quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Indioinfanticídio



Brasil – Índios, Infanticídio e os Antropólogos da morte.

Indioinfanticídio

Nossos índios são tão brasileiros quanto qualquer um de nós. Qual o motivo então de mantê-los isolados da civilização? Preservar a cultura integralmente? A qual custo?
A FUNAI e diversos antropólogos da morte se recusam a falar, ignoram, ou até negam a existência da “cultura” do infanticídio nem tribos indígenas no Brasil, mas a realidade é outra. Diversas tribos ainda praticam o infanticídio e os critérios vão de crianças deficientes, ou doentes até gêmeos (considerados como sinal de maldição) e filhos de mães solteiras.
Os antropólogos da morte (pois não há outro nome que possa dar a quem defende o assassinato) e multiculturalistas defendem a prática taxando-a como “apenas um traço cultural”, algo que não devemos interferir para manter a intocabilidade da cultura indígena. Muitos até negam que seja infanticídio, dizendo que não passa de mais um costume, mas esses discursos infelizes não mudam a natureza da prática. Assassinar crianças “indesejadas” é infanticídio independente da motivação, cultura, etc.
Há alguns documentários que tratam primorosamente do assunto, um do jornalista australiano Paul Raffaele e outro da jornalista brasileira (indígena) Sandra Terena. Ambos expõem o descaso com o assunto no Brasil; a omissão da própria FUNAI e das autoridades em contraste com iniciativas privadas de cidadãos preocupados e conscientes. Como de costume, o Estado não resolve nada enquanto a livre iniciativa obtém avanços dos quais o Estado tenta de apoderar como se fosse ele o “grande herói”.
Até caciques fogem de suas tribos para evitar o assassinato de seus filhos, como mostra o documentário de Sandra Terena. Outro ponto muito importante desse documentário é quando a jornalista faz os seguintes questionamentos: “Há quem diga que essa prática faz parte da nossa cultura e deve ser mantida, mas desde quando uma cultura para no tempo? Por que a gente tem que continuar com uma prática que nos faz sofrer? Uma prática que nos deixa mal e que causa remorso! Vida não combina com morte! Será que para manter a nossa cultura viva, precisamos matar nossas crianças?”.
Exatamente, Sandra! É isso que desejam os antropólogos da morte e os supostos defensores do multiculturalismo. Querem que os índios mantenham seus costumes intocáveis mesmo que isso causa dor, sofrimento, infanticídio e a morte evitável de centenas de índios, pois não se pode dizer a eles que devem ferver a água antes de consumi-la, ora, isso agrediria seus costumes e cultura. Devemos deixar que a cultura pare no tempo e os índios morram de diarréia e doenças facilmente evitáveis e tratáveis, para atender aos anseios dos antropólogos da morte e aos multiculturalistas.
Uma mentalidade obscura e egoísta. A verdade é que esses idiotas úteis querem manter uma alegoria (mais uma) para contar em seu currículo e pousar de monopolistas das virtudes. “Veja só como nós não agredimos a cultura de nossos indígenas. Pobres e oprimidos, nós os deixamos isolados da civilização, morrendo de doenças já erradicadas por nós, praticando o infanticídio e na merda. Tudo para mostrarmos como somos virtuosos e defensores das minorias oprimidas pelo homem branco ocidental malvadão e capitalista”.
A necessidade de pousar como virtuoso, chamar a atenção, sentir-se um grande herói é tão grande, o narcisismo é tão descontrolado que para alimentarem o próprio ego os antropólogos da morte e os multiculturalistas são capazes de qualquer coisa. Até de defender o assassinato de crianças indefesas que não pediram para nascer, mas que tem o direito à vida. Todo ser humano tem o direito à vida e isso deve ser considerado um bem maior que qualquer cultura.
Os índios podem manter o que há de bom em suas culturas como danças, culinária, ervas medicinais e canções, por exemplo, mas porque devem ser obrigados e/ou convencidos a manterem o que há de ruim? Caramba, as culturas estão em constante transformação. Quando o homem iniciou sua jornada na Terra ele não tinha os conceitos morais e éticos de hoje, mas outros que permitiam infanticídio, assassinato indiscriminado, estupros, etc. A sociedade ocidental pode não ser perfeita, como nenhuma é, porém, graças a ela temos conceitos morais e éticos que nos inibem e até impedem de estuprar, matar, agredir, etc. Obviamente há transgressores, mas esses não devem ser encorajados (como fazem os “defensores” dos Direitos Humanos) e essa noção também veio com a transformação/evolução de nossa cultura.
