quarta-feira, 17 de junho de 2015

ENCONTRO DA FAMÍLIA MARACAJÁ






A Comissão Organizadora tem a honra de convidar Você e sua família, para o 7º Encontro da Família Maracajá que será realizado na cidade de Campina Grande - PB, no dia 27 de junho de 2015, na Sede Social do Sintab, início às 10 horas.
Teremos entrevistas, apresentações de um áudio sobre a origem da família, forró pé-de-serra, banho de piscina, feijoada e o mais importante, ENCONTROS E REENCONTROS!
Agradecemos sua participação e solicitamos a socialização do convite a todos os Maracajás de sangue, de admiração e/ou de afinidade espalhados por todos os continentes!!!

A comissão organizadora

segunda-feira, 15 de junho de 2015

ENCONTRO DOS MARACAJÁS


CONVITE


7º ENCONTRO DA FAMÍLIA MARACAJÁ



DIA 27/06/2015

LOCAL SEDE SOCIAL DO SINTAB - CATOLÉ

ENTRADA LIVRE

FORRÓ PÉ DE SERRA

PISCINA ABERTA PARA TODOS

LANÇAMENTO DE LIVROS DE FAMILIARES

 APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS PRODUZIDOS POR

 FAMILIARES


GALERIA DE FOTOS E OBJETOS DE ANTEPASSADOS

LÊNIN

Em 1913, Lênin escreveu o "Decálogo" que apresentava ações táticas para a tomada do Poder.

1.Corrompa a juventude e dê-lhe liberdade sexual
2.Infiltre e depois controle todos os veículos de comunicação de massa;
3.Divida a população em grupos antagônicos, incitando-os a discussões sobre assuntos sociais
4.Fale sempre sobre Democracia e em Estado de Direito, mas, tão logo haja oportunidade, assuma o Poder sem nenhum escrúpulo;
5.Colabore para o esbanjamento do dinheiro público;
 6.Coloque em descrédito a imagem do País, especialmente no exterior e provoque o pânico e o desassossego na população por meio da inflação;
7.Promova greves, mesmo ilegais, nas indústrias vitais do País;
8.Promova distúrbios e contribua para que as autoridades constituídas não as coíbam;
9.Contribua para a derrocada dos valores morais, da honestidade e da crença nas promessas dos governantes. Nossos parlamentares infiltrados nos partidos democráticos devem acusar os não-comunistas, obrigando-os, sem pena de expô-los ao ridículo, a votar somente no que for de interesse da causa socialista;

10.Procure catalogar todos aqueles que possuam armas de fogo, para que elas sejam confiscadas no momento oportuno, tornando impossível qualquer resistência à causa...

sábado, 13 de junho de 2015

ESCOLA MILLITAR


MESTRE DA UFG DIZ QUE ESCOLA MILITAR DEVERIA INSPIRAR A IMPLANTAÇÃO DE ORGANIZAÇÃO SOCIAL NA EDUCAÇÃO

Raquel Teixeira: secretária não resiste à implantação de OSs na educação de Goiás.
O governo de Goiás busca inspiração em escolas americanas para implantar o sistema de organizações sociais na rede pública do Estado. Um professor da UFG disse ao Jornal Opção: “O modelo americano é eficiente, não há dúvida. Mas há um modelo de menor custo e com ótimos resultados: o das escolas militares. Elas funcionam bem e garantem alta aprovação em vestibulares”.
O doutor da Universidade de Goiás, que prefere não se identificar para não ser patrulhado pelos colegas, sublinha que, na prática, as escolas militares — “que deveriam ser estudadas sem preconceito pelas faculdades de Educação do país” — são geridas praticamente no sistema das organizações sociais, “e com alta eficiência”.
O professor sugere que a qualidade das escolas militares tem a ver com a disciplina “implantada” pelos militares. “No caso, disciplina significa rigor com professores e alunos. Nas escolas públicas sem a presença da Polícia Militar há registro de absenteísmo de professores. Já nas escolas militares, que são menos militares do que parecem, exceto na questão da disciplina, os professores raramente faltam. Os alunos têm aulas todos os dias, os professores são respeitados e há incentivo crescente aos melhores alunos.”
Para os alunos, sublinha o professor, as OSs na educação serão positivas. “Eles terão aulas todos os dias e com a qualidade monitorada.”

O sistema da OSs deverá ser implantado em 2016, ainda que de maneira gradual, com espécies de pilotos. O doutor aposta que, no meio do processo, todas as escolas vão clamar pelo sistema das OSs, como hoje os municípios de Goiás “brigam” pelas escolas militares. “Há quem diga que a professora Raquel Teixeira é contrária à instalação de OSs na educação. Não acredito que seja assim. O que ela quer é que o sistema seja implantado de maneira competente e que os professores sejam persuadidos de que as OSs significam mais qualidade no sistema educacional, e não falta de autonomia em sala de aula. Se há resistência não é por parte de Raquel Teixeira, e sim dos setores corporativos, que são sempre refratários àquilo que é novo, às vezes apresentado como medida ‘autoritária’ — numa certa confusão entre ‘autoridade’ e ‘autoritarismo’, e nem se trata de má-fé.”

