sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014
quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014
Indioinfanticídio
Brasil – Índios, Infanticídio e os Antropólogos da
morte.
Indioinfanticídio
Nossos
índios são tão brasileiros quanto qualquer um de nós. Qual o motivo então de
mantê-los isolados da civilização? Preservar a cultura integralmente? A qual
custo?
A FUNAI e diversos
antropólogos da morte se recusam a falar, ignoram, ou até negam a existência da
“cultura” do infanticídio nem tribos indígenas no Brasil, mas a realidade é
outra. Diversas tribos ainda praticam o infanticídio e os critérios vão de
crianças deficientes, ou doentes até gêmeos (considerados como sinal de
maldição) e filhos de mães solteiras.
Os
antropólogos da morte (pois não há outro nome que possa dar a quem defende o
assassinato) e multiculturalistas defendem a prática taxando-a como “apenas um
traço cultural”, algo que não devemos interferir para manter a intocabilidade
da cultura indígena. Muitos até negam que seja infanticídio, dizendo que não
passa de mais um costume, mas esses discursos infelizes não mudam a natureza da
prática. Assassinar crianças “indesejadas” é infanticídio independente da
motivação, cultura, etc.
Há
alguns documentários que tratam primorosamente do assunto, um do jornalista
australiano Paul Raffaele e outro da jornalista brasileira (indígena) Sandra
Terena. Ambos expõem o descaso com o assunto no Brasil; a omissão da própria
FUNAI e das autoridades em contraste com iniciativas privadas de cidadãos
preocupados e conscientes. Como de costume, o Estado não resolve nada enquanto
a livre iniciativa obtém avanços dos quais o Estado tenta de apoderar como se
fosse ele o “grande herói”.
Até
caciques fogem de suas tribos para evitar o assassinato de seus filhos, como
mostra o documentário de Sandra Terena. Outro ponto muito importante desse
documentário é quando a jornalista faz os seguintes questionamentos: “Há quem
diga que essa prática faz parte da nossa cultura e deve ser mantida, mas desde
quando uma cultura para no tempo? Por que a gente tem que continuar com uma
prática que nos faz sofrer? Uma prática que nos deixa mal e que causa remorso!
Vida não combina com morte! Será que para manter a nossa cultura viva,
precisamos matar nossas crianças?”.
Exatamente,
Sandra! É isso que desejam os antropólogos da morte e os supostos defensores do
multiculturalismo. Querem que os índios mantenham seus costumes intocáveis
mesmo que isso causa dor, sofrimento, infanticídio e a morte evitável de
centenas de índios, pois não se pode dizer a eles que devem ferver a água antes
de consumi-la, ora, isso agrediria seus costumes e cultura. Devemos deixar que
a cultura pare no tempo e os índios morram de diarréia e doenças facilmente
evitáveis e tratáveis, para atender aos anseios dos antropólogos da morte e aos
multiculturalistas.
Uma
mentalidade obscura e egoísta. A verdade é que esses idiotas úteis querem
manter uma alegoria (mais uma) para contar em seu currículo e pousar de
monopolistas das virtudes. “Veja só como nós não agredimos a cultura de nossos
indígenas. Pobres e oprimidos, nós os deixamos isolados da civilização,
morrendo de doenças já erradicadas por nós, praticando o infanticídio e na
merda. Tudo para mostrarmos como somos virtuosos e defensores das minorias
oprimidas pelo homem branco ocidental malvadão e capitalista”.
A
necessidade de pousar como virtuoso, chamar a atenção, sentir-se um grande
herói é tão grande, o narcisismo é tão descontrolado que para alimentarem o
próprio ego os antropólogos da morte e os multiculturalistas são capazes de
qualquer coisa. Até de defender o assassinato de crianças indefesas que não
pediram para nascer, mas que tem o direito à vida. Todo ser humano tem o
direito à vida e isso deve ser considerado um bem maior que qualquer cultura.
