quarta-feira, 10 de junho de 2015
terça-feira, 9 de junho de 2015
SACA TRAPAS DE URUBU
SACA TRAPAS DE URUBU
- ENQUANTO A CARAVANA PASSA, OS CÃES LADRAM -
Cambada de cabras desmoralizados e sem
personalidades, desfilaram e desfilam ainda hoje, pela mídia da Paraíba e do
Brasil, comentando e dando opiniões sobre a limpeza que a PM da cidade de Patos
realizou, do bando de almas sebosas, que vivia aterrorizando o povo do Sertão.
Apenasmente, pelo simples motivo, da gloriosa “Caravana da Morte”, ter que
transitar pelo centro da cidade de Patos; vindo do local da operação onde
ocorreram as prisões, para ser entregue no local determinado pela Justiça –
Delegacia da Polícia Civil – queriam com certeza, que esta turma de anjinhos,
fosse transportados na “Carruagem de fogo e de Gloria”, como Elias, quando
subiu aos céus.
Minha gente! Tinha que ser a pé e puxado por uma
corda no pescoço. Só assim os seus irmãos de sangue, de bandidagem e seus
padrinhos, políticos, jornalistas, religiosos e demais adeptos, gravassem para
nunca mais esquecer que bandido é bandido, homem de bem é homem de bem!
Tenho Dito.
P.S: Um deputado aqui da Paraíba diz que vai
processar a PM...
Grijalva Maracajá Henriques
sexta-feira, 5 de junho de 2015
LEGÍTIMA DEFESA
O que é legítima
defesa para o Direito brasileiro?
Lucas Silveira é presidente do Instituto DEFESA.
Introdução
O Instituto DEFESA é uma ONG sem fins lucrativos
que objetiva recuperar, ampliar e conservar o direito de acesso às armas e à
legítima defesa. Mas o que é essa tal legítima defesa que tantos falam e poucos
definem? Quais são os limites da atuação dentro deste excludente de ilicitude?
É possível utilizar armas apostiladas no Certificado de Registro de Atirador ou
de Colecionador para defesa domiciliar? Isso é o que tentaremos resumir nos
próximos parágrafos deste artigo.
É importante distinguir os conceitos do Direito dos
conceitos reais das palavras ou ações.
Na legislação referente às armas de fogo, por exemplo, o Decreto 5.123
determina um suposto “porte de trânsito”. É um conceito absurdo que equipara o
porte ao transporte de arma de fogo. Distancia-se da adequada semântica da
palavra “porte”, porém é juridicamente aceitável em tribunais e na Doutrina. Da
mesma forma, o conceito de Legítima Defesa é determinado pelo Código Penal, e
pode estar bem distante do que um homem razoável entende por legítima defesa.
Legitima
Para o Instituto DEFESA o conceito de Legítima
Defesa deve ser considerado de modo muito mais amplo do que prevê a legislação.
Este conceito será tratado em artigo distinto e em momento cabível.
Ainda assim, é no conceito da lei que este texto se
baseia.
Conceitos
A Legítima Defesa é considerada, pelo Código Penal, como um Excludente
de Ilicitude. Isso implica dizer que quem age em legítima defesa não comete
crime. Não confunda: não é a mesma coisa que dizer que o crime existe, mas não
existe pena. Simplesmente não houve crime e, portanto, não há que se falar em
pena.
Confira a literalidade do Código Penal:
Exclusão de ilicitude
Art. 23 – Não há crime quando o agente pratica o fato
I – em estado de necessidade;
II – em legítima defesa;
III – em estrito cumprimento de dever legal ou no exercício regular de
direito
Não obstante, o próprio Código deixa claro que os
excessos serão puníveis, conforme segue:
Excesso punível
Parágrafo único – O agente, em qualquer das
hipóteses deste artigo, responderá pelo excesso doloso ou culposo.
O legislador permite que se pratiquem condutas que,
em outras hipóteses, seriam crimes, como “Matar Alguém” (Homicídio) ou “Ofender
a integridade corporal ou a saúde de outrem” (Lesão corporal), por exemplo.
Todavia, esse dispositivo não é um salvo-conduto para
que homicídios e lesões corporais sejam indefinidamente praticados,
nem tampouco concede ao cidadão o direito de “fazer justiça com as próprias
mãos”.
De acordo com o Código Penal, entende-se por
Legítima Defesa:
Legítima defesa
Art. 25 – Entende-se em legítima defesa quem, usando moderadamente dos
meios necessários, repele injusta agressão, atual ou iminente, a direito seu ou
de outrem.
Analisemos o conceito pari-passu:
1) Uso moderado
A legítima defesa deve ser feita com moderação. O
ato de defesa deve ser proporcional à gravidade da ameaça ou agressão. A
avaliação da gravidade é subjetiva e deverá ser analisada caso a caso. Fica
fácil compreender a intenção do legislador quando criamos exemplos hipotéticos
exagerados, veja:
Exemplo 1: Mulher de 50 Kg agride homem de 100 Kg,
faixa preta de Karatê com tapas. Homem revida com cinco disparos de arma de
fogo, matando a agressora. Nesse caso, considerada a distância física entre os
agentes e a incapacidade da agressora em causar qualquer dano à vítima, pode-se
caracterizar o excesso na legítima defesa.
Exemplo 2: Homem de 100 Kg, com uma barra de ferro
na mão, avança agressivamente contra jovem asmático de 70 kg, que atira uma
pedra que acerta o crânio do agressor, levando-o a óbito. Trata-se de caso
típico de legítima defesa, amparado pelo Art. 25 do Código Penal.
2) Meios necessários
Na Legítima Defesa, quem sofre injusta agressão
pode usar dos meios disponíveis para ver-se incólumes. Assim, pouco importa se
a arma utilizada é própria (feita para ser arma) ou imprópria (improvisada). É
irrelevante se está registrada no SINARM, no SIGMA ou se não está registrada.
Nesse último caso, haverá o crime de posse ilegal de arma de fogo (Lei
10.826/03), mas não o crime de homicídio, caso caracterizada a Legítima Defesa.
Também cabe frisar o fato de que não existe número
mínimo ou máximo de disparos para que se caracterize a Legítima Defesa. Caso a
vítima descarregue os 18 tiros de sua pistola e ainda assim o agressor –
incrivelmente – tenha capacidade de oferecer perigo real ou iminente, é cabível
que a vítima troque os carregadores e continue disparando até que cesse a
agressão.
Por outro lado, caso a vítima tenha efetuado único
disparo capaz de cessar a agressão e, ainda assim, continuado disparando ,
responderá pelo excesso previsto no Parágrafo Único do Art. 23 exposto acima.
Vamos aos exemplos?
Exemplo 1: Idosa gaúcha, sozinha em seu apartamento, recebe invasor
com os 6 tiros de seu revólver. Caso típico de legítima defesa,
independentemente do número de disparos.
Exemplo 2: Para evitar ter seu carro roubado, jovem atropela o
assaltante repetidas vezes, mesmo tendo a chance de evadir-se do local na
primeira ocasião. Configura-se o excesso na legítima defesa.
3) Agressão atual ou iminente
Ao contrário do que o senso comum prega, não é
necessário à vítima aguardar o primeiro ataque do agressor para iniciar a sua
defesa. O que é bem razoável, pois se fosse o cidadão forçado a sofrer o
primeiro disparo para que pudesse, finalmente, efetuar o seu próprio, haveria
enorme desvantagem à vítima.
Assim, a Legítima Defesa pode ser utilizada em
situações em que a agressão é atual ou iminente, ou seja, ainda está por vir.