BONECAS




O TESTE DA BONECA BRANCA E DA BONECA PRETA

                Nos anos 50, no contexto de uma América ainda fortemente segregacionista, o psicólogo Kenneth Clark realizou uma experiência com crianças negras destinadas a medir o impacto que o racismo tinha na autoimagem delas.
Estas crianças tinham de escolher entre uma boneca branca e uma boneca negra, em tudo semelhantes exceto na cor da pele.
Mais de 50 anos volvidos, será que Clark obteria resultados muito diferentes?
Testes recentes revelam resultados deveras preocupantes…
No vídeo que mostra a realização dos testes, ouve-se uma voz a perguntar a uma menina negra com que boneca prefere brincar. A menina pega na boneca branca.
A maioria das crianças negras que foram submetidas a este teste escolhe sempre a boneca branca. E quando se pergunta às poucas que escolheram a boneca negra qual é a boneca mais simpática, elas indicam sempre a boneca branca.
O psicólogo pergunta-lhes, então, por que razão a boneca branca é a mais simpática.
— Porque é branca — respondem.
Quando se pergunta a uma das crianças que escolheram a boneca branca qual é a boneca que tem aspeto de ser mais malcomportada, a criança pega na negra.
— Por que razão tem ela o aspeto de malcomportada?— pergunta-lhe o psicólogo.
— Porque é negra — responde a criança.
— Porque achas que a outra é simpática? — pergunta-lhe o psicólogo.
— Porque é branca — responde a criança.
— Podes mostrar-me qual delas se parece mais contigo? — pede o psicólogo.
A criança empurra a boneca negra na direção dele.
O teste foi realizado com 21 crianças negras, 15 das quais preferiu a boneca branca.
Será que nos damos conta da influência que temos sobre as crianças e a imagem que elas têm de si próprias?
A aprendizagem da tolerância e do amor começa desde muito cedo. Contudo, embora nasçamos todos iguais, são as circunstâncias envolventes que acabam por influenciar as personalidades, as crenças, os valores e os comportamentos.
Ofereçamos às nossas crianças mais oportunidades de sucesso na vida!

Mão branca, mão preta

Esta manhã veio mais um menino para a minha sala de aula.
Tem a pele negra.
Chegou com a neve!
A neve é branca, e ele preto.
Ficou sentado ao meu lado e chama-se Mamadu.
Eu chamo-me Romeu.
Quis tocar na mão dele com a minha.
Olhou para mim com a brancura dos seus olhos e sorriu.
E eu disse-lhe:
— Queres brincar?
Levantou-se e respondeu-me algo que não percebi.
Como era hora do recreio, fomos todos lá para fora.
Caminhámos na neve, e os nossos passos deixavam marcas…
Que lindo!
Depois, Mamadu pôs uma mão na neve.
Voltou a deixar marcas, cinco dedos, mas não tinham nada de negro.
A seguir, pus eu a minha mão na neve.
Ficou uma marca igual à dele. E rimo-nos tanto!
Assim, brincámos à vez…
Mão preta, mão branca, mão preta, mão branca…
Parecia uma estrada feita de dedadas, todas elas iguais.
E eu disse:
— É o país das dedadas!
Mamadu desatou a rir.
Depois, o sol derreteu a neve e o nosso país desapareceu.
Certamente engolido pela erva do pátio!
Amanhã, brincaremos de novo, no recreio.
Agora tenho mais um amigo, Mamadu.
Amanhã, se voltar a nevar, brincaremos de novo à mão branca, mão preta.
Será o planeta de dedadas, se os nossos colegas não o calcarem.
Mão branca, mão preta.

 Jacqueline Favreau
Main blanche main noire
Paris, Éditions L’Harmattan, 2002
(Tradução e adaptação)
Publicado em Cultura Por Vavá da Luz em 8 de junho de 2015