Os
índios podem manter o que há de bom em suas culturas como danças, culinária,
ervas medicinais e canções, por exemplo, mas porque devem ser obrigados e/ou
convencidos a manterem o que há de ruim? Caramba, as culturas estão em
constante transformação. Quando o homem iniciou sua jornada na Terra ele não
tinha os conceitos morais e éticos de hoje, mas outros que permitiam infanticídio,
assassinato indiscriminado, estupros, etc. A sociedade ocidental pode não ser
perfeita, como nenhuma é, porém, graças a ela temos conceitos morais e éticos
que nos inibem e até impedem de estuprar, matar, agredir, etc. Obviamente há
transgressores, mas esses não devem ser encorajados (como fazem os “defensores”
dos Direitos Humanos) e essa noção também veio com a transformação/evolução de
nossa cultura.
Se
nos damos o direito de evoluir e transformar nossa cultura, então, não podemos
tirar esse mesmo direito dos índios. Ou eles devem manter a cultura intocável
para nos agradarem? Não devemos sacrificar os indivíduos em nome do
congelamento de uma cultura. Deixemos os índios participarem da civilização e
adquirirem conceitos que nos são preciosos como o que nos diz que o
infanticídio é monstruoso. Os deixemos aprender com a civilização práticas que
lhe serão úteis como ferver a água antes de consumir, higiene e técnicas
sanitárias que evitam doenças. Os deixemos terem acesso as mesmas conquistas que
nós, principalmente na área médica, tecnológica, econômica e social.
Entendo
que o Brasil não é um país modelo, longe disso, temos intervencionismo diário
até nas regras que devemos adotar nas partidas de sinucas com nossos amigos e
como devemos ou não gastar o nosso dinheiro. Contudo, os índios não podem ser
isolados de nossa sociedade, nem mesmo sobre o ridículo pretexto de preservação
da cultura indígena.
O
egoísmo de alguns mantém no atraso a cultura indígena, ao invés de deixá-la
evoluir e se transformar como ocorreu com todas as culturas ao longo da
história, algumas sofreram alterações radicais, outras nem tanto. Podemos
condenar muitas práticas e ideologias de nossa cultura e de outras como o
terrorismo, comunismo, nazismo, fascismo, tratamento subumano as mulheres,
gays, negros, cristão e outros grupos ao redor do mundo, etc. Mas não podemos
ignorar as conquistas como a medicina moderna com seus equipamentos,
procedimentos, pesquisas e medicamentos que salvam milhões de vidas anualmente,
ou os avanços tecnológicos que nos permitiram a obtenção da vida moderna, na
comunicação, convívio social, segurança, alimentação, etc.
Não
podemos negar nossas conquistas aos índios e (para piorar) fazê-los manter suas
derrotas, ou seja, tudo que os faz sofrer, adoecer, viver mal, sentir raiva,
ódio e desespero, fugir e terem mortes evitáveis. Tudo para alimentar o ego e
dizer que “respeitamos e defendemos nossos índios”? Onde está o respeito se
lhes negamos o convívio conosco e os tratamos como incapazes que devem se
manter congelados no tempo? Eles precisam de proteção é contra esses
antropólogos da morte e multiculturalistas.
Isso
fica claro quando um dos diversos índios do documentário de Sandra Terena diz:
“Nós temos muitos índios que recebem muita influência dos antropólogos e, como
tais, eles acham que os costumes são intocáveis”. Isso incluí (também) o
infanticídio, o consumo de água suja sem ferver, a recusa a qualquer contato
com a medicina moderna e a inexistência de práticas sanitárias.
Na
sequência aparece outro índio, que teve um filho assassinado por ser gêmeo
(algumas tribos matam um e outras matam os dois), e diz: “Hoje meu pensamento
não é mais como o deles, os antropólogos, que já estudou a cultura do índio.
Eles falam: ‘Esses índios, deixa eles viverem assim. Essa é a cultura deles’.
Não é! Porque a cultura não para! Ela anda. O pensamento também anda igual ao da
cultura. Por isso que hoje, a gente (índios que resistem aos tais
antropólogos), estamos querendo criar essas crianças”.
