Grijalva Maracajá Henriques
12.10.2016
Pense num moído
grande este negócio de proibir vaquejada, festa tradicional do Nordeste. Onde
emprega milhares de pessoas, onde os animais são mais bem alimentados do que
todos os outros, a lei da vaquejada não permite maus tratos, nem nos cavalos
nem nos bois e nem dos vaqueiros.
Durante o tempo
que brinco e assisto, nunca vi um animal quebrar uma perna, – sei que às vezes quebra,
porém nunca assisti – um rabo quebrado ou um cavalo estropiado. Quando um
vaqueiro ou um tratador tenta bater no animal para forçar a entrar no brete, é
logo contido pelos demais companheiros e às vezes afastado daquele serviço.
Minha gente
tenho ouvido e visto pela mídia, tanta gente conversando miolo de pote e externando
seus pensamentos sobre o assunto, sem nunca ter ido ver uma vaquejada. Agora,
esse povo “falador” não se preocupa com outros animais que sofrem para
alimenta-los: como o frango de corte que vive cinquenta e seis dias sem dormir.
O próprio boi, sevado sem ter o direito de dar umas voltinhas ou de fazer
carinhos numa vaca amada. O carneiro, o bode, o porco, o coelho, a galinha e o
peru gordo, o peixe, o camarão, a ostra, o cavalo que recebe injeção de veneno
de cobra para produzir soro, assistam o comportamento do animal quando sente
que vai servir de cobaia.
“Um cavalo
recebe o veneno em pequenas e sucessivas doses, que não prejudicam a sua saúde.
Ele então começa a produzir anticorpos contra a peçonha. Por que são usados os
cavalos? “Poderia ser qualquer animal, mas o cavalo é dócil e tem um rendimento
maior na produção de anticorpos que outros mamíferos”, diz a bioquímica Hisako
Higashi, do Instituto Butantan
Após dez dias,
amostras de sangue são retiradas do cavalo até se constatar que já há
anticorpos suficientes no corpo do animal o que leva, em média, 15 dias. Quando
isso ocorre, até 16 litros de sangue são colhidos. Então, separa-se o plasma,
parte do sangue onde ficam os anticorpos. O restante é reintroduzido no animal”.
Será que estes
ambientalistas e naturalistas comem estas iguarias? Será que tomam o leitinho
dos pobres bezerros que passam o resto do dia berrando de fome? Será?
Em Barretos (sul)
existe a maior festa de gado e cavalo do Brasil, lá os bichinhos não sofrem,
porque são amarrados pelos “quibas”. No sul tem também festa onde os vaqueiros
laçam os bezerros pelos pés e os derrubam, fazem também uma espécie de vaqueja,
outros rodam em tambores até os cavalos ficarem tontos. Meu Deus. Acho isto uma
hipocrisia! Lá pode; aqui no Nordeste é crime!
Agora o pior
de tudo, desta gente faladora é comer um franguinho assado com cerveja quando assisti
uma luta de MMA, BOXE ou outra onde jorre sangue e olhos estufados, é uma satisfação
que só vendo.
Assisto desolado,
na Praça da Bandeira aqui em Campina Grande duas crianças, uma de seis e outra
de oito vivendo vinte e quatro horas cheirando cola, tíner ou outra desgraça
qualquer: O pai chorando (assisti) não pode leva-lo para casa porque a lei não
permitiu pega-los pelos braços ou orelhas e carrega-los à força. Nos sinais de
Campina, perambulando como sonâmbulos pelas ruas meninos e meninas cada qual
com sua garrafinha contendo seus “direitos” dados pelo governo e incentivados
por esta gente faladora, nenhum destes, vêem nada, não fazem nada. Então não
falem do que não sabem.
Tenho Dito!