quinta-feira, 17 de julho de 2014

CINE CAPITÓLIO

Antigo Cine Capitólio

Tava assistindo hoje um programa qualquer na TV, quando vi uns jornalistas indignados, com a situação do Cinema Capitólio - Campina Grande/Paraíba. O bicho tá cai não cai, o mato comendo por dentro, servindo de mijador e cagador e a noite ponto de encontro de usuários de drogas e outras besteiras mais. O povo que trabalha em redor do monstro anda com medo de morrer com sua fatal queda, ou o cheiro condenado de mijo.
Aí mostrou cenas de fiscais estudando e medindo todos os meses (não sei o que) para saber a hora quando o danado vai cair de vez.


O apresentador dizia que havia o jogo de empurra, empurra: Prefeitura, Ministério Público, Instituto do Patrimônio Histórico, Defesa Civil e o diabo a quatro, mais fiquei achando que quem vai dar jeito nele mesmo vai ser o diabo a quatro, como ocorreu na feira central com o antigo Cassino El Dourado; se lembram? Também era TOMBADO. (Esse tombamento aí significa ficar de pé, coisas da nossa língua).
Antigo Cassino El Dourado

Se fosse em tempos pretéritos já se tinha resolvido: o dono danava no chão e construiria alguma coisa que servisse para a sociedade e ganhar dinheiro com sua propriedade, que era particular, e não permitiria que tivesse sido indenizado pelo poder público e ter ficado do jeito que está, sendo uma ameaça        à segurança do povo que trafega por suas laterais.
Aí achei esta brincadeira abaixo, em forma de piada, que quase lembra o intuito da reportagem da TV.



“Bons tempos!!!!!!!!!!!!!!
Na época da 'chamada' ditadura...

Podíamos namorar dentro do carro até a meia-noite sem perigo de sermos mortos por bandidos e traficantes.
Mas, não podíamos falar mal do Presidente.
Podíamos ter o INPS como único plano de saúde sem morrer à míngua nos corredores dos hospitais.
Mas, não podíamos falar mal do Presidente.
Podíamos comprar armas e munições à vontade, pois o governo sabia quem era cidadão de bem, quem era bandido e quem era terrorista,
Mas, não podíamos falar mal do Presidente.
Podíamos paquerar a funcionária, a menina das contas a pagar ou a recepcionista sem correr o risco de sermos processados por "assédio sexual",
Mas, não podíamos falar mal do Presidente.
Não usávamos eufemismos hipócritas para fazer referências as raças (ei! negão!), credos (esse crente aí!) ou preferências sexuais (fala! sua bicha!) e não éramos processados por "discriminação" por isso,
Mas, não podíamos falar mal do Presidente.
Podíamos tomar nossa redentora cerveja no fim do expediente do trabalho para relaxar e dirigir o carro para casa, sem o risco de sermos jogados à vala da delinquência, sendo preso por estar "alcoolizado",
Mas, não podíamos falar mal do Presidente.
Podíamos cortar a goiabeira do quintal, empesteada de taturanas, sem que isso constituísse crime ambiental,
Mas, não podíamos falar mal do Presidente.
Podíamos ir a qualquer bar ou boate, em qualquer bairro da cidade, de carro, de ônibus, de bicicleta ou a pé, sem nenhum medo de sermos assaltados, sequestrados ou assassinados,

Mas, não podíamos falar mal do Presidente.


Ai, entrou o


Hoje a única coisa que podemos fazer...
...é falar mal do Presidente!”

Notas:
1-      Não só culpo o PT; culpo também os vinte e tantos anos, que divulgam que DEMOCRACIA é pura LIBERDADE, onde não existe regras e nem deveres, só direitos...
2 – Peço desculpas ao meu inesquecível irmão Jornalista Robério Maracajá, que tempos passados fizera parte de algum Instituto de conservação de Patrimônio, não sei qual teria sido: IPHAN, IPHAEP OU IHCG. Fora um dois quais lutou pelo Tombamento do referido prédio.



Tenho Dito!
Grijalva Maracajá Henriques – Historiador e chateado com a situação do nosso Brasil.

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