Os
próprios índios estão pedindo ajuda e querem a evolução de sua cultura. O
próximo índio a fala diz o seguinte: “É necessário que alguém poderoso se
levante e interfira nessas práticas da nossa cultura, que não são boas, que são
prejudiciais para a pessoa humana”. Esse “alguém” não é um messias salvador,
como gostam de pintar idiotas úteis de toda parte, mas a própria sociedade; somos
nós que devemos nos levantar e dar um basta na influência desses antropólogos
da morte e dos multiculturalistas e rejeitar seus discursos. Rejeitá-los e
lutar contra essa corja instalada no poder, na FUNAI, em diversos órgãos, no
legislativo, no executivo, no judiciário e ao nosso redor. Seja denunciando, em
manifestações, nas ruas, de casa, onde for. Devemos deixar de lado a
indiferença com os rumos do nosso país e ajudar nossa própria cultura a
evoluir.
Por Roberto Lacerda
Barricelli
Fontes:
Documentário de
Sandra Terena - http://www.youtube.com/watch?v=vUGugohRnC8
INCRÍVEL
De: Joaquim Chaves
<joaquimchaves@hotmail.com>
Data: 21 de fevereiro de 2014 22:09
Fato grave e preocupante! Você ainda tem
dúvidas que o comunismo está no nosso País?
Coisa de um Brasil prisioneiro do
PT.....
Lastimável.
Se não houvesse o
link da Folha de São Paulo pensaria que isso era uma montagem. Mas não...
Aliás, a composição da mesa já indicava que nada de bom poderia sair deste ato.
A saudação com o
braço erguido e o punho cerrado que podemos ver, é a mesma que foi usada pelos
mensaleiros ao se apresentarem para cumprir pena, e também por um deputado para
afrontar o Presidente do STF no Congresso.
Nem nos idos de
1963 e início de 1964 lembro-me de ter visto algo tão assustador e perigoso.
Vou relatar algo
inacreditável ocorrido na data de ontem (11/02/14) durante uma missão policial
pelo NSD/RJ. Tonar-se fundamental a análise dos fatos por todos nós. É singular
o momento que vivemos na administração pública.
Fui designado com
outros dois policiais para realizarmos a segurança física da Ministra Maria do
Rosário, Secretaria dos Direitos Humanos. Em que pese o fato da pessoa da
ministra, ser de uma gentileza e educação muito pouco comuns nas esferas do
Governo Federal, vide o temperamento irascível da atual mandatária da nação.
Ao chegar com a
dignitária em uma solenidade pública na sede da OAB/RJ, fomos ao plenário onde
seria realizado o ato inaugural da desapropriação da denominada "Casa da
Morte" situado no município de Petrópolis, estado Rio de Janeiro. Essa
residência segundo relatos de presos políticos, serviu de base de operações
para agentes do DOI-CODI durante os anos 70.
Não entrarei no
mérito se ocorreram torturas ou não no local citado.
Após as
apresentações de praxe, foram compor a mesa de debates a citada ministra, o
presidente da OAB-RJ Wadih Damous, o ex-frei Leonardo Boff, a ex-primeira dama
Maria Thereza Goulart e o procurador geral do município de Petrópolis Marcus
Vinicius de São Thiago.
Discursos
inflamados com conotação ideológica não seriam surpreendentes, até pelo tema
central do evento. Em seguida, foi anunciada a apresentação de um coral
composto por adolescentes da cidade de Petrópolis. O maestro inicia com um
discurso de exaltação ao guerrilheiro argentino Che Guevara e emenda com
canções de cunho ideológico. Primeiro uma música lembrando a América Latina, os
países libertos do "jugo imperialista" bem ao gosto dos presentes. A
segunda música foi a interpretação de Cálice de autoria de Chico Buarque e
Gilberto Gil. Aplausos. Ao término da segunda música, aconteceu o
inacreditável. O maestro barbudo (quase um fundamentalista) pede a atenção de
todos e brada em alto e bom som, com a sua voz grave, que a apresentação final
seria especial. O momento mais esperado. E anuncia a INTERNACIONAL SOCIALISTA.