Se nos damos o direito de evoluir e transformar nossa cultura, então, não podemos tirar esse mesmo direito dos índios. Ou eles devem manter a cultura intocável para nos agradarem? Não devemos sacrificar os indivíduos em nome do congelamento de uma cultura. Deixemos os índios participarem da civilização e adquirirem conceitos que nos são preciosos como o que nos diz que o infanticídio é monstruoso. Os deixemos aprender com a civilização práticas que lhe serão úteis como ferver a água antes de consumir, higiene e técnicas sanitárias que evitam doenças. Os deixemos terem acesso as mesmas conquistas que nós, principalmente na área médica, tecnológica, econômica e social.
Entendo que o Brasil não é um país modelo, longe disso, temos intervencionismo diário até nas regras que devemos adotar nas partidas de sinucas com nossos amigos e como devemos ou não gastar o nosso dinheiro. Contudo, os índios não podem ser isolados de nossa sociedade, nem mesmo sobre o ridículo pretexto de preservação da cultura indígena.
O egoísmo de alguns mantém no atraso a cultura indígena, ao invés de deixá-la evoluir e se transformar como ocorreu com todas as culturas ao longo da história, algumas sofreram alterações radicais, outras nem tanto. Podemos condenar muitas práticas e ideologias de nossa cultura e de outras como o terrorismo, comunismo, nazismo, fascismo, tratamento subumano as mulheres, gays, negros, cristão e outros grupos ao redor do mundo, etc. Mas não podemos ignorar as conquistas como a medicina moderna com seus equipamentos, procedimentos, pesquisas e medicamentos que salvam milhões de vidas anualmente, ou os avanços tecnológicos que nos permitiram a obtenção da vida moderna, na comunicação, convívio social, segurança, alimentação, etc.
Não podemos negar nossas conquistas aos índios e (para piorar) fazê-los manter suas derrotas, ou seja, tudo que os faz sofrer, adoecer, viver mal, sentir raiva, ódio e desespero, fugir e terem mortes evitáveis. Tudo para alimentar o ego e dizer que “respeitamos e defendemos nossos índios”? Onde está o respeito se lhes negamos o convívio conosco e os tratamos como incapazes que devem se manter congelados no tempo? Eles precisam de proteção é contra esses antropólogos da morte e multiculturalistas.
Isso fica claro quando um dos diversos índios do documentário de Sandra Terena diz: “Nós temos muitos índios que recebem muita influência dos antropólogos e, como tais, eles acham que os costumes são intocáveis”. Isso incluí (também) o infanticídio, o consumo de água suja sem ferver, a recusa a qualquer contato com a medicina moderna e a inexistência de práticas sanitárias.
Na sequência aparece outro índio, que teve um filho assassinado por ser gêmeo (algumas tribos matam um e outras matam os dois), e diz: “Hoje meu pensamento não é mais como o deles, os antropólogos, que já estudou a cultura do índio. Eles falam: ‘Esses índios, deixa eles viverem assim. Essa é a cultura deles’. Não é! Porque a cultura não para! Ela anda. O pensamento também anda igual ao da cultura. Por isso que hoje, a gente (índios que resistem aos tais antropólogos), estamos querendo criar essas crianças”.
Os próprios índios estão pedindo ajuda e querem a evolução de sua cultura. O próximo índio a fala diz o seguinte: “É necessário que alguém poderoso se levante e interfira nessas práticas da nossa cultura, que não são boas, que são prejudiciais para a pessoa humana”. Esse “alguém” não é um messias salvador, como gostam de pintar idiotas úteis de toda parte, mas a própria sociedade; somos nós que devemos nos levantar e dar um basta na influência desses antropólogos da morte e dos multiculturalistas e rejeitar seus discursos. Rejeitá-los e lutar contra essa corja instalada no poder, na FUNAI, em diversos órgãos, no legislativo, no executivo, no judiciário e ao nosso redor. Seja denunciando, em manifestações, nas ruas, de casa, onde for. Devemos deixar de lado a indiferença com os rumos do nosso país e ajudar nossa própria cultura a evoluir.

