quinta-feira, 29 de maio de 2014

SAIA JUSTA


É ESTA A IMAGEM DO BRASIL PELO MUNDO?

 Dra. Portuguesa escreve para Maitê Proença

 Antes de ler a carta da Dra. Mafalda Carvalho, Professora Doutora da Universidade de Coimbra, endereçada à Maitê Proença, algumas observações sobre as razões da missivista:

 1) Maitê Proença disse no programa "Saia Justa" (NET- canal 41 ) umas gracinhas sobre a inteligência dos portugueses. Fez comentários descabidos sobre a História de Portugal, sobre tradições portuguesas que ela desconhece, sobre o estuário do Rio Tejo, reduziu Sintra a uma vilazinha, criticou e ridicularizou o atendimento a seu PC pelo pessoal do hotel onde estava hospedada... e por aí afora.

 2) O programa passa em Portugal e causou um grande mal estar lá na "terrinha". Quando foi execrada pelos portugueses, no seu pedido de desculpas ainda disse que o povo Português não tem senso de humor. Que foi "apenas" uma brincadeirinha.

 3) É o que dá quando a pessoa fala sem conhecimento de causa. Esta professora portuguesa além de escrever muito bem,

 acabou com Maitê Proença e de quebra, com os nossos representantes em Brasília, protagonistas de um vasto anedotário.

 4) Leia até o fim, pois a postura da Professora é excelente e nós.. temos que ficar caladinhos...

 5) É isso que dá: alguém despreparado emitir conceitos sobre assuntos que não domina, com apoio dos alienados das redes de TV Brasileiras, que se consideram o máximo em cultura...

 6) E temos que engolir calados e com humildade o desabafo dessa senhora portuguesa, generalizando e nivelando todos os brasileiros. Mesmo porque ela não diz nenhuma inverdade.

 7) A que ponto chegamos! Não temos mais nem o direito de nos indignar. Pobre Brasil! É o declínio moral de uma Nação.

 CARTA-RESPOSTA DE UMA PROFESSORA E DOUTORA PORTUGUESA PARA MAITÉ PROENÇA

 Exma. Senhora.

 Foi com indignação que vi a ‘peça cómica’ que fez em Portugal e passou no programa Saia Justa em que participa. Não que me espante que o tenha feito – está à altura da imagem que há muito tenho de si, pelo que me tem sido dado ver pelos seus desempenhos – mas sim pelo facto da TV Globo ter permitido que tal ignorância fosse para o ar.

 Só para que possa, se conseguir, ficar um pouco mais esclarecida: A ‘vilazinha’ de Sintra é património da Humanidade, classificada pela UNESCO e unanimemente reconhecida como uma das mais belas e bem preservadas cidades históricas do mundo;

Em Portugal, onde existem pessoas que olham para o mouse do seu computador como se de uma capivara se tratasse, foi onde foi inventado o serviço pré-pago de telefones móveis (os celulares) – não existia nenhum no mundo que sequer se aproximasse e foi também o que inventou o sistema de passagem nas portagens (pedágios, se preferir), sem ter que parar – quando passar por alguma, sem ter que ficar na fila, lembre-se que deve isso aos portugueses.

 É um dos países do Mundo com maior taxa de penetração de computadores e serviços de internet em ambiente doméstico. É o único país do mundo onde TODAS as crianças que frequentam a escola têm acesso directo a um computador (no próprio estabelecimento de ensino) – e em Portugal TODAS as crianças vão à escola... Muitas delas até têm um computador próprio, para seu uso exclusivo, oferecido ou parcialmente financiado pelo Ministério da Educação – já ouviu falar do Magalhães? É natural que não... mas saiba que é uma criação nossa, que está a ser adquirida por outros países. Recomendo-o vivamente – é muito simples e adequado para quem tem poucos conhecimentos de informática.

 Somos tão inovadores em matéria de utilização de tecnologia informática e web nas escolas, que o nosso caso foi recomendado por especialistas americanos, como exemplo a seguir, a Barack Obama, que é só o Presidente dos Estados Unidos – ao Sr. Lula da Silva tal não seria oportuno, porque ele considera que a Escola não é determinante no sucesso das pessoas (e, no Brasil , a julgar pelo próprio, tem toda a razão).

 A internet à velocidade de 1 Mega, em Portugal há muito que é considerada obsoleta – eu percebo que não entenda porquê, porque no Brasil é hoje anunciada como o grande factor diferenciador a transmissão por cabo que já não nos interessa. Já estamos noutra – estamos entre os países do mundo com a rede de fibra óptica mais desenvolvida. E nesse contexto 1 Mega é mesmo uma brincadeira.

 O ditador a que se refere – o Salazar – governou, infelizmente, ‘mais de 20 anos’, mas para a próxima, para ser mais precisa, diga que foram 48 (INFELIZMENTE, é mais do dobro de 20). Ainda assim, e apesar do muito dano que nos causou a sua governação, nós, portugueses, conseguimos em 35 anos reduzir praticamente a ZERO a taxa de analfabetos e baixar para cifras irrisórias o nível de mortalidade infantil e de mulheres no parto onde estamos entre os melhores do mundo.