Surpreendido,
fiquei em estado catatônico. Adolescentes da plateia e adultos levantam-se,
erguem os punhos cerrados e bradam a plenos pulmões o ode à esquerda. Fiquei
envergonhado.
Não foi entoado o
HINO NACIONAL BRASILEIRO em um evento público, com autoridades representativas
de segmentos diversos da sociedade, do judiciário e do executivo.
Por toda a sua
história de luta em defesa das garantias constitucionais, a OAB não merecia ser
palco de um evento direcionado para um setor sectário e que não me representa. Fico
preocupado com os adolescentes envolvidos em uma atmosfera deturpada e com
valores míopes. Finalizando o meu relato, o evento foi gravado por emissoras
estatais e privadas. Se alguém tem dúvidas sobre a veracidade dos fatos acima,
solicitem o vídeo.
http://www1.folha.uol.com.br/poder/2014/02/1410866-coral-canta-internacional-socialista-em-ato-da-comissao-da-verdade-do-rio.shtml
terça-feira, 25 de fevereiro de 2014
MÉDICO GAÚCHO
Médico corajoso. Que
Deus o proteja do mal e do mau. Abrs.
Pessoal, vamos dar
força à divulgação desta carta tão brilhante.
Esse e-mail tem que
ser repassado, pro maior número de pessoas possíveis. É um dever
cívico!!!! Palmas, pra esse cidadão, que ele merece!!!!
Excelentíssima Sra.
Presidente da República Dilma Rousseff,
Permita-me
a apresentação: na minha opinião, eu sou um medico; na tua, um “trabalhador da
saúde”.
Na minha opinião,
medicina é cuidar de pessoas doentes, na tua é fazer “transformação social”.
Eu
penso em salvar vidas, a senhora pensa em ganhar votos. Como podemos ver, a
senhora e eu, não temos muito em comum à primeira vista, mas existem na minha vida
alguns fatos que a senhora desconhece. Assim como a senhora, eu já fui marxista
– e dos fanáticos!
Brigava
com colegas da faculdade no final dos 80 e início dos anos 90 para ver seu
projeto de poder realizado. Caminhei ao lado daquele seu amigo que gosta de uma
cachacinha e costuma ser fotografado com livros de cabeça para baixo. Conversei
pessoalmente com o “poeta do sêmen derramado” que agora governa o Rio Grande do
Sul.
Não
tinha ideia correta daquilo que havia acontecido no Brasil entre 1964 e 1985.
Imaginava, como a senhora quer fazer parecer até hoje, que tudo estava indo bem
até que militares malvados que não tinham nada para fazer decidiram, com ajuda
dos americanos, derrubar o governo brasileiro.
Eu
só me dei conta, presidente, de quem Lula, a senhora e seu partido-religião
representavam quando comecei a trabalhar com a gente de vocês aqui em Porto
Alegre a partir de 98.
Duvido
que eu estivesse mal preparado, sabe? Eu já tinha feito 6 anos de faculdade, um
ano de residência em pediatria, um de medicina interna e dois de cardiologia.
Gostaria
que a senhora visse em que lugar seus “cumpanheros” aqui dos pampas me
colocaram para trabalhar... Imagino a senhora doente naquelas condições de
segurança, higiene, espaço e administração que a ralé do PT do Rio Grande do
Sul nos ofereceu.
A
senhora tem ideia de como deve se sentir um médico ao ter seu estágio
probatório avaliado por técnicos de enfermagem?
A
senhora sabe o que é receber, depois de tudo que se estudou na vida, ordens de
enfermeiras, presidente? Em nome de quê?
Em
nome de um delírio chamado “democratização da gestão”? Em nome de um absurdo
chamado “controle social”?
A
senhora tem alguma noção de quantas pessoas eu vi morrerem depois que esse seu
partido de assassinos e mensaleiros terminaram com o resto da rede hospitalar
brasileira “aparelhando” a gestão dela com uma legião de analfabetos,
recalcados, alcoólatras e incompetentes, que por oferecer uma parte de seu
salário ao PT, passaram a dar ordens a homens e mulheres com capacidade de
salvar vidas?