Significa dizer que se o ataque do agressor é inequívoco e inexorável, a vítima
já pode se defender.
Exemplo: Depois de receber diversas ameaças de
morte de B, A encontra B em um beco escuro. B levanta a camiseta com a mão
esquerda enquanto sua mão direita aproxima-se do cós de sua calça. Mesmo sem
esperar B sacar sua arma, A já está autorizado pela Lei a iniciar sua defesa contra
B.
4. A Direito seu ou de Outrem
De acordo com o Código Penal, não é apenas a vítima
que pode “se beneficiar” da Excludente de Ilicitude de que tratamos. O texto da
Lei também prevê que não existe crime quando se age em defesa de terceiros,
legitimando, por exemplo, o pai que, em flagrante, mata o estuprador da filha para
defendê-la.
5. Justiça com as próprias mãos
A Legítima Defesa, conforme prevista na legislação
em vigor no Brasil não autoriza ninguém a fazer justiça pelos próprios meios.
Caso não haja agressão real ou iminente, ou seja, se a agressão já se consumou
ou simplesmente não se sabe quando – e se – vai, de fato, ocorrer, a ação da
vítima contra o agressor não estará amparada pela excludente.
Exemplo: Pai flagra estuprador imediatamente após consumar o ato com
sua filha. O estuprador foge e é perseguido pelo pai que, ao alcançá-lo,
agride-o a socos e pontapés até a morte.
Por mais compreensível que seja a atitude do pai
desse exemplo, esta conduta, de acordo com a legislação em vigor, é criminosa e
não estará amparada pela legítima defesa.
Considerações Finais
O Instituto DEFESA é uma Organização Não
Governamental que objetiva recuperar, ampliar e conservar o direito de acesso
às armas e à legítima defesa. É inevitável, pois, que todo aquele que pretende
se beneficiar o trabalho dessa Associação conheça os conceitos envolvidos a
armas e à Legítima Defesa.
Conhecer a Lei é o primeiro passo para a atuação
ética e moral, seja para agir de acordo com o que exige a legislação, seja para
exigir a sua adequação aos anseios públicos.
Por apenas cerca de 50 centavos por dia você pode
se tornar um membro de carteirinha do Instituto DEFESA. Não custa nada para
você, mas pode mudar o Brasil. Saiba como.
https://www.defesa.org/
segunda-feira, 1 de junho de 2015
CAPELA
Emmanuel informa, no livro “A Caminho da Luz”,
psicografia de Chico Xavier, que há cerca de dez mil anos um planeta do sistema
de Capela, situado na Constelação de Cocheiro, passava por decisivas reformas,
consolidando importantes conquistas morais. Diríamos que se efetuava ali a
transição anunciada para o próximo milênio na Terra: de “Mundos de Expiações e
Provas”, onde consciências despertas trabalham incessantemente em favor da
própria renovação.
No entanto, uma minoria agressiva, recalcitrante no
mal, barulhenta na defesa de suas ambições, ainda que requintada
intelectualmente, retardava a esperada promoção.
Decidiram, então, os gênios tutelares que governam aquele orbe
confiná-los em planeta primitivo, onde estariam submetidos a limitações e dificuldades
que atuariam como elementos desbastadores de sua rebeldia.
A escolha recaiu sobre a Terra, cujos habitantes
praticamente engatinhavam nos domínios do raciocínio, e que de pronto
beneficiaram-se com a encarnação dos capelinos. Inteligentes, dotados de
iniciativa e capacidade de organização, dispararam um notável surto de
progresso. No curto espaço de alguns séculos a Humanidade aprendeu a cultivar a
terra, concentrando-se em cidades, aprimorou a escrita, inventou os utensílios
de metal, domesticou os animais...
A presença dos Capelinos explica o espantoso “salto
evolutivo” que ocorreu naquele período, chamado neolítico, que ainda hoje
inspira perplexidade aos antropólogos.
Concentrando-se em grupos distintos, explica
Emmanuel, eles formaram 4 grandes culturas: egípcias, hindu, israelense e europeia,
que se destacaram por extraordinárias realizações.
É interessante salientar que nos princípios
religiosos desses povos há a referência à sua condição de degredados,
particularmente nas tradições bíblicas do paraíso perdido.
Depurados após milênios de duras experiências, os Capelinos
regressaram ao planeta de origem. Com a nova migração, as civilizações que
edificaram perderam consistência, sucedidas por culturas menores, filhas do
homem terrestre.
Informações da espiritualidade nos dão conta de que
estamos às vésperas de dois surtos migratórios em nosso planeta.
O primeiro, marcado pela encarnação de espíritos
altamente evoluídos, que pontificarão em todos os campos do conhecimento, num
grandioso renascimento moral e espiritual da Humanidade. Virão de esferas mais
altas, preparando a promoção da Terra para Mundo de Regeneração.
O segundo será constituído por milhões de Espíritos
acomodados, comprometidos com o mal, que se recusam sistematicamente ao esforço
por ajustarem-se às Leis Divinas, semelhante à minoria barulhenta de Capela.
Confinados em mundos primitivos, também aprenderão, à custa de muitas lágrimas,
a respeitar os valores da Vida, superando seus impulsos inferiores.
Teremos, então, a decantada Civilização do Terceiro
Milênio, edificada sob inspiração dos princípios redentores do Cristo, nosso
Governador espiritual.
A “senha” que nos habilitará a permanecer na Terra
nesse futuro promissor está definida na terceira promessa de “O Sermão da
Montanha”: “Bem-aventurados os mansos e pacíficos, porque herdarão a Terra.”
A mansuetude, característica do indivíduo que
cumpre a lei, que observa a ordem, que respeita o semelhante, que superou o
individualismo e venceu a si mesmo, superando a agressividade, será o emblema
do homem terrestre nesse sonhado Reino de Deus.
Richard Simonetti
Postado por GRUPO DE ESTUDO ALLAN KARDEC
sábado, 30 de maio de 2015
O GRANDE MESTRE
O Grande Mestre Guerreiro, estrategista militar de
competência inquestionável, mas com viés democrata, resolve consultar as
fileiras do seu exercício sobre a oportunidade de deflagrar uma nova guerra.
Embora, sempre contra os mesmos adversários.
Determinou que cada regimento teria direito a um
voto, representativo dos mestres guerreiros a ele filiado. Sendo assim, em cada
regimento foi realizado uma assembleia de mestres guerreiros para decidir o
voto do seu representante.
Reunidos todos os representantes, em um grande
conselho, foi realizada uma votação definitiva. O resultado foi a deliberação
favorável à guerra, pela justeza da causa e pela oportunidade favorável à
vitória.
Tudo decidido, marcada a data da guerra, quis o
Grande Líder que esta decisão fosse ratificada nas fileiras dos regimentos.
Então, para surpresa geral, o regimento localizado nos Açudes Velhos ao
promover a escuta dos seus mestres guerreiros ouviu da maioria deles que a
causa era justa, mas a oportunidade não era perfeita. E, portanto, não entrariam nessa guerra.
Melhor dizendo, entrariam sim. Mas, apenas, por um
dia. Daí para frente seria tão somente torcedores pela vitória dos seus
colegas. E, no final, claro, sorridentes poderão compartilhar os espólios dos
vitoriosos.
O Grande Líder ficou perplexo! Quando determinou a
ratificação, pensava ele que não estava mais em questão a entrada ou não na
guerra. Apenas esperava uma maior empolgação dos mestres guerreiros. E queria
ouvir gritos de guerra: "Guerreiros unidos jamais serão vencidos!"