 Criar uma rede viária que é das mais avançadas do mundo – em Portugal, sem exceder os limites de velocidade e sem correr risco de vida, fazemos 300 km em duas horas e meia (daria tanto jeito que no Brasil também fosse assim!).

 Melhorar muito o nível de vida das pessoas, promovendo salários e condições de trabalho condignos. Temos ainda muito para fazer nesta matéria, mas já não temos pessoas fechadas em elevadores, cuja função é apenas carregar no botão do andar pretendido – cada um de nós sabe como fazê-lo e aproveitamos as pessoas para trabalhos mais estimulantes e úteis; também já não temos trabalhadores agrícolas em regime de escravatura – cada pessoa aqui tem um salário, não trabalha a troco de um prato de comida.

 Colocar-nos na vanguarda mundial das energias renováveis, menos poluentes, mais preservadoras do planeta; enquanto uns continuam a escavar petróleo, nós estamos a instalar o maior parque de energia eólica do mundo (é a energia produzida a partir do vento).

 Poderia também explicar-lhe quem foi Camões, Fernando Pessoa, etc., cujos túmulos viu no Mosteiro dos Jerónimos, mas eles merecem muito mais.

 Ah!, já agora, deixe-me dizer-lhe também que num ponto estou muito de acordo consigo: temos muito pouco sentido de humor. É verdade. Não acharíamos graça nenhuma se tivéssemos deputados a receber mesada para votarem num certo sentido, não nos divertiria muito se encontrassem dirigentes políticos com dinheiro na cueca, não nos faria rir ter senadores a construir palácios megalómanos à conta de sobre-facturação do Estado, não encontramos piada quando os políticos favorecem familiares e usam o seu poder em benefício próprio. Ficaríamos, pelo contrário, tão furiosos, que os colocaríamos na cadeia. Veja só – quanta falta de humor. Mas, pelo contrário, fazem-me rir as sessões plenárias do senado brasileiro. Aqui em Portugal, e estou certa que em toda a Europa, tal daria um excelente programa de humor.

 Que estranho, não é?

Para terminar só uma sugestão: deixe o humor para quem no Brasil o sabe fazer com competência (e há humoristas muito bons no Brasil)... Como alternativa, não sei o que lhe sugerir, porque ainda não a vi fazer nada que verdadeiramente me indicasse talento... Peço desculpa por não poder contribuir.

 

Mafalda Carvalho - Professora Doutora da Universidade de Coimbra

 

 

 

terça-feira, 13 de maio de 2014

FRACASSO TRIPLO


FRACASSO TRIPLO

 

Gen. Clovis Purper Bandeira

 

Uma pequena empresa fracassa com muita facilidade, em geral por deficiência do empreendedor, despreparado para a função.

Tomemos, por exemplo, uma pequena loja de artigos baratos. Pelo pequeno preço da mercadoria, o movimento é grande, mas a quantidade de vendas necessária para enfrentar as despesas também é grande.

            O proprietário deve, também, resistir a duas tentações: servir-se do dinheiro do caixa (afinal, é seu) sem controle e admitir funcionários que o dispensem de trabalhar pessoalmente. Há, ainda, a oportunidade de empregar parentes sem necessidade. Muitos deles nem irão trabalhar, aparecerão apenas na data do pagamento.

            Em pouco tempo, as mercadorias sumirão das prateleiras, juntamente com o dinheiro do caixa. Não sendo possível repor o estoque, temos a falência do negócio, que pode ser atribuída a três “i”: ignorância, incompetência e imprevidência do empresário.

Já no caso de uma grande empresa, o problema é diferente. O número de empregados é muito grande, há chefias intermediárias entre proprietário e funcionários executantes das operações, além de estrutura organizacional mais complexa. Os departamentos recebem metas a atingir, há delegação de competência, pode-se recorrer a consultorias e especialistas, os conselhos e os acionistas estão atentos, a legislação e a burocracia exigem uma série de medidas acauteladoras para impedir a má gestão.

            Consideremos o caso de uma grande petroleira, com acionistas e operações em vários lugares do mundo. Já foi dito que o melhor negócio do mundo é uma petroleira bem administrada. O segundo, uma petroleira mal administrada.

            Alguns erros, porém, devem ser evitados, como no caso da pequena empresa – o proprietário não pode considerar como seu o patrimônio da empresa, não pode transformá-la em cabide de empregos, tem que ter humildade para cercar-se de bons técnicos nas diversas áreas funcionais da empresa e para ouvir suas recomendações.

            Necessita, ainda, acompanhar as flutuações do mercado e manter-se tecnologicamente atualizado.

A corrupção é uma tentação constante, tendo em vista os altíssimos valores envolvidos no negócio, seu longo tempo de maturação e a cobiça de fornecedores, funcionários e clientes.