10 IDEIAS CIENTÍFICAS

10 IDEIAS CIENTÍFICAS QUE CIENTISTAS GOSTARIAM QUE VOCÊ PARASSE DE USAR DE FORMA ERRADA

Muitas ideias deixaram o mundo da ciência e tomaram seu lugar na nossa linguagem cotidiana – e infelizmente elas são quase sempre utilizadas de forma incorreta. Pedimos a um grupo de cientistas para que nos contassem quais termos científicos eles acreditam que sejam os mais comumente mal compreendidos. Aqui estão 10 deles.
1. Prova
O Físico Sean Carroll disse que:
Eu diria que a “prova” é o conceito mais mal-entendido em toda a ciência. Ele tem uma definição técnica (uma demonstração lógica de que certas conclusões seguem a partir de certas suposições) que difere muito da forma como o termo costuma ser utilizado em conversas casuais, que está mais próxima de significar “fortes evidências a favor de alguma coisa”. Há uma incompatibilidade entre a forma como os cientistas falam e a forma como as pessoas escutam, pois esses tem uma definição mais forte em mente. Seguindo esta definição, a ciência nunca prova nada! Então quando somos perguntados “Qual é a sua prova de que evoluímos a partir de outras espécies?” ou “Você pode realmente provar que o aquecimento global é causado por ação antrópica?” nós tendemos a titubear ao invés de simplesmente responder “É claro que podemos provar”. O fato de que a ciência nunca prova nada, mas simplesmente cria teorias cada vez mais confiáveis sobre o mundo, mas que ainda assim estão sempre sujeitas a atualizações e melhorias, é um dos aspectos chave do porquê a ciência é tão bem sucedida.
2. Teoria
O Astrofísico Dave Goldberg tem uma teoria sobre a palavra “teoria”:
O publico geral ouve a palavra “teoria” como um sinônimo para “ideia” ou “suposição”. Sabemos que não é assim. Teorias científicas são sistemas inteiros de ideias testáveis que são potencialmente refutáveis tanto pelas evidências disponíveis quanto por experimentos que alguém possa realizar. As melhores teorias (nas quais eu incluo a relatividade restrita, a mecânica quântica e a evolução) resistiram a cem anos ou mais de desafios, tanto de pessoas que queriam se provar mais inteligentes que Einstein, quanto de pessoas que não gostam de desafios metafísicos contra sua visão de mundo. Por fim, teorias são maleáveis, mas não indefinidamente. Elas podem estar incompletas ou erradas em algum detalhe específico sem que elas inteiras desmoronem por causa disso. A evolução,por exemplo, sofreu várias adaptações ao longo dos anos, mas não tanto a ponto de que não se possa mais reconhecer que ainda se trata da mesma teoria. O problema com a frase “só uma teoria” é que ela sugere que uma teoria científica real é algo pequeno, o que não é verdade.
3. Incerteza e Estranheza Quânticas
Goldberg adiciona que há outra ideia que foi mal interpretada de forma ainda mais perniciosa do que a de “teoria”. Acontece quando pessoas se apropriam de conceitos da física para propósitos espirituais ou “New Age”.
Esta interpretação errada é uma exploração da mecânica quântica por uma certa estirpe de espiritualistas e autores de auto-ajuda, sintetizada pela abominação (o documentário) “ Quem Somos Nós?” (“What the Bleep Do We Know?”). A mecânica quântica, de forma bem conhecida, trabalha com medidas desde sua parte central. Um observador medindo posição, momento ou energia faz com que a “função de onda colapse” de forma não
determinística. (Inclusive, uma das primeiras colunas que escrevi foi “Quão esperto você precisa ser para colapsar uma função de onda?”). Mas o fato de o universo não ser determinístico não significa que é você que o está controlando. É notável (e, francamente, alarmante) o grau com que a incerteza e a estranheza quânticas são inextricavelmente ligadas por certos grupos à ideia de alma, de humanos controlando o universo, ou alguma outra pseudociência. No fim das contas, nós somos feitos de partículas quânticas (prótons, nêutrons, elétrons) e somos parte do universo quântico. Isso é legal, claro, mas apenas no sentido de que toda a física é legal.
4. Aprendido vs Inato
A Bióloga Evolutiva Marlene Zuk diz que:
Um dos meus [enganos] favoritos é a ideia de o comportamento ser “aprendido vs inato” ou qualquer outra versão “estímulos-natureza” disso. A primeira pergunta que geralmente me fazem quando eu falo sobre o comportamento, é se ele é “genético” ou não, o que é uma interpretação errada, pois TODAS as características, o tempo todo, são o resultado de uma contribuição vinda dos genes e outra do ambiente. Apenas as diferenças entre as características, e não as características em si, podem ser genéticas ou aprendidas – como o caso de você ter dois gêmeos idênticos criados em ambientes diferentes que fazem algo diferente (como falar idiomas diferentes) – esta diferença é aprendida. Mas falar francês ou italiano ou qualquer outra língua não é algo apenas aprendido, pois, obviamente, uma pessoa precisa de um certo plano de fundo genético para simplesmente ser capaz de falar.
5. Natural
O Biólogo Sintético Terry Johnson está realmente cansado das pessoas não entenderem o significado desta palavra:
“Natural” é uma palavra que tem sido usada em muitos contextos, com tantos significados diferentes que se tornou quase impossível de analisar. Seu uso mais básico, para distinguir fenômenos que existem apenas por causa da humanidade de fenômenos que não precisam dela para existir, presume que os humanos são, de alguma forma, separados da natureza, que nossos trabalhos são não-naturais quando comparados com, digamos, o de castores ou abelhas.
Quando se trata de comida “natural”, o termo é ainda mais escorregadio. Ele tem significados diferentes em países diferentes, e nos EUA, a FDA (US Food and Drug Administration) desistiu de dar uma definição significativa à comida natural (em grande parte em favor de outro termo nebuloso, “orgânico”). No Canadá, eu poderia comprar milho como “natural”, desde que não tenham sido a ele adicionadas ou removidas várias coisas antes da venda, porém o milho é o resultado de milhares de anos de seleção pelos humanos, de uma planta que não existiria sem nossa intervenção.
6. Gene
Johnson tem uma preocupação ainda maior com a forma como a palavra “gene” é usada:
Levou dois dias para 25 cientistas chegarem a: “uma região localizável da sequência genômica, correspondente a uma unidade de herança, que é associada a regiões reguladoras, transcritas e/ou outras regiões de sequências funcionais”. Isso significa que um gene é uma pequeno pedaço de DNA para o qual podemos apontar e dizer, “isso faz alguma coisa ou regula a produção de alguma coisa”. A definição, dessa forma, é bem flexível; não faz muito tempo desde que pensávamos que a maior parte do nosso DNA não servia para nada. Nós a chamávamos de “junk DNA” (DNA lixo, em tradução livre), mas nós estamos descobrindo que muito daquele “lixo” tem propósitos que não eram imediatamente óbvios.
Tipicamente, a palavra “gene” é mal utilizada quando vem seguida da palavra “para”. Há dois problemas aí. Todos nós temos genes para hemoglobinas, mas nem todos nós temos anemia falciforme. Pessoas diferentes possuem versões diferentes do gene da hemoglobina, chamados alelos. Há alelos de hemoglobina que são associados a doenças de células falciformes e outros que não são. Então, um gene se refere a uma família de alelos, da qual apenas alguns poucos membros, se algum, estão associados a doenças. O gene não é mal, pode acreditar em mim, você não vai viver muito sem hemoglobina – ainda que uma determinada versão de hemoglobina que você tenha possa vir a se tornar problemática.
O que mais me preocupa é a popularização da ideia de que quando uma variação genética está relacionada a alguma coisa, isso é o “gene para” aquela coisa. Esta linguagem sugere que “este gene causa doenças do coração”, quando na realidade, o que costuma ocorrer é que “pessoas que possuem este alelo parecem sofrer uma incidência ligeiramente maior de doenças do coração, mas nós não sabemos o motivo, e talvez existam vantagens que compensem esta característica, mas que nós ainda não percebemos por não estarmos procurando por elas”.
7. Estatisticamente Significativo
O matemático Jordan Ellenberg quer ajustar nossos registros sobre esta ideia:
“Estatisticamente significativo” é uma daquelas frases que os cientistas adorariam ter a chance de voltar atrás e dar a ela outro nome. “Significativo” sugere importância, mas o teste de significância estatística, desenvolvido pelo estatístico inglês R.A. Fisher, não mede a importância ou o tamanho de um efeito, apenas se somos capazes de distingui-lo, usando nossas mais afiadas ferramentas estatísticas, de zero. “Estatisticamente perceptível” ou “Estatisticamente notável” seriam muito melhores.
8. Sobrevivência do Mais Apto
A Paleoecologista Jacquelyn Gill diz que as pessoas entendem errado alguns dos princípios básicos da teoria evolutiva:
No topo da minha lista estaria a “sobrevivência do mais apto”. Pra começar, estas não são realmente as palavras de Darwin, e segundo, as pessoas tem um conceito equivocado sobre o que “aptidão” significa. Da mesma forma, há uma grande confusão sobre a evolução em geral, incluindo a ideia persistente de que ela é progressiva e direcional (ou inclusive dirigida pelos organismos; as pessoas não compreendem a ideia de seleção natural), ou que todas as características precisam ser adaptativas (Seleção sexual existe! Mutações aleatórias também!).
Mais apto não significa mais forte nem mais inteligente. Significa apenas um organismo que está mais bem adaptado ao seu ambiente, o que pode significar qualquer coisa, de “menor” ou “mais escorregadio”, até “mais venenoso” ou “mais capaz de viver sem água por semanas”. Ainda, as criaturas nem sempre evoluem de uma maneira que podemos explicar como adaptações. Seu caminho evolutivo pode ter mais a ver com mutações aleatórias, ou características que outros membros daquela espécie acham atraentes.
9. Escalas de Tempo Geológicas
Gill, cujo trabalho é centrado em ambientes Pleistocenos, que existiram há mais de 15,000 anos, diz estar consternada pelo quão pouco as pessoas parecem entender sobre as escalas de tempo do planeta.