Do Regimento dos Açudes Velhos o que ouviu foi
ponderações extemporâneas e a velha e surrada fórmula dos vencidos em antigas
batalhas: "A causa é justa, mas não temos forças para alcançar a vitória.
Melhor dá um tempo, esperar...”
Por estranho que lhe pareça esta história que estou
narrando, vou acrescentar mais estranhezas. Na assembleia se faziam presentes
um significativo número de aprendizes guerreiros. E, esses, eram contra a
guerra, sob o argumento de que a mesma iria atrasar as suas instruções e adiar
a data em que iriam receber a diplomação de Mestre Guerreiro.
Dizem que ao tomar conhecimento de tão grande
disparate, o velho Nietzsche chorou.
Hiran de Melo - Professor da UFCG
segunda-feira, 18 de maio de 2015
CARTA DE ZÉ COCHILO
CARTA DO ZÉ COCHILO
(DA ROÇA) PARA SEU COLEGA LUIZ (DA CIDADE)
Leiam até o final. É interessante e verdadeiro!
A carta a seguir - tão somente adaptada por Barbosa Melo - foi escrita
por Luciano Pizzatto que é engenheiro florestal, especialista em direito sócio
ambiental e empresário, diretor de Parque Nacionais e Reservas do IBDF-IBAMA
88-89, detentor do primeiro Prêmio Nacional de Ecologia.
----------------
Prezado Luis, quanto tempo.
Eu sou o Zé, teu colega de ginásio noturno, que
chegava atrasado, porque o transporte escolar do sítio sempre atrasava, lembra
né? O Zé do sapato sujo? Tinha professor e colega que nunca entenderam que eu
tinha de andar a pé mais de meia légua para pegar o caminhão e que por isso o
sapato sujava.
Se não lembrou ainda, eu te ajudo. Lembra do Zé
Cochilo... hehehe, era eu. Quando eu descia do caminhão de volta pra casa, já
era onze e meia da noite, e com a caminhada até em casa, quando eu ia dormi já
era mais de meia-noite. De madrugada o pai precisava de ajuda pra tirar leite
das vacas. Por isso eu só vivia com sono. Do Zé Cochilo você lembra, né Luis?
Pois é. Estou pensando em mudar para viver aí na
cidade que nem vocês. Não que seja ruím o sítio, aqui é bom. Muito mato,
passarinho, ar puro... Só que acho que estou estragando muito a tua vida e a de
teus amigos aí da cidade. To vendo todo mundo falar que nós da agricultura
familiar estamos destruindo o meio ambiente.
Veja só. O sítio de pai, que agora é meu (não te
contei, ele morreu e tive que parar de estudar) fica só a uma hora de distância
da cidade. Todos os matutos daqui já têm luz em casa, mas eu continuo sem ter
porque não se pode fincar os postes por dentro de uma tal de APPA que criaram
aqui na vizinhança.
Minha água é de um poço que meu avô cavou há muitos
anos, uma maravilha, mas um homem do governo veio aqui e falou que tenho que
fazer uma outorga da água e pagar uma taxa de uso, porque a água vai se acabar.
Se ele falou, deve ser verdade, né Luís?
Pra ajudar com as vacas de leite (o pai se foi, né ),
contratei Juca, filho de um vizinho muito pobre aqui do lado. Carteira
assinada, salário mínimo, tudo direitinho como o contador mandou.
Ele morava aqui com nós num quarto dos fundos de casa.
Comia com a gente, que nem da família. Mas vieram umas pessoas aqui, do
sindicato e da Delegacia do Trabalho, elas falaram que se o Juca fosse tirar
leite das vacas às 5 horas tinha que receber hora extra noturna, e que não
podia trabalhar nem sábado nem domingo, mas as vacas daqui não sabem os dias da
semana, aí não param de fazer leite. Ô, os bichos aí da cidade sabem se guiar
pelo calendário?
Essas pessoas ainda foram ver o quarto de Juca e
disseram que o beliche tava 2 cm menor do que devia. Nossa! Eu não sei como
encompridar uma cama, só comprando outra, né Luis? O candeeiro eles disseram
que não podia acender no quarto, que tem que ser luz elétrica, que eu tenho que
ter um gerador pra ter luz boa no quarto do Juca.
Disseram ainda que a comida que a gente fazia e comia
juntos tinha que fazer parte do salário dele. Bom Luís, tive que pedir ao Juca
pra voltar pra casa, desempregado, mas muito bem protegido pelos sindicatos,
pelos fiscais e pelas leis. Mas eu acho que não deu muito
certo. Semana passada me disseram que ele foi preso na cidade porque
botou um chocolate no bolso no supermercado. Levaram ele pra delegacia, bateram
nele e não apareceu nem sindicato nem fiscal do trabalho para acudi-lo.
Depois que o Juca saiu, eu e Marina (lembra dela, né?
Casei) tiramos o leite às 5 e meia, aí eu levo o leite de carroça até a beira
da estrada, onde o carro da cooperativa pega todo dia, isso se não chover. Se
chover, perco o leite e dou aos porcos, ou melhor, eu dava, hoje eu jogo fora.
Os porcos eu não tenho mais, pois veio outro homem e
disse que a distância do chiqueiro para o riacho não podia ser só 20 metros.
Disse que eu tinha que derrubar tudo e só fazer chiqueiro depois dos 30 metros
de distância do rio, e ainda tinha que fazer umas coisas pra proteger o rio, um
tal de digestor. Achei que ele tava certo e disse que ia fazer, mas só que eu
sozinho ia demorar uns trinta dia pra fazer, mesmo assim ele ainda me multou, e
pra poder pagar eu tive que vender os porcos, as madeiras e as telhas do
chiqueiro, fiquei só com as vacas. O promotor disse que desta vez, por esse
crime, ele não vai mandar me prender, mas me obrigou a dar 6 cestas básicas pro
orfanato da cidade. Ô Luís, aí quando vocês sujam o rio também pagam multa
grande, né?
Agora pela água do meu poço eu até posso pagar, mas tô
preocupado com a água do rio. Aqui agora o rio todo deve ser como o rio da
capital, todo protegido, com mata ciliar dos dois lados. As vacas agora não
podem chegar no rio pra não sujar, nem fazer erosão. Tudo vai ficar limpinho
como os rios aí da cidade.
Mas não é o povo da cidade que suja o rio, né Luís?
Quem será? Aqui no mato agora quem sujar tem multa grande, e dá até prisão.
Cortar árvore então, Nossa Senhora! Tinha uma árvore grande ao lado de casa que
murchou e tava morrendo, então resolvi derrubá-la para aproveitar a madeira
antes dela cair por cima da casa.
Fui no escritório daqui pedir autorização, como não
tinha ninguém, fui no Ibama da capital, preenchi uns papéis e voltei para
esperar o fiscal vir fazer um laudo, para ver se depois podia autorizar.
Passaram 8 meses e ninguém apareceu pra fazer o tal laudo, aí eu vi que o pau
ia cair em cima da casa e derrubei. Pronto! No outro dia chegou o fiscal e me
multou. Já recebi uma intimação do Promotor porque virei criminoso reincidente.
Primeiro foram os porcos, e agora foi o pau. Acho que desta vez vou ficar
preso.