            No caso de uma petroleira estatal, como a Petrobras, há uma grande tentação de repartir cargos e funções entre companheiros de partido e sindicalistas amigos do rei mais ou menos como podiam acontecer na pequena empresa.

            É óbvio que, como a capacidade financeira do negócio é enorme, as consequências dos desmandos podem custar a aparecer. Não obstante, a partir de certo ponto, a soma dos erros e abusos cometidos passa a ser percebida pelo mercado e a companhia passa a enfrentar problemas de crescente complexidade, ainda mais se não forem tomadas a tempo as medidas saneadoras necessárias.

            Tudo isso ocorreu com a Petrobras, acarretando deficiências e custos descabidos, que levarão muito tempo para serem resolvidos.

            As consequências são conhecidas, estão estampadas nos jornais e revistas:

 

- a produção caiu por período demasiado longo;

            - o preço dos combustíveis produzidos não sofre as atualizações necessárias, para fazer frente aos custos; assim, a inflação é mantida artificialmente baixa, mas a companhia passa a funcionar com grandes prejuízos, cobertos por endividamento – suas dívidas cresceram quatro vezes em pouco tempo, atingindo o patamar de maior dívida entre todas as empresas do mundo, de qualquer área de atuação;

            - o organograma da companhia foi inchado com diretorias e departamentos desnecessários, para acomodar políticos e sindicalistas amigos;

            - a direção geral foi entregue a políticos sem nenhuma experiência no ramo, e sem humildade para aconselhar-se com os funcionários que conhecem o assunto;

            - negócios de alto risco, com baixa expectativa de sucesso, foram empreendidos, como a compra e construção de refinarias altamente deficitárias, no Brasil e no exterior;

            - a corrupção tornou-se endêmica, com o funcionamento, a todo vapor, de uma rede de propinodutos e empresas fantasmas que abastecem regiamente as contas dos “consultores” e de partidos políticos interessados, principalmente a máfia do PT, que se transformou, de vestal da transparência, na maior máquina de crimes, inclusive financeiros, da história do país;

            - os desvios, comissões, percentagens, “taxas de sucesso” etc. atingem bilhões de reais, subindo a uma escala nunca antes atingida em terras tupiniquins;

            - denúncias e processos sobre o assunto são considerados perseguição política por parte das “zelites” que não se conformam com a chegada dos operários ao poder (que operários?), como se a chegada de quem quer que seja ao poder justificasse falcatruas e roubos astronômicos, lesando o patrimônio público em nome de quê, mesmo?

            Uma empresa do tamanho da Petrobras não quebra, mas para tudo há um limite: seu valor de mercado já caiu para 25% do que era há quatro ou cinco anos atrás.         

            A nível nacional, não é menor o escândalo.

Todas as licitações, projetos e compras da máquina governamental resultam em assaltos aos cofres públicos, com prejuízos bilionários que, de tão comuns, não causam mais a revolta que deveriam.

            Todos pagamos o preço, poucos se locupletam. Senão, vejamos:

            - as contas nacionais estão deficitárias;

- os políticos mercadejam seus votos, defendendo os interesses dos grandes negociantes que financiaram suas campanhas eleitorais e que continuam a lhes oferecer benesses, jatinhos, viagens internacionais, mansões etc.

- nossa pauta de exportações concentra-se em meia dúzia de “commodities” sem valor agregado, indo produzir no exterior o enriquecimento que deixam de realizar aqui;

            - a inflação dispara, puxada pelas despesas governamentais descontroladas e pelo crédito abundante com que o partido no poder vem comprando os votos dos “bolsistas”, empurrando para um futuro já bem próximo o momento de pagar a conta dessa farra creditícia;

            -os impostos não param de subir;

- há mais de vinte mil cargos de confiança na administração pública, livremente indicados pelos políticos (nos EUA, uma economia oito vezes maior, são menos de mil);

            - a taxa de desemprego é manipulada, como todas as declarações mentirosas do poder;

            - a “bolsa esmola” sustenta 14 milhões de famílias, cuja segunda geração já é bolsista (nenhum deles é considerado desempregado); isso equivale à compra de 40 milhões de votos pelo PT, segundo conta do criminoso José Dirceu;

            - a indústria nacional patina em taxas de crescimento próximas do zero ou negativas;

            - os serviços públicos, saúde, educação, segurança, transporte, são um vexame que sacrifica diariamente a população e, no caso da saúde e da educação, compromete o futuro das novas gerações e do país.

Que podemos fazer para começar a reverter esse quadro negativo?

            Usar nosso voto para tirar do poder e do acesso fácil aos cofres públicos essa quadrilha de bandidos que domina o país e o explora como se fosse uma lojinha de produtos de R$ 1,99 quebrada, cuja gestora faliu e que, como prêmio, ganhou dos eleitores iludidos ou vendidos o acesso ao Conselho da Petrobras e ao Tesouro Nacional.

