quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

D. PEDRO II

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Vida e morte de um ilustre brasileiro



                Pedro de Alcântara João Carlos Leopoldo Salvador Bibiano Francisco Xavier de Paula Miguel Gabriel Rafael Gonzaga nasceu em 2 de dezembro de 1825, na cidade do Rio de Janeiro, faleceu em 5 de dezembro de 1892, em Paris, com 67 anos de idade.

Foi o segundo imperador do Brasil, filho de D. Pedro I e Maria Leopoldina que faleceu quando Dom Pedro II tinha apenas 1 ano de idade. Era o terceiro filho homem do casal real, mas devido a morte de seus irmãos mais velhos; Miguel e João Carlos,  tornou-se o herdeiro do trono.

Após a abdicação de seu pais ao trono brasileiro, ascendeu como imperador aos 6 anos de idade, em 7 de abril de 1831. Como era muito jovem, ficou sob a tutela de José Bonifácio de Andrade e Silva e de Manuel Inácio de Andrade Souto Maior, marquês de Itanhaém.

Até atingir a maioridade (leia: Golpe da Maioridade), o Brasil foi governado por uma regência, estudou com a sua camareira (condessa de Belmonte), com mestres de diversas áreas, aprendendo outros idiomas, artes e conhecimentos científicos.

Em virtude de questões políticas no Brasil, Dom Pedro II assumiu o trono em 18 de julho de 1841, na Capela Imperial do Rio de Janeiro. Em 1843, casou-se com a princesa Teresa Cristina de Bourbon, tendo quatro filhos, sendo as princesas Isabel e Leopoldina as únicas que sobreviveram.

Era muito interessado em ciências e inovações, alguns o chamavam de “Rei Filósofo” e como imperador construiu as primeiras linhas telegráficas e a primeira estrada de ferro do país. Durante seu Império ocorreu o fim do tráfico negreiro em 4 de setembro de 1850, a Lei do Ventre Livre de 28 de setembro de 1871, e a libertação dos escravos pela Lei dos Sexagenários e da Lei Áurea, em 13 de maio de 1888.

Logrou garantir a estabilidade política e a unidade nacional diante de pressões diversas, sobressaindo-se pela atuação segura na maior guerra que o Brasil já enfrentou até os dias de hoje.

Após a Proclamação da República em 15 de novembro de 1889, ficou no paço da Cidade como prisioneiro, recebendo intimação para deixar o Brasil em 24 horas. Foi para Portugal com toda a família, sua esposa faleceu no Porto em 28 de dezembro do mesmo ano.

No continente europeu viveu em Cannes, Versalhes e Paris. Trabalhou em palestras, conferências e atividades artísticas. Faleceu aos 66 anos de idade de pneumonia no hotel Bedford de Paris.

Foi e continua sendo uma das personalidades políticas que já governou a Nação, mais controversas na visão de notáveis historiadores.

 *D. Pedro tem sob sua cabeça uma almofada com terra trazida do Brasil, exigência que fizera tempos passados.

GM-Henriques - Historiador e Pesquisador. 

Nota 
(Minhas homenagens para esse grande brasileiro tão mal compreendido, que descarnou, há exatamente cinquenta anos antes do meu nascimento, que foi em 5 de dezembro de 1942).




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