Tô preocupado, Luís, pois no rádio deu que a nova lei
vai dá multa de 500 a 20 mil reais por hectare e por dia. Calculei que se eu
for multado eu perco o sítio numa semana. Então é melhor vender e ir morar onde
todo mundo cuida da ecologia. Vou para a cidade, aí tem luz, carro, comida, rio
limpo. Olha, não quero fazer nada errado, só falei dessas coisas porque tenho
certeza que a lei é pra todos.
Eu vou morar aí com vocês, Luís. Mas fique tranquilo,
vou usar o dinheiro da venda do sítio primeiro pra comprar essa tal de
geladeira. Aqui no sitio eu tenho que pegar tudo na roça. Primeiro a gente
planta, cultiva, limpa e só depois colhe pra levar pra casa. Aí é bom que vocês
é só abrir a geladeira que tem tudo. Nem dá trabalho, nem plantar, nem cuidar
de galinha, nem porco, nem vaca, é só abrir a geladeira que a comida tá lá,
prontinha, fresquinha, sem precisá de nós, os criminosos aqui da roça.
Até mais Luis.
Ah, desculpe, Luís, não pude mandar a carta com papel reciclado, pois
não existe por aqui, mas me aguarde até eu vender o sítio.
(Todos os fatos e situações de multas e exigências são baseados em
dados verdadeiros. A sátira não visa atenuar responsabilidades, mas alertar o
quanto o tratamento ambiental é desigual e discricionário entre o meio rural e
o meio urbano)
sexta-feira, 8 de maio de 2015
quinta-feira, 23 de abril de 2015
DONA ALBERINA
DONA
ALBERINA*
João Henriques da
Silva
(In Memoriam
20/09/1901 – 16/04/2003)
Dona Albertina tinha ódio de quem
falava da vida alheia. Por que cada um não cuidava de si, de sua casa, dos filhos
e, se não tivesse; dos seus afazeres. Por isso saía pouco, fazia poucas visitas
e conversava menos ainda. Nem sabia como Deus não castigava essa gente,
enferrujando-lhe a língua de trapo. Quando corriam os boatos contra A ou B,
largava-se para a igreja a rezar pelas pessoas envolvidas. Não lhe interessava saber
se era verdade ou não. Defeitos todas tinham, e talvez o pior de todos fosse
justamente aquele de retaliar a conduta dos outros.
Mas a coisa não parava. Ninguém respeitava
ninguém. E certo dia deliberou-se a fazer uma campanha aberta contra as linguarudas.
Falou com uma, falou com outra e a resposta era a mesma – “Deus me livre de
meter-me com a vida alheia”.
- Mas o que eu quero minha gente, é
que não se fale de ninguém. Não temos nada a ver com o comportamento de nossos
semelhantes.
- Muito bem, dona Alberina e como à
senhora quer se meter com a vida dos outros. Que temos nós a ver que alguém fale
de alguém. É a liberdade de imprensa, falada e escrita. E depois faltaria
assunto para as reuniões, os segredinhos, os bate-papos de todas as horas. Ora,
seria um desastre, todo mundo de bico trancado só olhando uns para os outros. O
mundo precisa se distrair.
- Então minha comadre, o que se tem
haver com a mulher do Cesário. Tem os seus namorados por que gosta de variar
ou, quem sabe, o marido fede a molambo. Ele não se está incomodando e então que
temos nós a ver com isso. E está aí, a Tilita namora um e outro, sai todas as
noites, chega à hora que quer, e se fica a falar da menina, estragando sua
vida. Tudo errado, erradíssimo. Todo mundo sabe que Chico Coró é um corno de
mãos lavadas. Quem bota chifre nele é a mulherzinha que tem e o pobre é quem
anda na língua ferina do povo. Sou contra essas misérias todas. Deixe o homem em paz. Acham pouco o peso
da chifrada que a santinha da mulher lhe bota.
- Essa não! Não tem que ninguém
saber da vida de ninguém. Mau costume, safadeza, pura safadeza. E veja só.
Andaram espalhando que aquele rapagão é filho do vigário, segundo dizem as más
línguas, não é sério. Diga-me cá que diabo se tem a ver com isto. Acha pouca à
fraqueza do rapagão, a feiura de uma coisa dessas. Desumanidade. Cada um é o
que quer ser. Deus fez o mundo assim e assim andará até que o diabo leve tudo
numa nuvem de fumaça de enxofre. Eu é que não me conformo. Já o padre novo que
chegou está sendo levado às vias da amargura. O que é que tem que o santo
representante de Cristo tenha em casa uma arrumadeira nova e apresentável? Se
tivesse um besuntão, velha e suja, diriam que o ministro era relaxado e
miserável... Todo mundo sabe que um padre é proibido de fazer certas coisas.
Juram castidades. Pois bem, nem isso respeitam.
- Está vendo aí. Faz hora que não
falta assunto é porque a comadre não sai de casa, não gosta de conversa. Eu por
exemplo não sabia dessas coisas que acaba de me contar. Mas, agora, já tenho
matéria para entreter as amigas por algum bom tempo. E todos vão acreditar
porque foi à senhora, quem disse.
- Vê bem! Se falares no meu nome,
contarei o que sei de tua vida. Pensas que não sei do que te aconteceu, tempos
depois de casada. Cala teu bico.
- Nunca me aconteceu nada, sinha desavergonhada.
- Sei que não, mas espalho. Não
gosto disso, mas farei tranqüilamente.
- Pois podes ficar certa de que
descasco a tua vida. Teu marido morreu de desgosto pela tua conduta e há quem
diga que botaste veneno na boca do homem quando dormia. E quem sabe se não foi
isto mesmo. Um homão sadio e forte daquele, morrer assim à toa. Prepara-te para
o que der e vier. Sou uma mulher honesta, sempre fui e serei. E o que tem feito
às ocultas depois de viúva. Estas pensando que o povo não sabe sinha crueira
envenenada!
- Olha minha comadre. Vamos acabar
com isso. Eu estava brincando contigo. Sabes que sou contra fuxicos.
- Pois bem. Ficas prevenida. E não
te esqueças de tua vidinha de primeira zeladora da igreja. Andas com ciúme da
arrumadeira do padre e estás te fingindo de defensora do santo vigário, como
diz. Tu e ele comestes na mesma gamela. Apenas estou te advertido e isto será o
mínimo que poderá te acontecer. Quem não vê e não sabe dos teus paleio com o
padre Damião. Que diabo ficas fazendo na igreja o dia todo, antes e depois das rezas.
- Sou uma mulher viúva e respondo
pelos meus atos. Não tenho que prestar contas a ninguém.
- Ah! É assim, não é? Pois as outras
também são. Prepara-te. Já sei que toda a fuxicada desta cidade sai de tua boca
suja.
- Suja, não. Escovo-o três vezes por
dia.
- Pois vai te danar e não me apareça
mais.
- Esta não. Não quero nem tolero
inimizades, especialmente com as minhas comadres... Prepara uns bolinhos e um
bom café que amanhã lá para as três da tarde, receberás minha visita.
- Se for, coloco veneno nos bolos...
- Bobagem, minha comadre. Faz de
conta que não houve nada. É até divertido um bate-papo assim. Não foi um
momento de boa intimidade? A vida sem esses arrebites é uma comida sem sal. É
bem verdade que detesto falar da vida alheia, mas uma vez ou outra a gente tem
que desopilar. E já sei que não sabes da última. Só para nós duas.
- Conta, conta minha comadre de
minha alma!
