos
indígenas. Pobres e oprimidos, nós os deixamos isolados da civilização,
morrendo de doenças já erradicadas por nós, praticando o infanticídio e na
merda. Tudo para mostrarmos como somos virtuosos e defensores das minorias
oprimidas pelo homem branco ocidental malvadão e capitalista”.
A
necessidade de pousar como virtuoso, chamar a atenção, sentir-se um grande
herói é tão grande, o narcisismo é tão descontrolado que para alimentarem o
próprio ego os antropólogos da morte e os multiculturalistas são capazes de
qualquer coisa. Até de defender o assassinato de crianças indefesas que não
pediram para nascer, mas que tem o direito à vida. Todo ser humano tem o
direito à vida e isso deve ser considerado um bem maior que qualquer cultura.
Os
índios podem manter o que há de bom em suas culturas como danças, culinária,
ervas medicinais e canções, por exemplo, mas porque devem ser obrigados e/ou
convencidos a manterem o que há de ruim? Caramba, as culturas estão em
constante transformação. Quando o homem iniciou sua jornada na Terra ele não
tinha os conceitos morais e éticos de hoje, mas outros que permitiam infanticídio,
assassinato indiscriminado, estupros, etc. A sociedade ocidental pode não ser
perfeita, como nenhuma é, porém, graças a ela temos conceitos morais e éticos
que nos inibem e até impedem de estuprar, matar, agredir, etc. Obviamente há
transgressores, mas esses não devem ser encorajados (como fazem os “defensores”
dos Direitos Humanos) e essa noção também veio com a transformação/evolução de
nossa cultura.
Se
nos damos o direito de evoluir e transformar nossa cultura, então, não podemos
tirar esse mesmo direito dos índios. Ou eles devem manter a cultura intocável
para nos agradarem? Não devemos sacrificar os indivíduos em nome do
congelamento de uma cultura. Deixemos os índios participarem da civilização e
adquirirem conceitos que nos são preciosos como o que nos diz que o
infanticídio é monstruoso. Os deixemos aprender com a civilização práticas que
lhe serão úteis como ferver a água antes de consumir, higiene e técnicas
sanitárias que evitam doenças. Os deixemos terem acesso as mesmas conquistas que
nós, principalmente na área médica, tecnológica, econômica e social.
Entendo
que o Brasil não é um país modelo, longe disso, temos intervencionismo diário
até nas regras que devemos adotar nas partidas de sinucas com nossos amigos e
como devemos ou não gastar o nosso dinheiro. Contudo, os índios não podem ser
isolados de nossa sociedade, nem mesmo sobre o ridículo pretexto de preservação
da cultura indígena.
O
egoísmo de alguns mantém no atraso a cultura indígena, ao invés de deixá-la
evoluir e se transformar como ocorreu com todas as culturas ao longo da
história, algumas sofreram alterações radicais, outras nem tanto. Podemos
condenar muitas práticas e ideologias de nossa cultura e de outras como o
terrorismo, comunismo, nazismo, fascismo, tratamento subumano as mulheres,
gays, negros, cristão e outros grupos ao redor do mundo, etc. Mas não podemos
ignorar as conquistas como a medicina moderna com seus equipamentos,
procedimentos, pesquisas e medicamentos que salvam milhões de vidas anualmente,
ou os avanços tecnológicos que nos permitiram a obtenção da vida moderna, na
comunicação, convívio social, segurança, alimentação, etc.
Não
podemos negar nossas conquistas aos índios e (para piorar) fazê-los manter suas
derrotas, ou seja, tudo que os faz sofrer, adoecer, viver mal, sentir raiva,
ódio e desespero, fugir e terem mortes evitáveis. Tudo para alimentar o ego e
dizer que “respeitamos e defendemos nossos índios”? Onde está o respeito se
lhes negamos o convívio conosco e os tratamos como incapazes que devem se
manter congelados no tempo? Eles precisam de proteção é contra esses
antropólogos da morte e multiculturalistas.
Isso
fica claro quando um dos diversos índios do documentário de Sandra Terena diz:
“Nós temos muitos índios que recebem muita influência dos antropólogos e, como
tais, eles acham que os costumes são intocáveis”. Isso incluí (também) o
infanticídio, o consumo de água suja sem ferver, a recusa a qualquer contato
com a medicina moderna e a inexistência de práticas sanitárias.
Na
sequência aparece outro índio, que teve um filho assassinado por ser gêmeo
(algumas tribos matam um e outras matam os dois), e diz: “Hoje meu pensamento
não é mais como o deles, os antropólogos, que já estudou a cultura do índio.
Eles falam: ‘Esses índios, deixa eles viverem assim. Essa é a cultura deles’.
Não é! Porque a cultura não para! Ela anda. O pensamento também anda igual ao da
cultura. Por isso que hoje, a gente (índios que resistem aos tais
antropólogos), estamos querendo criar essas crianças”.
Os
próprios índios estão pedindo ajuda e querem a evolução de sua cultura. O
próximo índio a fala diz o seguinte: “É necessário que alguém poderoso se
levante e interfira nessas práticas da nossa cultura, que não são boas, que são
prejudiciais para a pessoa humana”. Esse “alguém” não é um messias salvador,
como gostam de pintar idiotas úteis de toda parte, mas a própria sociedade; somos
nós que devemos nos levantar e dar um basta na influência desses antropólogos
da morte e dos multiculturalistas e rejeitar seus discursos. Rejeitá-los e
lutar contra essa corja instalada no poder, na FUNAI, em diversos órgãos, no
legislativo, no executivo, no judiciário e ao nosso redor. Seja denunciando, em
manifestações, nas ruas, de casa, onde for. Devemos deixar de lado a
indiferença com os rumos do nosso país e ajudar nossa própria cultura a
evoluir.
Por Roberto Lacerda
Barricelli
Fontes:
Documentário de
Sandra Terena - http://www.youtube.com/watch?v=vUGugohRnC8
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