Uma questão com a qual eu frequentemente me deparo é a falta de entendimento público das escalas de tempo geológicas. Qualquer coisa pré-histórica é comprimida na mente das pessoas, que acham que há 20,000 anos existiam espécies drasticamente diferente das atuais (não), ou até dinossauros (não, não, não). Aquelas miniaturas de plástico de dinossauros que frequentemente incluem no mesmo pacote homens das cavernas e até mamutes não ajudam muito.
10. Orgânico
A Entomologista Gwen Pearson diz que há uma constelação de termos que “viajam juntos” com a palavra “orgânico”, como “sem produtos químicos” e “natural”. Ela está cansada de ver o quão profundamente as pessoas os interpretam errado.
Estou menos incomodada sobre a maneira como tais termos estão tecnicamente incorretos [uma vez que toda comida é orgânica, por conter carbono e etc…]. [Minha preocupação é] a maneira como eles são utilizados para dispensar ou minimizar as diferenças reais na comida e sua cadeia de produção.
Coisas podem ser naturais e “orgânicas”, mas ainda bastante perigosas
Coisas podem ser “sintéticas” e fabricadas, porém seguras, e às vezes escolhas melhores. Se você está usando insulina, há boas chances de que seja de uma bactéria GMO. E ela está salvando vidas.

http://www.universoracionalista.org/10-ideias-cientificas-que-cientistas-gostariam-que-voce-parasse-de-usar-de-forma-errada/

UISQUE




11 BENEFÍCIOS QUE O UÍSQUE FAZ À SAÚDE

O uísque (whisky na Escócia e whiskey na Irlanda e EUA) é uma das bebidas alcoólicas mais populares do mundo, graças ao seu sabor diferente e ao fato de ser a bebida que menos provoca ressaca. Acrescente-se o fato de possuir várias propriedades medicinais, e está explicada a história do seu sucesso.
Por favor, lembre-se de que uísque é bebida alcoólica. Portanto, o seu consumo deve ser de maneira responsável e moderada.
Uma breve história
Os primeiros registros dando conta da destilação de uísque datam do século 15, quando escoceses e irlandeses iniciaram o processo de fermentar grãos (principalmente cevada com malte) e destilar o resultado, chamando o produto de “Acqua Vitae” (água da vida), para utilização como medicamento.
Durante a Revolução Americana, a bebida foi usada como moeda e George Washington possuía uma destilaria em Mount Vernon. Durante a Lei Seca (1920-1933), apenas duas bebidas alcoólicas tinham permissão para consumo: vinho, por questões religiosas, e uísque, mediante prescrição médica.
Benefícios do uísque para a saúde:

1. Estimula a memória: O uísque contém antioxidantes que ajudam a melhorar a saúde do cérebro. Adicionalmente, o etanol contido no álcool estimula a circulação sanguínea, o que também contribui para a o bom funcionamento da memória.

2. Alivia o estresse: Com moderação, o uísque pode reduzir o estresse e acalmar os nervos. A combinação entre reduzir a atividade cerebral e aumentar a circulação, que fornece ao cérebro sangue oxigenado, é essencial para acalmar-se.

3. Combate o aumento de peso: Comparado com seus similares, o uísque é uma bebida alcoólica de baixa caloria, sem gordura nem colesterol. Se você está de dieta mas quer saborear um drinque, esta é sua melhor opção.

4. Reduz o risco de AVC (derrames): O uísque impede o colesterol de acumular-se no sistema cardiovascular e pode auxiliar a remover o excesso de colesterol no organismo. Também relaxa as paredes das artérias, reduzindo o risco de obstrução. Tudo isto contribui para reduzir os riscos de AVC consideravelmente.

5. Reduz o risco de câncer: O uísque possui um antioxidante chamado “ácido elágico”, uma substância que impede o DNA de entrar em contato com substâncias cancerígenas.

6. Auxilia a digestão: Durante séculos o uísque foi considerado um auxiliar da digestão e consumido após refeições pesadas. A composição do uísque e sua alta porcentagem de álcool fazem com que ele seja um inibidor do apetite.


7. Faz você viver por mais tempo: Os antioxidantes no uísque ajudam a lutar contra os radicais livres - a causa número um do envelhecimento, além de prevenirem várias doenças. Assim, o seu organismo poderá ter uma vida mais longa e saudável.

8. Pode ser consumido – moderadamente – por diabéticos: UMA dose de uísque, jamais bebida com o estômago vazio, não fará mal aos diabéticos. Há que cuidar, pois embora a bebida não contenha carboidratos, o seu alto teor alcoólico pode causar hipoglicemia (nível de açúcar no sangue inferior ao índice saudável).

9. Melhora a saúde do seu coração: Beber uísque pode, de fato, ajudar o seu coração a manter-se saudável, pois tem efeito similar ao vinho tinto. Reduz o risco de formação de coágulos e, portanto, previne a ocorrência de AVC e ataques cardíacos. Os antioxidantes do uísque também inibem a oxidação de lipoproteína de baixa densidade, um fator importante nas doenças cardíacas.