- A arrumadeirinha do padre está
mais cheia do que uma pitomba. E o padreca não sabe o que faça. Segundo me
disse a sirigaita, seu vigário vai mandá-la embora. Vai fazer uma festa para
arrumar dinheiro para ela. São dois descarados. Perdi a fé naquele sujeito. Eu
que cuido da igreja, não recebo um tosteco e quando a bichota não estava lá, me
tratava como se eu fosse alguma galinha pedrês. Estou disposta a fazer um
escândalo. Isto mesmo vou dizer-lhe na próxima confissão. Vou descoser-lhe as
orelhas. Ou divide comigo o rendimento da festa ou solto a língua no mundéu.
Está muito enganado.
- Pois não é minha comadre. Só
porque a safadinha é mais nova do que eu. Guarda segredo. Deixa comigo. O
padreca vai ver quanto dói uma saudade.
- Já sabia a muito tempo de tuas
ligações, mas isso é problema só teu.
- Ah! Menina é raro encontrar um que
tenha vergonha nas fuças... Quando encontram qualquer facilidade enfiam logo a
cabeça e entram de cara adentro, como se fossem os donos.
- Ora, se não têm a quem prestar
contas. Não têm mulher, não possuem filhos legítimos, não têm um lar a zelar,
vivem por aí, dando saltos sem peia e cabresto; bem alimentados e vadios. Tem
as beatas para lhes dar tudo, até casa boa para morar. É uma organização
terrível.
- Oferecem o céu e ameaçam com o
inferno e os fracos e os ignorantes ajoelham-se aos seus pés pedindo perdão.
Tem o céu garantido, façam o que fizerem. Queimaram muitos inocentes, juntaram
fortunas e continuam explorando Cristo, forjicando histórias de Troncoso. Fazem
o que querem, sem uma Ave Maria de penitência. Pelo contrário, são
santificados.
É pecado mortal, dizer qualquer
coisa de seu vigário. Se disser terá que ir pedir-lhe perdão. É pouco o que te
acontecer...
- Ora, pensava que não podia
recusar-lhe nada. E o safadório, botou-me de lado como um bagulho. Agora está
santificando arrumadeira... E nem posso dizer nada. Mulher de padre não há mais
reza que salve.
- Nem água benta tira-lhe mais a
sujeira. Fazia do que fazia e, casava, batizava, celebrava, sem tomar banho ou
lavar as mãos. Nunca me deu nada. Parecia que estava me fazendo um favor ou me
santificando. Agora estou toda emporcalhada de corpo e alma e o besuntão
esquecido do mal que me fez e da sujeira que me deixou. Seria bom mesmo que
houvesse inferno para queimar-lhe a sem-vergonhice. Mas sabe que não há e dorme
tranqüilo como um justo. Mas vai me pagar. Vou chupar-lhe as economias.
Recorrerei até ao delegado dizendo que fui violentada.
- A culpa foi tua. É melhor ficares
como estás. Ninguém irá dar-te crédito. A palavra do padre é sagrada... Gostastes
da coisa, não foi...
- Foi mesmo. O que passou passou. É
por isto que prezo a tua amizade. Sempre dais boas advertências. Além do mais é
coisa feia mexer com a vida alheia... Um vigário merece todo respeito. O
culpado é o direito canônico que não consente casamento de padre. Coitado
deles. Tem que viver dessas beliscadas...
Em
20.4.85
*O
conto pertence ao livro “Vidas Nordestinas”, no prelo.
terça-feira, 21 de abril de 2015
MILLOR FERNANDES
MILLOR
Fernandes:
Os militares estão receosos de
que o povo os chame novamente, como aconteceu em 64. A surra impiedosa e
sistemática de difamações, calúnias e injúrias que lhes foi dada desde 85, sem
que ninguém minimamente os defendesse, os tornaram tímidos e envergonhados.
Agora, talvez estejam pensando conforme pronuncia o velho provérbio português:
"Quem pariu Mateus que o embale".
Militar é incompetente
demais!!!Militares, nunca mais!
Ainda bem que hoje tudo é diferente, temos um
PT sério, honesto e progressista.
Cresce o grupo que não quer mais ver militares
no poder, pelas razões abaixo.
Militar no poder, nunca mais. Só fizeram
lambanças:
I
Tiraram o cenário bucólico que havia na Via
Dutra de uma só pista, que foi duplicada e recebeu melhorias; acabaram aí com
as emoções das curvas mal construídas e os solavancos estimulantes provocados
pelos buracos na pista.
II
Não satisfeitos, fizeram o mesmo com a rodovia
Rio-Juiz de Fora.
Com a construção da ponte Rio-Niterói,
acabaram com o sonho de crescimento da pequena Magé, cidade nos fundos da Baía
de Guanabara, que era caminho obrigatório dos que iam de um lado ao outro e não
queriam sofrer na espera da barcaça que levava meia dúzia de carros.
III
Criaram esse maldito do Proálcool, com o medo
infundado de que o petróleo iria acabar um dia.
Para apressar logo o fim do chamado "ouro
negro", deram um impulso gigantesco à Petrobras, que passou a extrair
petróleo 10 vezes mais (de 75 mil barris diários, passou a produzir 750 mil);
sem contar o fedor de bêbado que os carros passaram a ter com o uso do álcool.
IV
Enfiaram o Brasil numa disputa estressante,
levando-o da posição de 45ª economia do mundo para a posição de 8ª, trazendo
com isso uma nociva onda de inveja mundial. Além do mais, com sua
incompetência, tiraram o sossego da vida ociosa de 13 milhões de brasileiros,
que, com a gigantesca oferta de emprego, ficaram sem a desculpa para o famoso
"estou desempregado".
v
Em 1971, ainda no governo militar, o Brasil
alcançou a posição de segundo maior construtor de navios no mundo.
Uma desgraça completa
VI
Com gigantesca oferta de empregos, baixaram
consideravelmente os índices de roubos e assaltos.
Sem aquela emoção de estar na iminência de
sofrer um assalto, os nossos passeios perderem completamente a graça.
VII
Alteraram profundamente a topografia do
território brasileiro com a construção de hidrelétricas gigantescas (Tucuruí,
Ilha Solteira, Jupiá, Itaipu),o que obrigou as nossas crianças a aprenderem
sobre essas bobagens de nomes esquisitos.
VIII
O Brasil, que antes vivia o romantismo do
jantar à luz de velas, teve que tolerar a instalação de milhares de torres de
alta tensão espalhadas pelo seu território, para levar energia elétrica a quem
nunca precisou disso.
IX
Implementaram os metrôs de São Paulo, Rio,
Belo Horizonte, Recife e Fortaleza, deixando tudo pronto para atazanar a vida
dos cidadãos e o trânsito nestas cidades.
X
Esses militares baniram do Brasil pessoas bem
intencionadas, que queriam implantar aqui um regime político que fazia a felicidade
de cubanos, russos e chineses, em cujos países as pessoas se reuniam em fila
nas ruas apenas para bater papo, e ninguém pensava em sair a passeio para
nenhum outro país.
XI
Foram demasiadamente rigorosos com os
simpatizantes daqueles regimes, só porque soltaram uma "bombinha de São
João" no aeroporto de Guararapes, onde alguns inocentes morreram de susto
apenas.
XII
Os militares são muito estressados. Fazem
tempestade em copo d'água só por causa de alguns assaltos a bancos, sequestros de
diplomatas... Ninharias que qualquer delegado de polícia resolve.
XIIl
Tiraram-nos o interesse pela Política, vez que
os deputados e senadores daquela época não nos brindavam com esses deliciosos
escândalos que fazem a alegria da gente hoje.