Por Roberto Lacerda Barricelli
Fontes:
Documentário de Sandra Terena - http://www.youtube.com/watch?v=vUGugohRnC8



INCRÍVEL




De: Joaquim Chaves <joaquimchaves@hotmail.com>
Data: 21 de fevereiro de 2014 22:09


 Fato grave e preocupante! Você ainda tem dúvidas que o comunismo está no nosso País?

Coisa de um Brasil prisioneiro do PT.....

 Lastimável.

Se não houvesse o link da Folha de São Paulo pensaria que isso era uma montagem. Mas não... Aliás, a composição da mesa já indicava que nada de bom poderia sair deste ato.
A saudação com o braço erguido e o punho cerrado que podemos ver, é a mesma que foi usada pelos mensaleiros ao se apresentarem para cumprir pena, e também por um deputado para afrontar o Presidente do STF no Congresso.
Nem nos idos de 1963 e início de 1964 lembro-me de ter visto algo tão assustador e perigoso.
Vou relatar algo inacreditável ocorrido na data de ontem (11/02/14) durante uma missão policial pelo NSD/RJ. Tonar-se fundamental a análise dos fatos por todos nós. É singular o momento que vivemos na administração pública.
Fui designado com outros dois policiais para realizarmos a segurança física da Ministra Maria do Rosário, Secretaria dos Direitos Humanos. Em que pese o fato da pessoa da ministra, ser de uma gentileza e educação muito pouco comuns nas esferas do Governo Federal, vide o temperamento irascível da atual mandatária da nação.
Ao chegar com a dignitária em uma solenidade pública na sede da OAB/RJ, fomos ao plenário onde seria realizado o ato inaugural da desapropriação da denominada "Casa da Morte" situado no município de Petrópolis, estado Rio de Janeiro. Essa residência segundo relatos de presos políticos, serviu de base de operações para agentes do DOI-CODI durante os anos 70.
Não entrarei no mérito se ocorreram torturas ou não no local citado.
Após as apresentações de praxe, foram compor a mesa de debates a citada ministra, o presidente da OAB-RJ Wadih Damous, o ex-frei Leonardo Boff, a ex-primeira dama Maria Thereza Goulart e o procurador geral do município de Petrópolis Marcus Vinicius de São Thiago.
Discursos inflamados com conotação ideológica não seriam surpreendentes, até pelo tema central do evento. Em seguida, foi anunciada a apresentação de um coral composto por adolescentes da cidade de Petrópolis. O maestro inicia com um discurso de exaltação ao guerrilheiro argentino Che Guevara e emenda com canções de cunho ideológico. Primeiro uma música lembrando a América Latina, os países libertos do "jugo imperialista" bem ao gosto dos presentes. A segunda música foi a interpretação de Cálice de autoria de Chico Buarque e Gilberto Gil. Aplausos. Ao término da segunda música, aconteceu o inacreditável. O maestro barbudo (quase um fundamentalista) pede a atenção de todos e brada em alto e bom som, com a sua voz grave, que a apresentação final seria especial. O momento mais esperado. E anuncia a INTERNACIONAL SOCIALISTA.
Surpreendido, fiquei em estado catatônico. Adolescentes da plateia e adultos levantam-se, erguem os punhos cerrados e bradam a plenos pulmões o ode à esquerda. Fiquei envergonhado.
Não foi entoado o HINO NACIONAL BRASILEIRO em um evento público, com autoridades representativas de segmentos diversos da sociedade, do judiciário e do executivo.
Por toda a sua história de luta em defesa das garantias constitucionais, a OAB não merecia ser palco de um evento direcionado para um setor sectário e que não me representa. Fico preocupado com os adolescentes envolvidos em uma atmosfera deturpada e com valores míopes. Finalizando o meu relato, o evento foi gravado por emissoras estatais e privadas. Se alguém tem dúvidas sobre a veracidade dos fatos acima, solicitem o vídeo.           