Mas
por favor, não fique ofendida comigo, presidente, de certa forma essa carta é
um agradecimento, sabe? Formado há quase 20 anos, eu nunca havia visto os
médicos brasileiros tão unidos quanto agora. É mais um mérito seu e desse seu
partido: promover a maior humilhação que os médicos de um país sofreram até
hoje!
A senhora não tem
vergonha de apelar para uma ditadura bananeira, um país que mata, tortura,
prende e vigia seus próprios cidadãos, para fornecer médicos para o SEU próprio
povo? A senhora é brasileira, ou não, presidente Dilma? Se não tem vergonha da
medicina do seu país, tenha pelo menos do seu povo!
A
senhora nasceu aqui e a primeira pessoa que lhe viu foi provavelmente um médico
do Brasil. Provavelmente vai ser algum colega, intensivista como sou hoje, quem
vai estar ao seu lado no último momento e mesmo assim a senhora quer chamar
médicos cubanos para enganar nossa gente pobre e doente a ponto de garantir sua
reeleição? Quem lhe deu esse conselho, presidente Dilma? Identifique por favor,
um por um, os médicos que lhe cercam e sugeriram semelhante ideia! A senhora e
eu já conhecemos alguns, não é? Vamos apresentar os demais ao Conselho Federal
de Medicina, ou não?
Presidente
Dilma, até bandidos e prostitutas se ofendem quando tem seu território e ganha
pão ameaçados. Nós somos médicos, nós salvamos vidas e não vamos permitir que
uma profissão cuja origem se perde no tempo seja levada ao fundo do poço por um
partido como o da senhora com o argumento de que estamos sendo corporativistas
e o Brasil está sem médicos.
Deus
lhe proteja na batalha que vai enfrentar conosco, presidente. Se a senhora for
ferida vai precisar ser atendida por um médico – e eu duvido muito que ele fale
português.
Porto Alegre
Milton Simon Pires é
médico (CREMERS 20958)
terça-feira, 18 de fevereiro de 2014
EU TE PERGUNTO
Eu te pergunto, o que se fazer nesse caso?
COMO A MEDICINA DA DOENÇA FUNCIONA
Por Carlos Bayma (médico)
Aos 30 anos, você tem uma
depressãozinha, uma tristeza meio persistente: prescreve-se FLUOXETINA.
A Fluoxetina dificulta seu
sono. Então, prescreve-se CLONAZEPAM, o Rivotril da vida. O Clonazepam o deixa
meio bobo ao acordar e reduz sua memória. Volta ao doutor.
Ele nota que você aumentou
de peso. Aí, prescreve SIBUTRAMINA.
A Sibutramina o faz perder
uns quilinhos, mas lhe dá uma taquicardia incômoda. Novo retorno ao doutor.
Além da taquicardia, ele nota que você, além da “batedeira” no coração, também
está com a pressão alta. Então, prescreve-lhe LOSARTANA e ATENOLOL, este último
para reduzir sua taquicardia.
Você já está com 35 anos e
toma: Fluoxetina, Clonazepam, Sibutramina, Losartana e Atenolol. E,
aparentemente adequado, um “polivitamínicos” é prescrito. Como o doutor não
entende nada de vitaminas e minerais manda que você compre um “Polivitamínico
de A a Z” da vida, que pra muito pouca coisa serve. Mas, na mídia, Luciano Huck
disse que esse é ótimo. Você acreditou, e comprou. Lamento!
Já se vão R$ 350,00 por mês.
Pode pesar no orçamento. O dinheiro a ser gasto em investimentos e lazer,
escorre para o ralo da indústria farmacêutica. Você começa a ficar nervoso,
preocupado e ansioso (apesar da Fluoxetina e do Clonazepam), pois as contas não
batem no fim do mês. Começa a sentir dor de estômago e azia. Seu intestino fica
“preso”. Vai a outro doutor. Prescrição: OMEPRAZOL + DOMPERIDONA + LAXANTE
“NATURAL”.