10. Melhora a saúde do cérebro: Uma pesquisa conduzida em 2003 demonstrou que, graças às qualidades antioxidantes do ácido elágico, o consumo moderado de uísque reduz o risco do Mal de Alzheimer e demência, bem como melhora as funções cognitivas. Basicamente uma dose por dia é o suficiente.

11. Previne e trata de gripes e resfriados: O uísque é conhecido por seus efeitos positivos em relação a alergias e resfriados. É um eficaz xarope para aquela tosse provocada por uma “coceira na garganta”. O álcool ajuda a matar bactérias na garganta. Melhores resultados são obtidos ao se adicionar um pouco de uísque a uma xícara com água quente e suco de limão.


Fonte: organicfacts. net

GOTA D'ÁGUA



SE A ÁGUA É UMA MISTURA DE DOIS GASES, POR QUE É LÍQUIDA?




Porque a ligação molecular entre o oxigênio e o hidrogênio é muito forte. Ambos os gases têm capacidades diferentes para atrair elétrons. O oxigênio atrai um número maior dessas partículas e fica com carga negativa, enquanto o hidrogênio cede elétrons e fica com carga positiva. Como cargas opostas se atraem, as moléculas se unem, formando o líquido. A passagem do estado gasoso para o líquido ocorre porque o estado físico de qualquer substância depende da força de atração entre suas moléculas. "Essa força é fraca para substâncias simples, ou seja, formadas por átomos do mesmo elemento. Como a água é formada por dois elementos, a força aumenta", afirma o químico Atílio Vanin, da Universidade de São Paulo (USP).

PERDÃO

ESQUECER OU PERDOAR?

O esquecimento substitui o perdão? Está bastante claro que não. O esquecimento é uma pedra que se põe sobre uma queixa, deixando-a fora das nossas cogitações e parecendo que foi alijada da nossa alma. Entretanto, tal ressentimento continua vivo, latente, subjazendo aos nossos sentimentos e pronto para voltar à tona na primeira oportunidade.
Já o perdão, nascido sincero e absoluto no âmago da alma, é uma redenção que favorece o ofensor com plenitude e, a nós, liberta do peso do passado e livra de assumir compromissos para o futuro. Sua ação tem caráter permanente, como se fosse marcado a fogo.
O esquecimento comparece ao nosso viver de forma totalmente sub-reptícia, devagar, cobrindo os acontecimentos dolorosos com seu nebuloso manto. Prescinde de esforços pessoais conscientes ou intencionais.
O perdão, por sua vez, exige atitude individual espontânea: primeiro a decisão de perdoar, o que pode ser tão natural que nem percebemos; depois retiramos do nosso coração a dose de amor necessária e esta recobrirá as dores existentes com seu bálsamo, libertando de vez a todos os envolvidos.
Como se vê, o primeiro é muito fácil e não exige nenhum esforço. É quase involuntário. Então, não se podem esperar recompensas ou mesmo qualquer satisfação pessoal, uma vez que tudo jazerá nas cinzas do esquecimento sem, contudo, apagar a brasa, pronta para reavivar ao primeiro sopro.
O perdão, por sua vez, amadurecido em dificílimo processo resultante de longo desenvolvimento pessoal — onde vislumbramos o que é o amor de que o Mestre Jesus tanto nos fala —, traz consigo a felicidade plena que só um coração puro pode conter. O perdão verdadeiro decorre de termos aprendido a “amar o próximo”, como recomendava o Cristo, cujo exemplo de amor universal deve servir de inspiração a cada um.

Que Ele nos abençoe e nos ensine a amar como Ele nos ama.


Um Velho Abade.

CASINO ELDORADO




CASINO ELDORADO


I.
Dançando como uma princesa árabe
Vestido longo que encobre e mostra muito
Piteira entre os dedos, perfumes angelicais
Musa e música de Paris.
Bela meretriz                                                                   
De tudo sabe.

II.
Dentre as mais belas é a que cabe
Nos sonhos dos senhores do algodão
Da Rainha da Borborema, o maior tema
Do casino da feira a atriz.
Bela meretriz                                                                   
De tudo sabe.

III.
Rua Boa, antes que tudo acabe
Na feira de galinhas e ervas milagrosas
Gaiolas e bancas de curandeiros
Resta a fachada da matriz.
Bela meretriz                                                                   
De nada sabe.


Hiran de Melo


(*) Casino Eldorado, situado na Rua Manoel Pereira de Araújo, antigamente mais conhecida como Rua Boa.