http://www1.folha.uol.com.br/poder/2014/02/1410866-coral-canta-internacional-socialista-em-ato-da-comissao-da-verdade-do-rio.shtml



terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

MÉDICO GAÚCHO





Médico corajoso. Que Deus o proteja do mal e do mau. Abrs.

Pessoal, vamos dar força à divulgação desta carta tão brilhante.



Esse e-mail tem que ser repassado, pro maior número de pessoas possíveis. É um dever cívico!!!!   Palmas,  pra esse cidadão, que ele merece!!!!


Excelentíssima Sra. Presidente da República Dilma Rousseff,
Permita-me a apresentação: na minha opinião, eu sou um medico; na tua, um “trabalhador da saúde”.
Na minha opinião, medicina é cuidar de pessoas doentes, na tua é fazer “transformação social”.
Eu penso em salvar vidas, a senhora pensa em ganhar votos. Como podemos ver, a senhora e eu, não temos muito em comum à primeira vista, mas existem na minha vida alguns fatos que a senhora desconhece. Assim como a senhora, eu já fui marxista – e dos fanáticos!
Brigava com colegas da faculdade no final dos 80 e início dos anos 90 para ver seu projeto de poder realizado. Caminhei ao lado daquele seu amigo que gosta de uma cachacinha e costuma ser fotografado com livros de cabeça para baixo. Conversei pessoalmente com o “poeta do sêmen derramado” que agora governa o Rio Grande do Sul.
Não tinha ideia correta daquilo que havia acontecido no Brasil entre 1964 e 1985. Imaginava, como a senhora quer fazer parecer até hoje, que tudo estava indo bem até que militares malvados que não tinham nada para fazer decidiram, com ajuda dos americanos, derrubar o governo brasileiro.
Eu só me dei conta, presidente, de quem Lula, a senhora e seu partido-religião representavam quando comecei a trabalhar com a gente de vocês aqui em Porto Alegre a partir de 98.
Duvido que eu estivesse mal preparado, sabe? Eu já tinha feito 6 anos de faculdade, um ano de residência em pediatria, um de medicina interna e dois de cardiologia.
Gostaria que a senhora visse em que lugar seus “cumpanheros” aqui dos pampas me colocaram para trabalhar... Imagino a senhora doente naquelas condições de segurança, higiene, espaço e administração que a ralé do PT do Rio Grande do Sul nos ofereceu.
A senhora tem ideia de como deve se sentir um médico ao ter seu estágio probatório avaliado por técnicos de enfermagem?
A senhora sabe o que é receber, depois de tudo que se estudou na vida, ordens de enfermeiras, presidente? Em nome de quê?
Em nome de um delírio chamado “democratização da gestão”? Em nome de um absurdo chamado “controle social”?
A senhora tem alguma noção de quantas pessoas eu vi morrerem depois que esse seu partido de assassinos e mensaleiros terminaram com o resto da rede hospitalar brasileira “aparelhando” a gestão dela com uma legião de analfabetos, recalcados, alcoólatras e incompetentes, que por oferecer uma parte de seu salário ao PT, passaram a dar ordens a homens e mulheres com capacidade de salvar vidas?
Mas por favor, não fique ofendida comigo, presidente, de certa forma essa carta é um agradecimento, sabe? Formado há quase 20 anos, eu nunca havia visto os médicos brasileiros tão unidos quanto agora. É mais um mérito seu e desse seu partido: promover a maior humilhação que os médicos de um país sofreram até hoje!
A senhora não tem vergonha de apelar para uma ditadura bananeira, um país que mata, tortura, prende e vigia seus próprios cidadãos, para fornecer médicos para o SEU próprio povo? A senhora é brasileira, ou não, presidente Dilma? Se não tem vergonha da medicina do seu país, tenha pelo menos do seu povo!
A senhora nasceu aqui e a primeira pessoa que lhe viu foi provavelmente um médico do Brasil. Provavelmente vai ser algum colega, intensivista como sou hoje, quem vai estar ao seu lado no último momento e mesmo assim a senhora quer chamar médicos cubanos para enganar nossa gente pobre e doente a ponto de garantir sua reeleição? Quem lhe deu esse conselho, presidente Dilma? Identifique por favor, um por um, os médicos que lhe cercam e sugeriram semelhante ideia! A senhora e eu já conhecemos alguns, não é? Vamos apresentar os demais ao Conselho Federal de Medicina, ou não?
Presidente Dilma, até bandidos e prostitutas se ofendem quando tem seu território e ganha pão ameaçados. Nós somos médicos, nós salvamos vidas e não vamos permitir que uma profissão cuja origem se perde no tempo seja levada ao fundo do poço por um partido como o da senhora com o argumento de que estamos sendo corporativistas e o Brasil está sem médicos.
Deus lhe proteja na batalha que vai enfrentar conosco, presidente. Se a senhora for ferida vai precisar ser atendida por um médico – e eu duvido muito que ele fale português.