            Além de tudo isso, deixa para seu sucessor uma herança maldita, pois o mesmo terá que tomar, com urgência, medidas altamente impopulares para sanear a economia nacional. No mínimo, terá que aumentar consideravelmente o preço dos combustíveis, para permitir algum fôlego à exausta Petrobras, a par de aumentar as tarifas de eletricidade, artificialmente baixas para comprar votos. O resultado imediato será um salto na inflação, queda na produção e no consumo e aumento do desemprego.

Espero que, na hora de colocar seu voto na urna, os brasileiros lesados, principalmente os que compraram ações da Petrobras com seu Fundo de Garantia por Tempo de Serviço, convencidos pela propaganda governamental de que estariam fazendo o grande negócio de suas vidas, lembrem-se do golpe de que foram vítimas e usem sua arma, o voto, para começar a mudar essa vergonhosa roubalheira oficial.

            E preste atenção: votar em branco ou anular seu voto, como forma de protesto, é um tiro no pé. Se metade dos votos nulos ou em branco, na última eleição presidencial, tivesse sido dada à oposição, a história seria outra e o Brasil, livre da corruptocracia marxista-leninista-maoista-trotskista-castrista-chavista-lulodilmista-gramcista-socialista que o empobrece e saqueia, estaria em condições muito mais favoráveis.

MANIFESTO DA MAÇONARIA


Manifesto da Maçonaria

 

 LOJA MAÇÔNICA ACÁCIA DAS NEVES Nº 22 ORIENTE DE SÃO JOAQUIM-SC

 FILIADA AO G.O.S.C

 

 ESTA MENSAGEM DEVE SER DIVULGADA PARA TODOS OS BRASILEIROS LIVRES E DE BONS COSTUMES, E TAMBÉM, A TODOS OS PROFANOS, POIS, É CLARA E VERDADEIRA.

 

                Vivemos um dos momentos mais difíceis de nossa história.

O povo está sendo mantido na ignorância e sustentado por um esquema que alimenta com migalhas a miséria gerada por essa mesma ignorância.

A tirania mudou sua face. Já não encontramos os tiranos do passado que com sua brutalidade aniquilavam as cabeças pensantes, cortando o pescoço. Os tiranos de hoje saqueiam a Pátria e degolam as cabeças de outra forma. A tirania se mostra pela corrupção que impera em todos os níveis.

Encontramos mais viva do que nunca as palavras do Imperador Romano Vespasiano que na construção do Grande Coliseu disse: “DAI PÃO E CIRCO PARA O POVO”. Esse grande circo acontece todos os dias diante de nossos olhos, especialmente sob a influência da televisão, que dá ao povo essa fartura de “pão” e de “circo”. Quando pensamos que a fartura acaba, surgem mais opções.

Agora vemos a Pátria sendo saqueada para a construção de monumentais estádios de futebol, atualmente chamados de arenas, nos moldes do que era o Coliseu, uma arena. Enquanto isso os hospitais estão falidos, arruinados, caindo aos pedaços.

Brasileiros morrem nas filas e nos corredores desses hospitais; já outros filhos da Pátria morrem pelas mãos de bandidos inescrupulosos que se sentem impunes diante de um Estado inoperante, ineficiente e absolutamente corrompido. Saúde não existe, educação não há, segurança, muito menos.

Porém, a construção dos “circos” continua! Mas o pão e o circo também vêm dos “Big Brothers” das “Fazendas”, das novelas que de tudo mostram, menos verdadeiros valores e virtudes pessoais. Quanto mais circo, mais pão ao povo. E o mais triste é que o povo, mantido na ignorância, é disso que mais gosta.

Nas tardes, manhãs e noites, não faltam essas opções de “lazer”. O Coliseu está entre nós.

O circo está entre nós.

 

                Já o pão, esse vem do bolsa isto, do bolsa aquilo, mantendo o povo dependente do esquema subtraindo-lhe a dignidade e a capacidade de conquistar melhores condições de vida com base em suas qualidades, em seus méritos, em suas virtudes. Agora, o circo se arma em torno do absurdo que se coloca à população de que o problema de saúde é culpa dos médicos. Iludem e enganam o povo, pois fazem cair no esquecimento o fato de que o problema de saúde no Brasil é estrutural, pois o cidadão peregrina sem encontrar um lugar digno, nem mesmo para morrer.

Então, absurdamente, em desrespeito aos filhos da Pátria, são capazes de abrir as portas para profissionais estrangeiros, alguns poucos não cubanos. Os tiranos têm a audácia de repassar

 R$ 40.000.000,00 mensais que são sangrados dos cofres públicos para sustentar um outro governo falido e também tirano, o cubano; um dinheiro sem controle e sem fiscalização.

 Os pobres profissionais que de lá vêm, não têm culpa. É um povo sem liberdade, sem direito de expressão, escravo da tirania. Esses médicos recebem migalhas daquele governo.

 Mal conseguem sustentar a si e a seus familiares.

 

                Os R$ 40.000.000,00 que serão mensalmente enviados para Cuba solucionariam o problema de inúmeros pequenos hospitais pelo interior deste País. Mas não é a isto que ele servirá.