Filosofia Grega

As Origens da Filosofia Grega

Autor: Richard Carrier
Tradução: Iran Filho

A mais antiga civilização que poderia ser chamada de “Grega” foi o sofisticado império da Idade do Bronze de Micenas, um herdeiro da sociedade minóica do oriente próximo que a precedeu. A queda da cultura micênica em 1200 ou 1100 aC – da guerra, fome ou doença, ou alguma combinação destes – deixou uma idade das trevas que se seguiu, com duração de aproximadamente até 800 aC. Em certo sentido, algum evento como esse foi um fator crucial na aurora da filosofia ocidental, para fazer um avanço radical, um catalisador é necessário para derrubar ou cortar velhos hábitos e forçar a construção de novos. A idade das trevas Gregas permitiu uma revolução para ocorrer uma agitação que não havia acontecido em qualquer outro lugar da Terra antes. Mas numerosos outros fatores contribuíram.
A natureza do clima e geografia da Grécia desempenhou um papel na evolução da situação. Pairando à beira da fome a cada passo, a cooperação entre as comunidades e os vizinhos tornou-se uma necessidade. No entanto, o movimento em terra foi dificultado pelo terreno, e a falta de grandes vales fluviais limitando a viabilidade de projetos de irrigação monumentais, tais como as que contribuíram para a ascensão dos impérios no Egito, Índia, China e Mesopotâmia. Em vez disso, o terreno quebrado e as ilhas espalhadas levou ao desenvolvimento de pequenas comunidades independentes, compartilhando amplamente características culturais semelhantes, como a língua e a religião, e incluindo uma natureza mercantil saindo do mar e uma propensão para as pequenas explorações independentes. A Grécia também ficou em uma posição precária na parte menos fértil de vários grandes impérios, enquanto, ao mesmo tempo desfrutava de acesso a uma região altamente rica e não-proclamada no Oeste do Mediterrâneo e Mar Negro. A fim de se adaptar a este ambiente e situação, os gregos evoluiram uma cultura baseada na cooperação temperada pela competição, com dependência de comércio mais do que a agricultura de grampos. Em última análise, devido à dissolução da economia no comando micênico, a oportunidade surgiu, eventualmente, para os habitantes não proclamados dos territórios relativamente pobres e difíceis da Grécia e do Mar Egeu para perseguir livremente a recuperação econômica numa base individual.
Nos séculos 8 e 7 aC houve um aumento da prosperidade. Isso se deveu em parte a uma população crescente e na melhoria da agricultura, mas talvez facilitado pelas oportunidades de comércio relativamente baratos e rápidos criadas por viagens marítimas por uma vasta área – para o transporte terrestre era mais caro, enquanto o transporte fluvial era mais limitado e mais facilmente monopolizado. Esta prosperidade levou muitas dessas comunidades a estabelecerem colônias no estrangeiro, para aumentar o comércio e aliviar o excesso de população, e como na expansão para o oeste americano, este resultou em um maior nivelamento da riqueza e oportunidade do que nunca havia acontecido. Por exemplo, era típico para os sem-terra se juntarem para colonizar expedições a fim de repartir lotes iguais, e toda a experiência apoiada em uma forma simples de livre concorrência de mercado e oportunidades abundantes para o sucesso mercantil.
Em certo sentido, colônias se tornaram um risco corporativo primitivo, e em termos modernos uma “classe média” estava crescendo, uma classe ainda acima da maioria da riqueza e da situação, mas substancialmente menor do que a classe alta – o suficiente para ser praticamente excluídos em um primeiro momento – e crescendo a cada ano. Esta “classe média” não pode ser definida tanto por uma consciência de si mesmo, mas por uma situação econômica semelhante e valores compartilhados: seus membros eram um pouco ricos, proprietários de sua próprias terras e conseguiam um lucro suficiente para o comércio, mas ainda dependiam da diligência e da indústria continuarem a fim de manter a sua segurança. Por sua vez, gerou uma forte ética de trabalho e uma crença na lealdade de vizinhança, franqueza e frugalidade, como encontramos em ‘Trabalhos e Dias de Hesíodo’. Este permaneceu em contraste com a classe alta, que eram ricos o suficiente para que eles não tenham que trabalhar além da gestão das suas propriedades e das empresas, e tinham uma tendência a pensar em termos de superioridade social e privilégio de família, os valores de uma aristocracia, ou em contraste com a classe mais baixa, ainda que a grande maioria, que foram escravizados ou sem-terra ou sobreviventes de outra forma, e um pouco dependente da estabilidade de um governo que eles tiveram pouco tempo ou riqueza para influenciar. Embora a classe média nunca houvesse alcançado as proporções que testemunha-se na América moderna ou muitas outras nações modernas, foi, sem dúvida, maior e mais influente na Grécia do que em qualquer outra cultura antes.
Este crescimento e expansão trouxe aos gregos um conflito com outras culturas civilizadas, especialmente os fenícios, mas também os egípcios e os assírios e muitos outros. Contatos mesmo distantes foram tão longe a Babilônia quanto a Índia. A necessidade de buscar uma identidade comum e senso de comunidade contra esses concorrentes estrangeiras atraiu os gregos para se encontrar mais em comum uns com os outros. A sensação de ser um “Grego” Desenvolvido, mesmo na ausência de um estado unificado grego, e até mesmo ao lado de uma mentalidade competitiva internamente que manteve as várias “cidades-estados” em desacordo ou até mesmo em guerra.
Ao mesmo tempo, os comerciantes prósperos e independentes pequenos e agricultores de médio-porte exigiram mais poder no estado, e fizeram-no mais cedo do que qualquer coisa, como uma monarquia poderia ressurgir das cinzas do passado. A aristocracia rural não fora excluída da nova prosperidade e o individualismo que estava surgindo na Grécia neste momento, e eles foram inspirados para consolidar contra esses intrusos, não apoiando reis (exceto em Esparta e Macedônia), mas por unir e compartilhar o controle do governo, de fato dividindo suas funções, a descentralização da autoridade, e, de forma limitada, mas ainda exclusiva, permitindo que as massas tenham uma parcela maior de participação em debates políticos.
A autoridade real central que se estende a partir do centro de um palácio, que tipificava Micenas, foi substituído por um governo de vários funcionários, entre os quais as funções governamentais e, assim, o poder foi dividido. Além disso, estes escritórios foram realizados para prazos curtos – a aristocracia as compartilha entre si, muitas vezes em um tipo de rotação. E, em vez de centrar em um palácio real, o novo sistema foi centrado na praça pública, a ágora, que teve uma função antiga como a área onde as pessoas foram marciais a tropas para a guerra, mas que tinha tomado em muitos outros deveres-públicos – como um mercado, e como um centro de debates políticos e processos judiciais.