Porto Alegre
Milton Simon Pires é médico (CREMERS 20958)
             


terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

EU TE PERGUNTO



Eu te pergunto, o que se fazer nesse caso?

COMO A MEDICINA DA DOENÇA FUNCIONA

    Por Carlos Bayma (médico)

    Aos 30 anos, você tem uma depressãozinha, uma tristeza meio persistente: prescreve-se FLUOXETINA.
    A Fluoxetina dificulta seu sono. Então, prescreve-se CLONAZEPAM, o Rivotril da vida. O Clonazepam o deixa meio bobo ao acordar e reduz sua memória. Volta ao doutor.

    Ele nota que você aumentou de peso. Aí, prescreve SIBUTRAMINA.

    A Sibutramina o faz perder uns quilinhos, mas lhe dá uma taquicardia incômoda. Novo retorno ao doutor. Além da taquicardia, ele nota que você, além da “batedeira” no coração, também está com a pressão alta. Então, prescreve-lhe LOSARTANA e ATENOLOL, este último para reduzir sua taquicardia.

    Você já está com 35 anos e toma: Fluoxetina, Clonazepam, Sibutramina, Losartana e Atenolol. E, aparentemente adequado, um “polivitamínicos” é prescrito. Como o doutor não entende nada de vitaminas e minerais manda que você compre um “Polivitamínico de A a Z” da vida, que pra muito pouca coisa serve. Mas, na mídia, Luciano Huck disse que esse é ótimo. Você acreditou, e comprou. Lamento!

    Já se vão R$ 350,00 por mês. Pode pesar no orçamento. O dinheiro a ser gasto em investimentos e lazer, escorre para o ralo da indústria farmacêutica. Você começa a ficar nervoso, preocupado e ansioso (apesar da Fluoxetina e do Clonazepam), pois as contas não batem no fim do mês. Começa a sentir dor de estômago e azia. Seu intestino fica “preso”. Vai a outro doutor. Prescrição: OMEPRAZOL + DOMPERIDONA + LAXANTE “NATURAL”.