Nós estamos a financiar um trabalho explorado, escravizado, de profissionais que não têm asseguradas as mínimas condições de dignidade de pessoa humana, porque simplesmente não são homens livres.

E nós, brasileiros, devemos nos envergonhar de tudo isto, porque estamos sendo responsáveis e coniventes por sustentar todo esse esquema, todos esses vícios, comportando-nos de maneira absolutamente inerte. Esses governantes, que tanto criticam o trabalho escravo, também não esclarecem à população o fato de um médico brasileiro receber o mísero valor de R$ 2,00 por uma consulta pelo SUS.

Do valor global anual que recebem, ainda é descontado o Imposto de Renda, através de uma escorchante tributação sobre o serviço prestado, que pode chegar ao percentual de 27,5%.

Em atitude oposta, remuneram aqueles que não são filhos da Pátria, os estrangeiros, com o valor de R$ 10.000,00 mensais por profissional, cabos eleitorais desses governantes.

Profissionais da saúde no Brasil, servidores públicos de carreira, à beira da aposentadoria, com dedicação de uma vida inteira, receberão quando da aposentadoria metade do valor pago ao estrangeiro.

Não podemos aceitar a armação desse circo,

 em cujo picadeiro o povo brasileiro é o palhaço !

A Maçonaria foi a grande responsável por movimentos históricos e por gritos de liberdade em defesa da dignidade do homem. Foi por Maçons que se deu o grito de Independência do Brasil, da Proclamação da República, da Abolição da Escravatura. Foi por Maçons que se deu o brado da Revolução Farroupilha.

E o que está fazendo a Maçonaria de hoje ao ver o circo armado, com a distribuição de um pão arruinado pelo vício que sustenta essa miséria intelectual? Não podemos ficar calados e inertes!

A Maçonaria, guardiã da liberdade, da igualdade e da fraternidade, valores que devem imperar entre todos os povos, precisa reagir, precisa revitalizar seu grito, seu brado para a libertação do povo. Esse é o nosso dever, pois do contrário não passaremos de semente estéril, jogada na terra apenas para apodrecer e não para germinar.

A Loja Maçônica Acácia das Neves incita a todos os Irmãos: para que desencadeemos um movimento de mudança, de inconformismo, fazendo ecoar de forma organizada, a todas as Lojas e os Maçons desta Pátria, o nosso dever de cumprir e fazer cumprir a nossa missão de levantar Templos à virtude e de cavar masmorras aos vícios!

 

 Fraternalmente,

 

 Alaor Francisco Tissot

 Grão-Mestre – GOSC

 

PARA A MAÇONARIA VIR A PÚBLICO COM UM MANIFESTO DESTE, SINAL QUE A COISA VAI

FICAR PRETA.

domingo, 11 de maio de 2014

NUNCA LI NADA IGUAL SOBRE O LULA


NUNCA LI NADA IGUAL CONTRA O EX-PRESIDENTE

 
REPASSO, MAIS UMA VEZ E PEÇO QUE FAÇAM O MESMO. NÃO PODEMOS PERMITIR, SEM RESISTÊNCIA, QUE A MENTIRA CONTINUE DANDO AS CARTAS ENTRE NÓS. OJBR

Carta de Gilberto Geraldo Garbi paraLula.


Gilberto Geraldo Garbi foi um dos alunos classificados a seu tempo como UM DOS MELHORES ALUNOS DE MATEMÁTICA que já haviam adentrado o ITA.
Depois de graduado, desenvolveu carreira na TELEPAR, onde chegou a Diretor Técnico e Diretor Presidente, sendo depois Presidente da TELEBRAS.

A CAMINHO DOS 99,9999995%
( Gilberto Geraldo Garbi )

Há poucos dias, a imprensa anunciou amplamente que, segundo as últimas pesquisas de opinião, Lula bateu de novo seus recordes anteriores de popularidade e chegou a 84% de avaliação positiva. É, realmente, algo "nunca antes visto nesse país" e eu fiquei me perguntando o que poderemos esperar das próximas consultas populares.

Lembro-me de que quando Lula chegou aos 70% achei que ele jamais bateria Hitler, a quem, em seu auge, a cultíssima Alemanha chegara a conceder 82% de aprovação.
Mas eu estava enganado: nosso operário-presidente já deixou para trás o psicopata de bigodinho e hoje só deve estar perdendo para Fidel Castro e para aquele tiranete caricato da Coreia do Norte, cujo nome jamais me interessei em guardar. Mas Lula tem uma vantagem sobre os dois ditadores: aqui as pesquisas refletem verdadeiramente o que o povo pensa, enquanto em Cuba e na Coreia do Norte as pesquisas de opinião lembram o que se dizia dos plebiscitos portugueses durante a ditadura lusitana: SIM, Salazar fica; NÃO, Salazar não sai; brancos e nulos sendo contados a favor do governo.

Portanto, a popularidade de Lula ainda "tem espaço" para crescer, para empregar essa expressão surrada e pedante, mas adorada pelos economistas. E faltam apenas cerca de 16% para que Lula possa, com suas habituais presunção e imodéstia, anunciar ao mundo que obteve a unanimidade dos brasileiros em torno de seu nome, superando até Jesus Cristo ou outras celebridades menores que jamais conseguiram livrar-se de alguma oposição...