Guerras Gregas:
Vários outros fatores serviram para fazer pender a balança para esta nova e inexperiente direção, um dos quais era uma inovação militar fortuita. O desenvolvimento da guerra “hoplita” deu uma vantagem militar tremenda para qualquer estado que poderia explorá-la. Alguns argumentos plausíveis, juntamente com evidências arqueológicas, credita o desenvolvimento ao tirano Pheidon, que a usou para reunir a classe média de Argos contra conquistadores espartanos, trazendo uma brutal e uma inesperada derrota em Hysiae em 669 aC. Depois disso, os espartanos rapidamente adotaram e dominaram o sistema de si mesmos, e outras cidades-estados foram rápidas em seguir o exemplo – tal vantagem militar não poderia ser inexplorada, e as oportunidades que elas ofereciam para a classe média em ascensão (para adquirir um poder significativo no estado) garantiu seu interesse.
Em essência, o sistema hoplite envolveu a combinação de exclusividades gregas pesados (e caros) armamentos – uma grande lança e escudo, peitoral pesado, placa posterior, capacete, braços e grevas – com o método Assírio antiga do combate em formação disciplinada. Lutando em formações de malha estreita com escudos de bloqueio, usado como uma parede sobre a qual dá a facada no inimigo, toda a linha em movimento e as manobras em uníssono, foram tão potentes como um desenvolvimento do tanque seria no início do século 20. Mas é necessário disciplina, treino, relativamente soldados bem dispostos. Isso significava que ele estava limitado a estados com uma classe média grande o suficiente para ser em campo como um exército, uma vez que só foram eles que tanto podiam e iriam equipar e treinar-se nos braços caros, e manter seus equipamentos durante a sua vida. Seus superiores econômicos podem, e muitas vezes fazem participar neste processo, mas eles tendem a gastar sua riqueza em vez de cavalos, uma melhor opção no ataque e recuo. Além disso, foi em grande parte da classe média que estava ansiosa para passar os anos de treinamento, e compartilhar os vínculos necessários de lealdade mútua unidade, para fazer o trabalho de formação hoplita altamente disciplinada. Os ricos eram geralmente muito poucos para se tornarem uma legião eficaz por conta própria.
Identidade Grega:
A ruptura com o divino sistema da realeza do período micênico permitiu que os gregos afirmassem uma distinção cultural, uma identidade única separada das outras, grupos concorrentes como os sírios, lídios, persas, egípcios e fenícios (coletivamente referidos aqui como “asiáticos” ), e também em vigor com o seu próprio passado esquecido. E esta se esforçando para marcar-se como diferente, auxiliada por vários outros fatores descritos acima, levou vários contrastes a serem enfatizados. Embora esses recursos todos tivessem suas próprias causas distintas, a busca grega para uma identidade cultural resultou nesses recursos sendo enfatizados, comemorados, e fortalecidos.
Os gregos viam essas distinções de um modo particular: os asiáticos deveriam ter reis divinos e seus escravos, mas os gregos deveriam ser livres e iguais; A Política asiática centrada nos comandos inquestionáveis ​​do rei, mas a política grega centrada no debate público no mercado; Cosmovisões asiáticas tendem a justificar um direito divino do rei para governar e foram aplicadas a partir de cima, terminando e suprimindo todos os argumentos, mas visões de mundo gregas tendiam a justificar a igualdade, a individualidade e a ideia da comunidade, e elas não foram aplicadas por qualquer autoridade, mas as pessoas , que foram em grande parte livres para variar e diferirem, produzindo argumentos abertos; Cosmovisões asiáticas tendia para hierarquia (mesmo panteão grego, mais velho do que o novo fenômeno cultural grego, manteve ecos desta), mas visões de mundo gregas tendiam para noções de uma divisão de poderes, e, portanto, equilíbrio, simetria, a igualdade de elementos.
O efeito desta sobre a cultura intelectual é bastante fácil de ver. Se as crenças asiáticas apelaram aos deuses através do rei, crenças gregas tiveram que apelar para a ordem natural através de observação individual, e se as crenças asiáticas apelaram a tradição, as crenças gregas tiveram que apelar para justificação de provas e de princípios da razão, pois não havia mais nenhuma autoridade centralizada entre os gregos, que eram inundados de muitas reivindicações concorrentes. Estas distinções, é claro, são apenas idealizações. A verdade muitas vezes é que se afastaram esses ideais em prática, mas eles eram reais o suficiente para enviar a cultura grega em um caminho peculiar.
Tudo isso foi catalisado por outros desenvolvimentos culturais, como a colonização. O Individualismo e a competição, nos conceitos de comércio e de terra firme, permaneceu em contraste com o sistema asiático onde aristocratas e o rei controlavam e regulavam todo o comércio e propriedade de quase toda a terra. Como Hesíodo descreve em Trabalhos e Dias (25-6), o ideal grego era um mundo de concorrência livre e aberta e competição, e este ideal fosse refletida na popularidade dos jogos Helênicos distintivos (como os Jogos Olímpicos originais), poesia e concursos de teatro, e até mesmo debates políticos e rivalidade, que foram mais frequentemente aceitos como normais e benéficos em vez de rebeldes ou catastróficos. Isto levou à aparente contradição de Panhelenismo, uma unidade auto-reconhecida da identidade cultural grega, sendo encontrada lado a lado com a rivalidade muitas vezes violenta e independência política. Em certo sentido, essa noção de individualismo e de concorrência só puderam realmente prosperar em conjunto com alguma noção de igualdade e liberdade, assim que estes ideais tornaram-se apoiados mutuamente nas mentes e ações dos gregos. Isto, também tornou-se um importante contribuinte para a mentalidade grega distinta.
Escrita Grega:
Havia um outro desenvolvimento tecnológico essencial jogado neste ‘pote de mistura’, que foi ‘geleificado e espalhado’. Estes foram desenvolvimentos mais eficazes ainda: o alfabeto. A Invenção de vogais, a um desenvolvimento único adicionado pelos gregos para o que era o outro sábio o silabário emprestado dos Fenícios, permitiu sua linguagem ser escrita e compreendida sem especialização. No passado, toda a escrita era muito difícil de ler. Qualquer uma série de símbolos (geralmente representando sílabas inteiras) poderiam representar um número de palavras possíveis, bem como o número de símbolos foi também grande. O resultado foi que a escrita só poderia ser facilmente lida por peritos e especialistas. Contabilistas não teriam um tempo fácil de ler o que escreveram engenheiros, e vice-versa. Dominar a habilidade de ler em muitos campos levou tempo e, portanto, riqueza, que poderia ter sido gasto é um aprendizado mais amplo. Mas com o sistema grego, um pequeno conjunto de símbolos simples, cada um com Geralmente um e somente um som, tornou possível para qualquer pessoa alfabetizada para ler qualquer coisa com relativa facilidade.