    Os sintomas somem, mas só os sintomas, apesar da “escangalhação” que virou sua flora intestinal. Outras queixas aparecem. Dentre elas, uma é particularmente perturbadora: aos 37 anos, apenas, você não tem mais potência sexual. Além de estar “brochando” com frequência, tem pouquíssimo esperma e a libido está embaixo dos pés.

    Para o doutor da medicina da doença, isso não é problema. Até manda você escolher o remédio: SILDANAFIL, TADALAFIL, LODENAFIL ou VARDENAFIL, escolha por pim-pam-pum. Sua potência melhora, mas, como consequência, esses remédios dão uma tremenda dor de cabeça, palpitação, vermelhidão e coriza. Não há problema, o doutor aumenta a dose do ATENOLOL e passa uma NEOSALDINA para você tomar antes do sexo. Se precisar, instila um “remedinho” para seu corrimento nasal, que sobrecarrega seu coração.

    Quando tudo parecia solucionado, aos 40 anos, você percebe que seus dentes estão apodrecendo e caindo. (entre nós, é o antidepressivo). Tome grana pra gastar com o dentista. Nessa mesma época, outra constatação: sua memória está falhando bem mais que o habitual. Mais uma vez, para seu doutor, isso não é problema: GINKGO BILOBA é prescrito.

    Nos exames de rotina, sua glicose está em 110 e seu colesterol em 220. Nas costas da folha de receituário, o doutor prescreve METFORMINA + SINVASTATINA. “É para evitar Diabetes e Infarto”, diz o cuidador de sua saúde (?!).

    Aos 40 e poucos anos, você já toma: FLUOXETINA, CLONAZEPAM, LOSARTANA, ATENOLOL, POLIVITAMÍNICO de A a Z, OMEPRAZOL, DOMPERIDONA, LAXANTE “NATURAL”, SILDENAFIL, VARDENAFIL, LODENAFIL ou TADALAFIL, NEOSALDINA (ou “Neusa”, como chamam), GINKGO BILOBA, METFORMINA e SINVASTATINA (convenhamos, isso está muito longe de ser saudável!). Mil reais por mês! E sem saúde!!!

    Entretanto, você ainda continua deprimido, cansado e engordando. O doutor, de novo. Troca a Fluoxetina por DULOXETINA, um antidepressivo “mais moderno”. Após dois meses você se sente melhor (ou um pouco “menos ruim”). Porém, outro contratempo surge: o novo antidepressivo o faz urinar demoradamente e com jato fraco. Passa a ser necessário levantar duas vezes à noite para mijar. Lá se foi seu sono, seu descanso extremamente necessário para sua saúde. Mas isso é fácil para seu doutor: ele prescreve TANSULOSINA, para ajudar na micção, o ato de urinar. Você melhora, realmente, contudo... Não ejacula mais. Não sai nada!
    Vou parar por aqui. É deprimente. Isso não é medicina. Isso não é saúde.

    Essa história termina com uma situação cada vez mais comum: a DERROCADA EM BLOCO da sua saúde. Você está obeso, sem disposição, com sofrível ereção e memória e concentração deficientes. Diabético, hipertenso e com suspeita de câncer. Dentes: nem vou falar. O peso elevado arrebentou seu joelho (um doutor cogitou até colocar uma prótese). Surge na sua cabeça a ideia maluca de procurar um CIRURGIÃO BARIÁTRICO, para “reduzir seu estômago” e um PSICOTERAPEUTA para cuidar de seu juízo destrambelhado é aconselhado.

    Sem grana, triste, ansioso, deprimido, pensando em dar fim à sua minguada vida e... DOENTE, muito doente! Apesar dos “remédios” (ou por causa deles!!).

    A indústria farmacêutica? “Vai bem, obrigado!”, mais ainda com sua valiosa contribuição por anos ou décadas. E o seu doutor? “Bem, obrigado!”, graças à sua doença (ou à doença plantada passo-a-passo em sua vida).