XIV
Os de hoje é que são bons e honestos. Cadê os
Impostos de hoje, isto eles não fizeram! Para piorar a coisa, ainda criaram o
MOBRAL, que ensinou milhões a ler e escrever, aumentando mais ainda o poder
desses empregados contra seus patrões.
XV
Nem o homem do campo escapou, porque criaram
para ele o FUNRURAL, tirando do pobre coitado a doce preocupação que ele tinha
com o seu futuro. Era tão bom imaginar-se velhinho, pedindo esmolas para
sobreviver.
XVI
Outras desgraças criadas pelos militares:
Trouxeram a TV a cores para as nossas casas,
pelas mãos e burrice de um Oficial do Exército, formado pelo Instituto Militar
de Engenharia, que inventou o sistema PAL-M.
Criaram ainda a EMBRATEL; TELEBRÁS; ANGRA I e
II; INPS, IAPAS, DATAPREV, LBA, FUNABEM.
XVII
Tudo isso e muito mais os militares fizeram em
22 anos de governo. Pensa!!
Depois que entregaram o governo aos civis,
estes, nos vinte anos seguintes, não fizeram nem 10% dos estragos que os
militares fizeram!!!!
Graças a Deus!
Ainda bem que os militares não continuaram no
poder!!
Tem muito mais coisas horrorosas que eles, os
militares, criaram, mas o que está escrito acima é o bastante para dizermos:
"Militar no poder, nunca mais!!!",
exceto os domesticados.
XVIII
Ainda bem que hoje estão assumindo o poder
pessoas compromissadas com os interesses do Povo.
XIX
Militares jamais!
Os políticos de hoje pensam apenas em ajudar
as pessoas e foram injustamente prejudicadas quando enfrentavam os militares
com armas às escondidas com bandeiras de socialismo.
Os países socialistas são exemplos a todos,
vejam: Cuba, Venezuela, Colômbia, Bolívia, Argentina, e outros.
XX
ALÉM DISSO, NENHUM DESSES MILITARES CONSEGUIU
FICAR RICO.
ÊTA INCOMPETÊNCIA! ! !
quinta-feira, 16 de abril de 2015
ANIVERSÁRIO DE MORTE DE JOÃO HENRIQUES DA SILVA
DOZE ANOS
20/09/1901
– 16/04/2003
MINHAS
HOMENAGENS ATRAVÉS DESTAS DUAS FOTOS E DE SUA HISTÓRIA DE VIDA
Biografia
do agrônomo João Henriques da Silva
Nasceu na Fazenda Arara, município de
Esperança no dia 20 de setembro de 1901 e desencarnou no dia 16 de Abril de
2003 na cidade de Maceió/Alagoas.
Filhos de Manoel Virgolino da Silva e
Maria Narcisa da Silva, todos brejeiros da paraibana.
Casado com Nícia Maracajá Henriques,
nascida na fazenda Nova Vista município de Gurjão no dia 4 de agosto de 1913 e
desencarnou no dia 11 de novembro de 2003 na cidade de Maceió/Alagoas.
Casamento realizado no dia 10 de
novembro de 1928 e que perdurou por quase 75 anos, até sua morte. Nasceram os
filhos: Robério Maracajá Henriques, Níobe Maracajá Henriques, Parsival Maracajá
Henriques, Ceres Maracajá Henriques e Isis Maracajá Henriques.
Vida profissional:
Estudos preliminares na cidade de
Esperança/PB
Cursou o Seminário Maio de João Pessoa
Paraíba
Estudou no Liceu Paraibano nos anos de
1919/20
Foi diplomado pela Escola Mineira de
Agronomia e Veterinária de Bello Horizonte em 1923.
Sorteado para o Exército: Caderneta Militar:
Classe 1901 – 1ª. Linha – nº. 1966 – Série A – 4ª. Divisão – 8ª. Brigada de
Infantaria – 12º. Regimento – 2º. Batalhão – 7ª. Cia. Incorporado a 11 de maio
de 1923. Belo Horizonte/MG.
13 de outubro de 1925 – Nomeado agente
de estatística do algodão no estado da Paraíba, Ministério da Agricultura. 1º.
Serviço como Agrônomo foi preparar um campo experimental de algodão e feijão no
município de boqueirão, na várzea onde hoje se encontra o açude Epitácio Pessoa.
24 de abril de 1927 - Sócio benemérito
do Vera Cruz Foot-Ball Club – Esperança/ Paraíba.
24 de maio de 1926 – Recebeu carta do
Dr. Alfeu Domingues, indicando seu nome para administrar a Fazenda de Sementes
de Pendência, Paraíba. (hoje Emepa)
27 de agosto de 1928 – Colaborador do
Instituto Biológico de Defesa Agrícola e Animais da Secretaria da Agricultura
Indústria e Comercio – São Paulo.
02 de fevereiro de 1929 –
Representante da Sociedade de Agricultura da Paraíba – em portaria da mesma
data.
Na década de 1930, fez um curso de
especialização sobre plantas têxteis, no Rio de Janeiro.
16 de julho de 1931 – Colaborou nos
estudos para a construção do açude público de Soledade/Paraíba, junto a
Inspetoria Federal de Obras Contra as Secas.
25 de maio de 1932 – Aceito como sócio
por unanimidade da Sociedade de Agricultura/Paraíba do Norte.
01 de março de 1933 – Nomeado Inspetor
de 2ª. Classe da 1ª. Seção Técnica da Diretoria de plantas têxteis – Ministério
da Agricultura.
04 de julho de 1933 – Diretor do campo
de sementes de plantas têxteis do Ministério da Agricultura em Pendência,
estado da Paraíba.
22 de outubro de 1935 – Sub-Assistente
da Diretoria do serviço de plantas têxteis do Ministério da Agricultura –
Alagoinha Paraíba.
12 de dezembro de 1935 – Designado
para chefiar a estação experimental de Alagoinha, Ministério da Agricultura do
Estado da Paraíba – Seleção de variedades de algodão.
15 de julho de 1936 – Diretor do
laboratório de sementes do ministério da Agricultura, sediado em João Pessoa
estado da Paraíba.
10 de janeiro de 1937 – Participou do
Boletim da Diretoria de Fomento da Produção Vegetal e de Pesquisas Agronômicas,
com vários artigos, impresso pela Secretaria de Agricultura, Comercio, Viação e
Obras Públicas, por vários anos.
01 de março de 1937 – recebeu
telegrama do Dr. Oscar Guedes, comunicando que o governo de Pernambuco
solicitou, junto ao Ministro, sua colaboração para trabalhar naquele estado.
12 de março de 1937 – Confirmação do
Senhor Ministro da Republica, para prestar seus serviços em plantas têxteis do
estado de Pernambuco.
31 de maio de 1937 – Designado por
portaria para colaborar com o Governo de Pernambuco na execução dos serviços
relativos ao fomento da produção vegetal.
02 de dezembro de 1937 – O Ministro da
republica solicita urgentemente 2ª. Via do seu trabalho sobre o Caroá.
12 de setembro de 1938 – Nomeado
efetivamente para exercer o cargo de Assistente-Chefe da 2ª secção técnica da
diretoria do Fomento da Produção, pelo então Interventor federal do Estado da
Paraíba, Dr. Argemiro de Figueiredo, durante nove anos consecutivos.
29 de julho de 1938 – Aclamado como
vice-presidente da caixa beneficente dos funcionários do serviço do algodão no
Estado de Pernambuco.
12 de setembro de 1938 – Nomeado
efetivamente assistente técnico da diretoria de Fomento da Produção do Estado
da Paraíba.