Os sintomas somem, mas só os
sintomas, apesar da “escangalhação” que virou sua flora intestinal. Outras
queixas aparecem. Dentre elas, uma é particularmente perturbadora: aos 37 anos,
apenas, você não tem mais potência sexual. Além de estar “brochando” com
frequência, tem pouquíssimo esperma e a libido está embaixo dos pés.
Para o doutor da medicina da
doença, isso não é problema. Até manda você escolher o remédio: SILDANAFIL,
TADALAFIL, LODENAFIL ou VARDENAFIL, escolha por pim-pam-pum. Sua potência
melhora, mas, como consequência, esses remédios dão uma tremenda dor de cabeça,
palpitação, vermelhidão e coriza. Não há problema, o doutor aumenta a dose do
ATENOLOL e passa uma NEOSALDINA para você tomar antes do sexo. Se precisar,
instila um “remedinho” para seu corrimento nasal, que sobrecarrega seu coração.
Quando tudo parecia
solucionado, aos 40 anos, você percebe que seus dentes estão apodrecendo e
caindo. (entre nós, é o antidepressivo). Tome grana pra gastar com o dentista.
Nessa mesma época, outra constatação: sua memória está falhando bem mais que o
habitual. Mais uma vez, para seu doutor, isso não é problema: GINKGO BILOBA é
prescrito.
Nos exames de rotina, sua
glicose está em 110 e seu colesterol em 220. Nas costas da folha de
receituário, o doutor prescreve METFORMINA + SINVASTATINA. “É para evitar Diabetes
e Infarto”, diz o cuidador de sua saúde (?!).
Aos 40 e poucos anos, você
já toma: FLUOXETINA, CLONAZEPAM, LOSARTANA, ATENOLOL, POLIVITAMÍNICO de A a Z,
OMEPRAZOL, DOMPERIDONA, LAXANTE “NATURAL”, SILDENAFIL, VARDENAFIL, LODENAFIL ou
TADALAFIL, NEOSALDINA (ou “Neusa”, como chamam), GINKGO BILOBA, METFORMINA e
SINVASTATINA (convenhamos, isso está muito longe de ser saudável!). Mil reais
por mês! E sem saúde!!!
Entretanto, você ainda
continua deprimido, cansado e engordando. O doutor, de novo. Troca a Fluoxetina
por DULOXETINA, um antidepressivo “mais moderno”. Após dois meses você se sente
melhor (ou um pouco “menos ruim”). Porém, outro contratempo surge: o novo
antidepressivo o faz urinar demoradamente e com jato fraco. Passa a ser
necessário levantar duas vezes à noite para mijar. Lá se foi seu sono, seu
descanso extremamente necessário para sua saúde. Mas isso é fácil para seu
doutor: ele prescreve TANSULOSINA, para ajudar na micção, o ato de urinar. Você
melhora, realmente, contudo... Não ejacula mais. Não sai nada!
Vou parar por aqui. É
deprimente. Isso não é medicina. Isso não é saúde.
Essa história termina com
uma situação cada vez mais comum: a DERROCADA EM BLOCO da sua saúde. Você está
obeso, sem disposição, com sofrível ereção e memória e concentração
deficientes. Diabético, hipertenso e com suspeita de câncer. Dentes: nem vou
falar. O peso elevado arrebentou seu joelho (um doutor cogitou até colocar uma
prótese). Surge na sua cabeça a ideia maluca de procurar um CIRURGIÃO BARIÁTRICO,
para “reduzir seu estômago” e um PSICOTERAPEUTA para cuidar de seu juízo
destrambelhado é aconselhado.
Sem grana, triste, ansioso,
deprimido, pensando em dar fim à sua minguada vida e... DOENTE, muito doente!
Apesar dos “remédios” (ou por causa deles!!).
A indústria farmacêutica?
“Vai bem, obrigado!”, mais ainda com sua valiosa contribuição por anos ou
décadas. E o seu doutor? “Bem, obrigado!”, graças à sua doença (ou à doença
plantada passo-a-passo em sua vida).
Assinar:
Postagens (Atom)