Isto permitiu uma cultura letrada se espalhar universalmente entre as classes mais ricas, e um grande número deles muito mais provavelmente poderiam ler inscrições simples e textos Claramente escritos. Embora a leitura de livros ou documentos requeria tempo ainda para ter alguma habilidade na leitura de texto manuscrito, e escrita em si era tão difícil como sempre, o mais básico do alfabeto grego poderia ser relativamente fácil de aprender. E isso foi crucial para a ascensão da cultura grega, especialmente nos campos da ciência e da filosofia, mas também na poesia e prosa – além que desde já o conhecimento pode ser lido e amplamente partilhado por toda uma classe inteira, e muitas vezes – Particularmente historico. No entanto, a cultura oral não estava morta. Em vez disso, foi facilitada pela capacidade de ler textos escritos em voz alta, exigindo menos tempo e experiência de memorização e permitindo assim que os considere tornar mais comum. Este foi equivalente em importância para a contribuição que a imprensa teve sobre o desenvolvimento da ciência e do conhecimento durante o Renascimento, embora o grau de o efeito não era tão grande. E embora os meios para a disseminação do conhecimento fossem avançados pelo alfabeto, esta vantagem não foi sempre tão habilmente explorada como poderia ter sido. Mas sobre isto, os livros mantiveram-se extremamente caros, já que tinham que ser copiados à mão sobre o material (papiro) Isso era muito difícil passar por aqui. No entanto, era difícil não ver alguém comprando algum.
Desde que o conhecimento de vários campos poderiam agora ser compartilhados amplamente desta forma, pelo menos entre aqueles que tiveram o tempo e a inclinação para explorá-los, filósofos poderiam desenvolver um conhecimento mais amplo, com diversas áreas do conhecimento, e ler e debater ideias uns dos outros, mesmo quando separados pela distância ou tempo. Os primeiros filósofos ainda não tinham em mãos um grande número de livros, uma vez que o novo meio foi utilizado pela primeira vez para a divulgação da mitologia ou folclore tradicional, mas os primeiros filósofos usaram este novo meio para desafiar Estas tradições. Uma vez impresso, seus desafios eram muito mais difíceis para as gerações posteriores de esquecer ou ignorar.
Os primeiros filósofos também podem ser contrastados com os homens equivalentes em outras culturas. Em civilizações asiáticas tais pensadores eram geralmente empregados pela aristocracia para educar seus filhos da forma tradicional, ou para manter sacerdócios em religiões ortodoxas. Eles não foram encorajados a pensar por si próprios (mesmo quando eles o fizeram), e eles não eram intelectualmente independentes. Geralmente, como os proprietários de terras livres da Grécia eram. Não havia nenhuma maneira de punir um filósofo por criticar Homero, nenhum rei ou igreja para ameaçar ou influência cética. E enquanto as culturas asiáticas prosperavam por aferrar-se a tradições e reforçando-as, os gregos tinham prosperado na experimentação e variação, mas perderam suas tradições na Idade das Trevas grega, e, em seguida, foi definitivamente transformada por inúmeros outros desenvolvimentos radicais, pesquisados ​​anteriormente, que demandava alguma nova resposta. Forçados em um sentido de começar de novo, para ajustar, agora livremente a divergir e debater, foi o que aconteceu: bem-educados, ricos, no lazer e na liberdade, no nexo de uma dúzia de culturas diferentes para desenhar ideias de contraste, ou consigo mesmo, os gregos encontraram-se em uma posição talvez nunca tenha conhecida pela humanidade antes de seu tempo, e raramente conhecida desde então.
Sociedade Grega:
Nesse meio tempo, como os valores aristocráticos e da classe média na lealdade para com o Estado e outras normas morais foram pressionadas mais e mais, para trazer ordem e direção, e para proteger seus interesses, surgiu uma cultura contrária lírica, uma explosão de uma marca provocante e popular da música, um pouco parecida com as marcas cultura do rock-and-roll na idade moderna. As pessoas começaram a questionar éticas, normas, mitos, lendas e ideais. Isso criou uma necessidade de intelectuais para substituir e criticar os mitos e as normas com qualquer outra coisa que poderia ser justificada por si próprio, defendida contra aqueles que iriam atacá-lo. Como não havia nenhuma autoridade política eficaz para obrigar a população a aceitar uma ortodoxia, seguia-se que a persuasão – e, portanto, um apelo ao que pode ser comumente observado e entrado em acordo, um apelo à lógica e fatos empíricos – tinha que ser a base de qualquer nova reivindicação à autoridade intelectual.
Entretanto, com uma política dominante do debate público, o discurso se tornou uma ferramenta crucial. Foi o veículo de autoridade. Bem-dominado, pode ser mais fácil e eficaz do que a força. E aqueles que iriam influenciar a sociedade não podiam invocar para a oscilação de um único rei ou aristocrata, mas teria de apelar para um grupo muitas vezes divergente e amplamente competitivo. Assim, retórica e lógica se transformaram em artes a serem dominadas, e este por sua vez deu origem a sérias questões de verdade e fato. Considerando que, em outras civilizações isso pode ser verificado a partir ‘do topo’ por declarações autoritárias daqueles que controlavam todo o conhecimento real no estado – e que tinham instituições e recursos em lugar de usar a força de forma eficaz para garantir que ela permanecesse assim – na Grécia o conhecimento tinha de se tornar público: o que era uma vez um palácio tornou-se um teatro de canções épicas e peças abertas a todas as pessoas; homens altamente letrados, independente de Interesses de terras privadas para si próprio, enquanto iam através de muitas repartições públicas dando-lhes uma ampla experiência e interesse além das estreitas especialidades que dominavam os sistemas no palácio, frequentemente voltavam à vida privada. Esta posição foi retomada também na escrita e publicação das leis. A informação foi tornando-se pública, não mais a prerrogativa privada de um rei ou aristocracia ou casta sacerdotal.
A ascensão da classe média e do pensamento democrático e valores, combinado com uma democratização do conhecimento e da investigação e a consequente necessidade da lógica, da ciência e do debate, levou ao amanhecer do empirismo e a origem da filosofia e da ciência.