03 de novembro de 1938 – Nomeado como
membro do Conselho Regional de Geografia e Estatística, do Estado da Paraíba
(Dr. José Mariz – Interventor Federal).
Em 1938 publicou uma monografia
ilustrada sobre o Caroá, pelo Departamento Nacional de Produção Vegetal do
Ministério da Agricultura, com 35 páginas. (Até hoje sendo pesquisado e citado
em vários trabalhos)
04 de abril de 1939 – Designado para
exercer a função de professor da cadeira de Defesa Sanitária do Algodão e
Estatística do curso de Classificação de Algodão, no estado da Paraíba. (Dr.
Lauro Montenegro).
08 de novembro de 1939 – Nomeado
membro consultivo da subcomissão de Abastecimento do estado da Paraíba (o
presidente do sub-comercio).
04 de maio de 1940 – A Gray Herbarum
da Harward University solicita ao Ministério da Agricultura, Departamento
Nacional de Produção Vegetal, serviço de plantas Têxteis, seu trabalho
publicado sobre Caroá, Cambridge, Massachusetts, USA.
20 de maio de 1940 – Condecorado com a
medalha de prata, comemorativa do Cinquentenário da Republica, conferida pelo
senhor Presidente da República, em 20 de maio de 1940. E diploma alusivo,
rubricado pelo Chanceler e Presidente dos Conselhos das Ordens Nacionais do
Cruzeiro do Sul, do Mérito Naval e do Mérito Militar.
04 de setembro de 1940 – Designado
como Diretor de Fomento da Produção para inspecionar, no interior do estado, os
serviços de Cooperativismo e Classificação do Algodão (Dr. José Guimarães Duque
– Secretário).
05 de abril de 1941 – Designado como
Assistente do Governo do estado da Paraíba, junto à Sociedade de Agricultura da
Paraíba (Dr. José Guimarães Duque – Secretário).
11 de dezembro de 1941 – Diretor da
Diretoria de Fomento da Produção, respondendo pelo expediente da Secretaria de
Agricultura, Viação e Obras Públicas do estado da Paraíba (Dr. Ruy Carneiro –
Interventor).
25 de outubro de 1941 – Aceito como
sócio efetivo do Instituto Histórico e Geográfico Parahybano. Com o número -
(Ainda consta na lista do Instituto com a data 24.08.1941)
15 de dezembro de 1941 – Designado
como representante do diretório regional de Geografia na Comissão de Revisão da
Nomenclatura das Estações ferroviárias do Estado da Paraíba (José Leal –
Secretário).
23 de fevereiro de 1942 – Designado
para responder pelo expediente da Secretaria de Agricultura, Viação e Obras
Públicas do estado da Paraíba (Samuel Duarte – Interventor Federal Interino).
17 de maio de 1943 – Ministrou curso
técnico, junto a Legião Brasileira de Assistência. L.B.A.
15 de maio de 1945 – Assistente da
Comissão de Controle dos Acordos de Washington, para o estado da Paraíba, com
poderes para exercer o controle do Comercio e Indústria de Artefatos de
Borracha e executar instruções ministradas pelo CCAM do Rio de Janeiro. Período
de guerra – Arno Jaci Lorenzoni - Assistente para o nordeste.
28 de dezembro de 1945 – Designado
para reorganizar o Horto Simões Lopes e Promotor do Estudo das variedades de
coqueiro cultivadas no estado da Paraíba. (Dr. Manoel Tavares M.C. Filho).
02 de abril de 1947 – Designado para responder
pelo expediente da Diretoria de Produção do Estado da Paraíba. (Felipe Pegado
Cortez – diretor).
08 de abril de 1947 – Nomeado para
diretor do Departamento de Classificação de Produtos Agropecuários da
Paraíba (Osvaldo Trigueiro –
Governador).
28 de julho de 1948 – Designado como
integrante da comissão técnica encarregada da organização e execução do plano
de fomento da produção algodoeira do estado da Paraíba. (Osvaldo trigueiro).
17 de setembro de 1949 – Integrante da
comissão do Vale do São Francisco, pelo estado da Paraíba, à frente do setor de
terras e colonização.
05 de dezembro de 1942 – Foi
prorrogado como integrante da Comissão do Vale do São Francisco, à frente do
setor de terras e colonização.
27 de março de 1950 – Designado para
chefe da Seção de Publicidade do Departamento da Produção do estado da Paraíba
(Felipe Pegado Cortez)
25 de julho de 1950 – Designado como
membro da banca examinadora do concurso de títulos para provimento do cargo da
classe inicial da carreira de Agrônomo do quadro único do estado da Paraíba.
(Severino Alves de Oliveira – Diretor Geral).
15 de abril de 1950 – Foi designado
para chefiar e morar na Granja São Rafael em João Pessoa. Faz. Experimental.
Na década de 1950, foi chefiar um
departamento no Ministério da Agricultura, juntamente com o Dr. Oscar Guedes no
Rio de Janeiro.
16 de março de 1951 – Designado como
chefe da 2ª. Zona agrícola do estado da Paraíba, com sede em Campina Grande. (Dr.
José Américo de Almeida).
28 de março de 1951 – Dispensado de
responder pelo diretor nas suas faltas, no Departamento de Produção.
17 de setembro de 1952 – Nomeado
diretor de Departamento de Produção do estado da Paraíba (Dr. José Américo de
Almeida).
19 de novembro de 1952 – Designado
para avaliar o gado pertencente ao patrimônio do estado, existente na Escola
Presidente João Pessoa de Pindobal, no município de Mamanguape (José Fernandes
de Lima – Secretário).
16 de dezembro de 1952 – Aceito como
sócio da Associação dos Servidores Públicos no estado da Paraíba.
06 de fevereiro de 1953 – Escolhido
como representante do Governo do Estado, para constituir a Comissão Permanente
de Defesa do Algodão.
12 de fevereiro de 1954 – Aposentou-se
pelo estado da Paraíba, como ocupante do cargo de Agrônomo, classe “Q”, do
quadro permanente, lotado no Departamento da Produção. (governo de João
Fernandes de Lima)
Em 1958, foi indicado pelo Dr. Carlos
farias seu antigo colega, para trabalhar na Cia. De Progresso Rural – Pindorama
– no município de Coruripe – Alagoas.
08 de agosto de 1959 – Designado para
as funções de encarregado da Patrulha Moto mecanizada na Residência Agrícola de
Penedo – Alagoas, da Comissão do Vale do São Francisco (portaria 25 de
10/08/1959).
21 de agosto de 1959 – Designado
para responder pelo expediente da Residência Agrícola em Penedo – Alagoas, na
Comissão do Vale do São Francisco (portaria 27 de 21/08/1959).
17 de setembro de 1960 – Entrou como
sócio para o Penedo Tênis Clube – Alagoas.
13 de maio de 1961 – Foi trabalhar na
Fazenda Escola, na cidade de Porto Real do Colégio – Alagoas.
18 de abril de 1961 – Designado para
responder pelo expediente da residência Agrícola de Penedo, extinta Comissão do
Vale do São Francisco, Penedo – Alagoas ( portaria 1 de 18/04/1961).
24 de abril de 196/63 – Designado para
responder pelo expediente da Residência Agrícola de Penedo – Alagoas.
13 de junho de 1966 – Oficio de
agradecimento do Ministério da Agricultura – 3ª. Agencia Regional do
Departamento Econômico em Pernambuco (Insumos Físicos) – por serviços prestados
em Penedo Alagoas.
21 de julho de 1966 – presidência da
Associação Rural de Penedo – Alagoas.