Sim, faltam apenas 16% mas eu tenho uma péssima notícia a dar a seu hipertrofiado ego: pode tirar o cavalinho da chuva, cumpanhero, porque de 99,9999995% você não passa.

Como você não é muito chegado em Aritmética, explico melhor: o Brasil tem 200.000.000 de habitantes, um dos quais sou eu. Represento, portanto, 1 em 200.000.000, ou seja, 0,0000005% enquanto os demais brasileiros totalizam os restantes 99,9999995%. Esses, talvez, você possa conquistar, em todo ou em parte. Mas meus humildes 0,0000005% você jamais terá porque não há força neste ou em outros mundos, nem todo o dinheiro com que você tem comprado votos e apoios nos aterros sanitários da política brasileira, não há, repito, força capaz de mudar minha convicção de que você foi o pior dentre todos os presidentes que tive a infelicidade de ver comandando o Brasil em meus 65 anos de vida.

E minha convicção fundamenta-se em um fato simples: desde minha adolescência, quando comecei a me dar conta das desgraças brasileiras e a identificar suas causas, convenci-me de que na raiz de tudo está a mentalidade dominante no Brasil, essa mentalidade...

dos que valorizam a esperteza e o sucesso a qualquer custo;
dos que detestam o trabalho e o estudo;
dos que buscam o acesso ao patrimônio público para proveito pessoal;
dos que almejam os cabides de emprego e os cargos fantasmas;
dos que criam infindáveis dinastias nepotistas nos órgãos públicos;
dos que desprezam a justiça desde que a injustiça lhes seja vantajosa;
dos que só reclamam dos privilégios por não estar incluídos entre os privilegiados;
dos que enriquecem através dos negócios sujos com o Estado;
dos que vendem seus votos por uma camiseta, um sanduíche ou, como agora, uma bolsa família;
dos que são incapazes de discernir, comover-se e indignar-se diante de infâmias.


Pense a maioria o que quiser, diga a maioria o que disser, não mudarei minha convicção de que este País só deixará de ser o que é - uma terra onde as riquezas produzidas pelo suor da parte honesta e trabalhadora é saqueada pelos parasitas do Estado e pelos ladrões privados eternamente impunes - quando a mentalidade da população e de seus representantes for profundamente mudada.
Mudada pela educação, pela perseverança, pela punição aos maus, pela recompensa aos bons, pelo exemplo dos governantes.
E você Lula, teve uma oportunidade única de dar início à mudança dessa mentalidade.
Você teve a oportunidade de tornar-se nossa tão esperada âncora moral, esta sim, nunca antes vista nesse País.
Mas não, você preferiu o caminho mais fácil e batido das práticas populistas e coronelistas de sempre, da compra de tudo e de todos.
Infelizmente para o Brasil você estava certo: para que se esforçar, escorado apenas em princípios de decência, se muito mais rápido e eficiente é comprar o que for necessário, nessa terra onde quase tudo está à venda?

Eu não o considero inteligente, no nobre sentido da palavra, porque uma pessoa verdadeiramente inteligente, depois de chegar aonde você chegou, partindo de onde você partiu, não chafurdaria nesse lamaçal em que você e sua malta alegremente surfam. Mas reconheço em você uma esperteza excepcional: nunca antes nesse País um presidente explorou tão bem, em proveito próprio e de seu bando, as piores qualidades da massa brasileira e de seus representantes.
Esse é seu legado maior: o de haver escancarado a lúgubre realidade de que o Brasil continua o mesmo que Darwin encontrou quando passou por essas plagas em 1832 e anotou em seu diário: "Aqui todos são subornáveis".

Você destruiu as ilusões de quem achava que havíamos evoluído em nossa mentalidade e matou as esperanças dos que ainda acreditavam poder ver um Brasil decente antes de morrer.

Você não inventou a corrupção brasileira, mas fez dela um maquiavélico instrumento de poder.
Você é o sonho de consumo da banda podre desse País, o exemplo que os funcionários corruptos do Brasil sempre esperaram para poder dar, sem temores, plena vazão a seus instintos.

Você faz da mentira e da demagogia seu principal veículo de comunicação com a massa.
A propósito, o que é que você sente, todos os dias, ao olhar-se no espelho e lembrar-se do que diz nos palanques?
Você sente orgulho em subestimar a inteligência da maioria e ver que vale a pena?

Você mentiu quando disse haver recebido como herança maldita a política econômica de seu antecessor.
Você mentiu ao dizer que não sabia do Mensalão
Mentiu quando disse que seu filho enriqueceu através do trabalho
Mentiu sobre os milhões que a Ong 13, de sua filha, recebeu sem prestar contas
Mentiu ao afastar Dirceu, Palocci, Gushiken e outros cumpanheros pegos em flagrante
Mente quando, para cada platéia, fala coisas diferentes, escolhidas sob medida para agradá-las
Mentiu, mente e mentirá em qualquer situação que lhe convenha.