20 de setembro de 1966 – Entra para o
Rotary Clube de Penedo – Alagoas.
03 de julho de 1967 – Contrato
individual de trabalho – B – nº. 13. Como Agrônomo na Residência Agrícola de
Penedo junto a SUVALE – Superintendência do Vale do São Francisco.
04 de novembro de 1968 – Curso de
Treinamento de Equipes Executivas em Projetos de Irrigação, promovido pelo
Ministério do Interior com a colaboração do Centro Interamericano de Desenvolvimento
Integral de Águas e Terras (CIDIAT).
21 de março de 1969 – Designado como
coordenador do serviço de experimentação na área de atividades da 6ª. Agencia
Regional da Suvale – melhoramento da Rizicultura da região – fito melhoramento
e refertilização dos solos.
28 de julho de 1969 – Designado para
presidência da comissão de avaliação para fins de alienação em citação pública,
das usinas de beneficiamentos de arroz no baixo São Francisco, nos estudos de
Alagoas e Sergipe, pertencentes à Suvale.
05 de dezembro de 1970 - Entra como
sócio para o Lions Clube de Penedo Alagoas.
13 de janeiro de 1970 – Criou a
variedade de arroz – Suvale I 70, cultivada em 95º. Das várzeas de Sergipe e
Alagoas. Foi destaque em todo Brasil.
21 de maio e setembro de1971 –
Designado para substituir o chefe do Escritório Regional da Suvale em Penedo –
Alagoas (portaria 6 de 21/05/1971).
07 de fevereiro de 1972 – Participou
do curso de Genética – Tecnologia de Fibras e Classificação de Produtos
Agropecuários (1º. Lugar).
15 de agosto de 1972 - Participou do
II encontro de pesquisa-extensão, realizado no Instituto de Pesquisa
Agropecuárias do Leste (programa de articulação pesquisa-extensão do leste –
Ministério da Agricultura).
01 de março de 1973 – Publicou no
Boletim nº. 19 com 117 paginas – O Arroz no Baixo São Francisco – Departamento
de Valorização Rural da Suvale.
25 de março de 1973 – A Comissão
Central da VII Convenção Distrital L-14, conferiu-lhe diploma de menção honrosa
– Penedo Alagoas.
05 de maio de 1975 – Participou do
curso de Método e Técnica de Pesquisa na Agricultura Irrigada, Petrolina –
Pernambuco.
13 de junho de 1975 – Participou do
curso de Métodos e Técnica de Pesquisas na Agricultura Irrigada, realizado no
Núcleo Técnico Administrativo da Sudene em Petrolina – Pernambuco.
26 de junho de 1975 – Convidado para
participar da reunião Nacional de Arroz, em Goiana – Goiás, pela Empresa de
Pesquisa Agropecuária – Embrapa.
14 de agosto de 1975 – Contratado pela
SUDENE / II CA. A fim de administrar aulas, na cidade de Petrolina –
Pernambuco.
18 de outubro de1976 – Nomeado para
compor a junta eleitoral desta 13ª. Zona, encarregada da apuração das eleições
de 15 de novembro de 1976.
07 de novembro de 1977 – Designado
para presidente e encarregado da avaliação das áreas das várzeas de Boacica,
Marituba, Brejo Grande, Cotinguiba e Pindoba, no baixo São Francisco.
De 1977 a 1982 – Professor da
Faculdade de Formação de Professores de 1º. Grau de Penedo. Fundação
Educacional do Baixo São Francisco. Alagoas.
13 de abril de 1978 – Designado para
representar a Codevasf no segundo seminário, realizado pelo governo do estado
de Alagoas – Secretaria de Planejamento.
15 de julho de 1978 – Participou do
encontro de técnicos da IV diretoria regional, sobre comunicação rural realizado
em Penedo Alagoas – Codevasf.
28 de setembro de 1978 – Designado
para servir como membro da junta de apuração do pleito de 15.11.1978. Penedo –
Alagoas.
28 de novembro de 1978 – Participou do
I Encontro do Arroz Irrigado do Baixo São Francisco – ABID / CODEVASF.
Aracaju-Sergipe.
31 de março de 1979 – Cooperou como
conferencista sobre rizicultura no baixo São Francisco e participou do I curso
de Arroz Irrigado no baixo São Francisco. Penedo-Alagoas.
09 de junho de 1980 – Participou como
instrutor do I curso especial de capacitação inicial pré-serviço.
Salgado-Sergipe. Promovido pela Emater-Se.
13 de abril de 1981 – Designado para
coordenar as atividades relativas à produção e beneficiamento de sementes e
mudas no âmbito da 4ª. Diretoria Regional-Codevasf.
13 de abril de 1981 – Integrante da
comissão estadual de sementes e mudas dos estados de Alagoas e Sergipe,
representando a Codevasf 4ª. DR.
22 de maio de 1981 – Participou da
palestra sobre uso de recursos de produção na cultura de coco no estado de
Sergipe. Promovido pela associação de engenheiros agrônomos de Sergipe – AEASE.
29 de outubro de 1981 – Participou do I
Treinamento em Planejamento de Sistema, realizado pelo Procenge – Recife –
Pernambuco.
17 de novembro de 1981 – Designado
como presidente da comissão de estudos e definições do modulo parcelar do
projeto Cotinguiba/Pindoba – Sergipe.
25 de novembro de 1981 – Designado
para responder pela 4ª. Divisão de produção e desenvolvimento rural – Aracaju –
Sergipe.
31 de março de 1982 – Designado para
exercer a coordenação das atividades de produção, no nível das atribuições
regimentais da divisão de produção e desenvolvimento rural.
20 de agosto de 1982 – Instrutor do
treinamento básico de engenharia rural – Provarzeas, realizado em Penedo – Al.
25 de novembro de 1982 – Participou no
I Seminário de Pesquisa Agropecuária de Alagoas – promoção EPEAL / PLANALSUCAR.
16 de dezembro de 1982 – Coordenador
do grupo para a elaboração, junto a FAO, do plano agrícola para a área de
irrigação de policultura do projeto Cotinguiba / Pindoba, no estado de Sergipe.
24 de outubro de 1983 – Foi encerrado
o contrato de trabalho, com a Companhia de Desenvolvimento do Vale do São
Francisco – CODEVASF. (com setenta e dois anos de idade).
26 de setembro de 1986 – Condecorado
com a medalha do Mérito da Irrigação e Drenagem “José Augusto Trindade”. ABID.
Brasília
16 de abril de 2003 – Desencarnou com
a idade de cento e dois anos, sete meses e quatro dias. Em Maceió – Alagoas. (ainda
lúcido).
21 de julho de 2004 – Concorreu, com
seu nome, para homenagear um novo prédio da Codevasf em Penedo Alagoas.
08 de dezembro de 2005 – Homenageado
como Patrono da Cadeira nº. 87 do Instituto Histórico e Geográfico do Cariri
Paraibano – São João do Cariri – Paraíba, ocupado atualmente por Francisco de
Assis Batista em 2005.
Foi sócio correspondente do Instituto
Arqueológico, Histórico e Geográfico Pernambucano.
Literatura:
Romances inéditos:
Gracinha a menina dos olhos verdes
Paraíba nossa terra nossa gente
176 contos.
Escrevia artigos no Boletim de
Produção da Diretoria de Fomento da produção vegetal e de pesquisas agronômicas
1936/38.
Programas em várias rádios, sobre
agricultura: Perguntas e respostas. Campina grande/PB e Penedo /Al.
Artigos no Jornal A União do estado da
Paraíba e etc.
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