Você não moveu uma palha, em seis anos de presidência, para modificar as leis odiosas que protegem criminosos de todos os tipos neste País sedento de Justiça e encharcado pelas lágrimas dos familiares de tantas vítimas.
Jamais sua base no Congresso preocupou-se em fechar ao menos as mais gritantes brechas legais pelas quais os criminosos endinheirados conseguem sempre permanecer impunes, rindo-se de todos nós.
Ao contrário, o Supremo, onde você tem grande influência, por haver indicado um bom número de Ministros, acaba de julgar que mesmo os condenados em segunda instância podem permanecer em liberdade, até que todas as apelações, recursos e embargos sejam julgados, o que, no Brasil, leva décadas.
Isso significa, em poucas palavras, que os criminosos com dinheiro suficiente para pagar os famosos e caros criminalistas brasileiros podem dormir sossegados, porque jamais irão para a cadeia.
Estivesse o Supremo julgando algo que interessasse a seu grupo ou a suas inclinações ideológicas, certamente você teria se empenhado de corpo e alma.
Aliás, Lula, você nunca teve ideais, apenas ambições.
Você jamais foi inspirado por qualquer anseio de Justiça. Todas as suas ações, ao longo da vida, foram motivadas por rancores, invejas, sede pessoal de poder e irrefreável necessidade de ser adorado e ter seu ego adulado.

Você tem dividido a nação, jogando regiões contra regiões, classes contra classes e raças contra raças, para tirar proveito das desavenças que fomenta.
Aliás, se você estivesse realmente interessado, em dar aos pobres, negros e outros excluídos as mesmas oportunidades que têm os filhos dos ricos, teria se empenhado a fundo na melhoria da saúde e do ensino públicos.
Mas você, no íntimo, despreza o ensino, a educação e a cultura, porque conseguiu tudo o que queria, mesmo sendo inculto e vulgar. Além disso, melhorar a educação toma um tempo enorme e dá muito trabalho, não é mesmo?

A Imprensa faz-lhe pouca oposição porque você a calou, manipulando as verbas publicitárias, pressionando-a economicamente e perseguindo jornalistas.

Você pode desdenhar tudo aquilo que aqui foi dito, como desdenha a todos que não o bajulem.
Afinal, se você não é o maior estadista do planeta, se seu governo não é maravilhoso, como explicar tamanha popularidade?
É fácil: políticos, sindicatos, imprensa, ONGs, movimentos sociais, funcionários públicos, miseráveis, você comprou com dinheiro, bolsas, cotas, cargos e medidas demagógicas.
Muita gente que trabalha, mas desconhece o que se passa nas entranhas de seu governo, satisfez-se com o pouco mais de dinheiro que passou a ganhar, em consequência do modesto crescimento econômico que foi plantado anteriormente.

É esse, em síntese, o triste retrato do Brasil de hoje... E, como se diz na França, "l´argent n´est tout que dans les siècles où les hommes ne sont rien".

Gilberto Geraldo Garbi
Se concorda repasse...( já somos pelo menos mais dois..)
Se discorda, delete (e boa sorte)...
Essa corrente vai longe...


_._,_.___

Vale a pena passear por estes sites abaixo

I M P U N I D A D E! Vergonha Nacional >

Gritemos agora com a pena para evitar ter que lutar amanhã pela liberdade pois nada justifica a prática sistemática de crimes para banalizar as INSTITUIÇÕES.
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sábado, 3 de maio de 2014

SERTANEJO


TRES DE MAIO

 DIA DO SERTANEJO

O dia do sertanejo é comemorado hoje, dia três de maio e o do nordestino dia 8 de outubro. Quase que se confundem os predicados.

Sertanejo tem em todo interior do Brasil. Significado: do Sertão, que habita o Sertão, rústico, agreste, rude – Em cada região este sertanejo tem um nome diferente, ora se enaltecendo e ora menosprezando como, por exemplo: caipira, matuto, jeca, roceiro, casca-grossa, beiradeiro, brocoió, caboclo tabaréu e ai vai de mato adentro mudando de nome e de valor.

Quando se fala de Sertão. Fala-se, segundo o dicionário de Aurélio o seguinte: “Sertão – Região agreste, distante das povoações ou das terras cultivadas, longe do litoral, interior pouco povoado, zona pouco povoada do interior do Brasil, em especial do interior semiárido da parte norte-ocidental, mais seca do que a catinga, onde a criação de gado prevalece sobre a agricultura, e onde perduram tradições e costumes antigos”.

É deste sertanejo que quero comemorar este dia - e não como em muitos sites e blogs os fazem com Cantores Sertanejos, que por sinal não os aprecio – Quero festejar em nome deles e parabenizar o Euclides da Cunha, quando sabiamente dizia em seu livro Os Sertões publicado 1902, p91 Ed.Abril Cultural 1979 São Paulo, que ele era: Ante de tudo um forte  – Mas também e antes do Euclides valho-me do jornalista Manuel Benicio, - onde também festejo, - que fora contemporâneo e antes mesmo do livro os Sertões ser publicado, ele já dizia do “sertanejo do Nordeste”, em seu livro O Rei dos Jagunços publicado em 1899, sobre a Guerra de Canudos, o seguinte; - onde acho que sua descrição sobre este povo coroa maravilhosamente suas qualidades:

 “Ninguém ainda conseguiu pintar e colorir bem os costumes, a bravura, as artimanhas e o modo de guerrear destes bandidos acoitados em Canudos.

Em face do sistema de luta por eles adotado, a arte de guerra dos povos policiados é uma convenção nula e até fatal. Eles têm toda a probabilidade de ferir 100 homens, antes que um deles seja atingido por projéteis daqueles. Munidos e conhecedores atualmente do alcance das armas modernas, visão de longe e acampamento ou grupo de soldados embolados, perdendo raras vezes o alvo. E mais, escopeteiam com perícia de caçador traquejado, dormindo na pontaria o olho esquerdo, enquanto o direito, como os das aves de rapina, alcança ao longe. Criados nestes sertões estéreis, a talo de macambira, miolo de coroa-de- frade, a batata-de-umbu, frutas de catinga, mel, e nos tempos de seca a beber água das tabocas, taquaras, bambus e gravatás, tornam-se monteses como os maracajás, ágeis, lépidos e velozes como tejus.

Conhecem todas as bibocas, todas as veredas das caças e das criações, os altos, as planícies, as moitas, os descampados, os antros e as cristas penhascosas das serranias, onde os bodes fazem ginástica e os urubutingas aninham os filhotes brancos.

Pelo nascer do sol, que é a sua bússola, metem-se por dentro das catingas e carrasqueiros com o intuito de dormir a 12 léguas e mais adiante. E o sol, ao se pôr, os vê chegar ao objetivo. Têm o faro dos tatus, a vista das acauãs e o ouvido sempre alerta, semelhante aos dos habitantes primitivos dos sertões florestais. Ameaçados de todos os perigos, já não os tremem e encaram a morte com o frio absoluto da indiferença. Vivendo em tal meio, adaptam-se a passar sem comer dias inteiros e por isto todos têm a secura corporal das múmias e a insensibilidade de pele de anta.

Os tipos de jagunços, em geral negros e mestiços fulos, são, devido a à existência de privações e constantes riscos por que passam, como que mumificados, dando a lembrar a figura esquálida de um feiticeiros selvagem ou de um iogue bramânico.

Conhecem pelo rastro se foi uma vaca ou um boi que veio beber na curva do rio; distinguem as pegadas dos parentes e amigos e outras, dias depois, se o tempo não apaga-las do solo”.

“... Eis aí como um homem rude, ignorante, pelo traquejo da existência quase selvagem que leva nestes sertões, tira de um fato fútil e insignificante, que passaria despercebido a qualquer outro, uma sucessão de deduções fiéis, transportando o fato a uma realidade que a lógica do civilizado nunca alcançaria”.

 

Extraído do livro O Rei dos Jagunços. P230. Ed. Do Senado Federal. Brasília 2013.

 

Transcrevo abaixo mais um texto, descrevendo os sertanejos do Nordeste, que achei conveniente, vindo de uma pessoa nascida fora da nossa região:

 

 

O nordestino é, antes de tudo, um forte.

 

No livro "Os Sertões", Euclides da Cunha disse que "O sertanejo é, antes de tudo, um forte". A mesma frase ainda se repete sempre que o assunto abordado é o Nordeste e seu povo. Por esta razão, sempre que se resolve exaltar o Nordeste e sua gente, usamos a famosa frase de Euclides da Cunha da seguinte maneira: "O nordestino, é antes de tudo, um forte". Não importa se a palavra que destaca a frase é "sertanejo" ou "nordestino", ambas no seu contexto exaltam a força e a bravura desse povo, seja ele do sertão ou não. Mesmo não sendo nordestino, sou um profundo admirador desse glorioso povo. Morei por razões profissionais por quatro anos no nordeste. Nesse período em que vivi na Bahia, aprendi que o nordestino tem um encanto especial. Ele consegue transformar a dor em esperança, a tristeza em fé e a fome em força. É da força desse povo que enxergamos a pujança das grandes cidades. É do calo de suas mãos que o progresso ganha contorno e presença nelas. Por mais que a distância faça aumentar a saudade de seus familiares em suas terras natais, nunca deixa de sorrir e acreditar num futuro melhor. Que os amigos de outras regiões do Brasil ao lerem essa publicação não se sintam menosprezados, por favor. O Brasil no seu todo tem a mesma importância. Apenas faço essa justa homenagem ao bravo, sofrido, porém, feliz povo nordestino, por entender que essa é uma boa forma de demonstrar todo o meu carinho por eles. Nada mais que isso.

por Paulo Cesar PC às 00:56 

 

 
GM. HENRIQUES - Historiador Positivista e da Direita.